Uma das raças mais belas e mais importantes para a pecuária global, a raça Normando é incrível. Mesmo não sendo tão famosa como deveria ser, ela é muito importante para a alimentação humana e já existe a centenas de anos. Com sua aparência única, ela é uma das raças mais retratadas em desenhos infantis ou filmes.
Apesar de ser uma raça nativa da França, hoje ela se encontra presente em todos os países. E não é pra menos, pois a dupla aptidão do animal e suas características, são recursos importantes para a pecuária.
Quando falamos em pecuária de bovinocultura, apenas raças famosas vem à nossa mente. Porém, precisamos aumentar nosso vocabulário e admirar outras que também são importantes. Afinal, todas as raças são úteis e é necessário que saibamos valorizar até mesmo aquelas que não são tão famosas.
Pensando nisso, separamos essa matéria para contar um pouco sobre a raça Normando. Apesar de estar presente em todo o planeta, pode ser que você nunca tenha sequer ouvido falar nela. Então, continue a leitura e conheça a história da raça, sua chegada ao Brasil e suas principais características
Origem da raça Normando
Vamos começar contando o início da história da raça. Tudo começou no século 19, quando o animal foi descoberto na região conhecida por Normandia. Porém, o animal é fruto de cruzamentos naturais, entre as principais espécies leiteiras da região. Por exemplo: Auge Ronne, Cotentin e a Cauchois. Hoje em dia essas raças já estão extintas.
Essas raças cruzaram com outras, como por exemplo a Shorthorn, que no ano de 1836 seriam importadas pela Inglaterra. Por fim, uma raça francesa chamada de Alderney, seria absorvida pela Normandia.
Para acabar com a confusão, no ano de 1883 foi iniciado a criação de um livro genealógico. Os animais dessa raça são muito importantes para a França. Pois, nos anos 60, existiam algo em torno de 4,5 milhões de animais da raça Normando. Portanto, cerca de 25% do total de animais franceses eram da raça Normando.
Outro censo foi realizado no ano de 2005, mas o número de animais, mesmo tendo diminuído, ainda era grande: 2.1 milhões.
Exportações para outros países
Devido a sua excelência na produção leiteira e de carne, o animal logo começou a ser exportado. Hoje em dia, a raça está presente em todos os continentes, incluindo o Brasil. As primeiras exportações do animal ocorreram no ano de 1877.
Contudo, o animal só chegou ao Brasil no ano de 1923. Entretanto, o intuito era realizar cruzamentos industriais com os gados zebuínos. Assim sendo, foi criado um híbrido chamado de Normanzu.
Essa raça nova, fez muito sucesso em nossa pecuária. Entretanto, o país que mais possui animais dessa raça, fora da França, é nosso vizinho também. A Colômbia detém cerca de 380 mil cabeças da raça Normando.
Quais as características da raça Normando
Por fim, vamos falar sobre as principais características que essa raça possui. Em primeiro lugar, o animal possui pelos vermelhos ou malhados (cor mais famosa para a raça). Sua cabeça é na maioria das vezes da cor branca e ele possui um contorno escuro nos olhos que remete a um óculos.
Sua vida é muito longa e ele gera filhotes de forma fácil. Outro ponto positivo é que apesar do animal consumir grama em seu habitat, ele se adapta bem a mudanças. Por conta disso, ele se adaptou bem ao Brasil e se tornou excelente para os cruzamentos.
Seu leite possui boa quantidade de gordura, proteína e quantidade de produção anual. Além disso, sua carne é excelente e possui bom marmoreio.
O animal é de grande porte, pois as fêmeas chegam a ter 800 quilos e os machos 1.100 quilos.
E você, sabia de tudo isso?
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