5 hábitos sustentáveis: como pequenas atitudes podem gerar impacto positivo no mundo

Em um mundo cada vez mais dinâmico, essas atitudes individuais podem parecer modestas, mas, quando somadas, geram um movimento coletivo capaz de provocar uma transformação

O ser humano, enquanto sujeito no mundo, é dotado de uma capacidade única de refletir e tomar decisões. Nesse contexto existencial, ele se depara com escolhas que podem afetar sua própria vida, a sociedade e o planeta enquanto totalidade. 

Em essência, é possível afirmar que a sustentabilidade trata-se de um convite para repensar determinados hábitos e estabelecer um compromisso com o futuro, considerando a preservação dos recursos naturais e o respeito à vida em todas as suas formas. A partir de atitudes pequenas no cotidiano compartilhado, qualquer pessoa pode contribuir de maneira significativa para a redução de impactos na natureza.

O que é ser sustentável e quais as formas de praticar esses hábitos?

Ser sustentável implica adotar atitudes e práticas que visam reduzir o impacto sobre a natureza em suas múltiplas formas. Trata-se de um modo de vida que coloca o “ser” no centro das decisões, priorizando suas necessidades reais. É um conceito fundamentado no princípio de que “menos é mais”, reconhecendo que os recursos são finitos. 

A primeira dica de hábitos saudáveis é uma regra amplamente conhecida e que possivelmente muitas pessoas ouviram falar durante o ensino fundamental e médio na escola: chama-se a regra dos 3 Rs (reduzir, reutilizar e reciclar). Reduzir o consumo, reutilizar itens e reciclar materiais é um comportamento que impacta diretamente a quantidade de resíduos descartados ao longo da vida. 

Reduzir o consumo significa contribuir menos para o esgotamento dos recursos naturais. Já a reutilização de objetos evita diretamente que itens ainda passíveis de uso cheguem em aterros sanitários. No que tange a reciclagem, possibilita a transformação de materiais, como plástico, papel e metal, em novos produtos. Essa regra pode ser utilizada em tarefas do cotidiano por qualquer pessoa. 

A segunda dica é fazer compras localmente. Em tese, ao apoiar negócios locais, há uma redução da necessidade de longas distâncias de transporte, o que, por sua vez, diminui o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes. 

A globalização, embora traga benefícios como facilidade de comunicação e troca de produtos, muitas vezes, resulta em um aumento da pegada de carbono, devido ao transporte de mercadorias por grandes distâncias.

Essa questão leva-nos à terceira dica: a indústria alimentícia é uma das principais responsáveis pela degradação ambiental, especialmente em relação ao uso de recursos naturais, desmatamento e emissão de gases de efeito estufa. Nesses casos, ao adotar estratégias alimentares mais conscientes, privilegiando alimentos locais, orgânicos e de baixo impacto ambiental, contribui-se diretamente para a preservação em curta escala. 

Esse processo também leva-nos a quarta dica: faça uso de todas as partes do alimento. De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 830 milhões de pessoas no mundo sofreram com a fome em 2022. Esse dado instiga a reflexão sobre a importância de repensar os hábitos alimentares, reconhecendo que os alimentos podem ser preparados de múltiplas formas. 

A quinta dica, nesse sentido, diz respeito às tecnologias no mundo contemporâneo. O avanço tecnológico tem proporcionado inúmeras inovações, mas também gerado um crescente problema de lixo eletrônico. 

Ao invés de descartar dispositivos eletrônicos antigos, considere a compra de usados, como um iPhone recondicionado, por exemplo. Comprar produtos recondicionados não só reduz a quantidade de resíduos eletrônicos, mas também economiza recursos naturais e energia.

No fim, embora tais hábitos pareçam pequenos comparados com a totalidade do mundo, juntos, formam um movimento coletivo de transformação. O ser humano, ao compreender sua relação  com a natureza e o impacto de suas escolhas, torna-se um agente de mudança e transformação, pelo menos é o que a história nos conta. 

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *