Empregados tanto para finalidades estéticas quanto funcionais, como melhora da mastigação, podem ser utilizados por crianças e adultos, a depender de cada caso
Criados para corrigir problemas na formação dos dentes e no formato do maxilar, os aparelhos ortodônticos ou dentários já são utilizados há dezenas de anos. Eles atuam posicionando corretamente os dentes na arcada dentária, de modo a deixar a mordida com um encaixe anatomicamente adequado.
Como resultado, dentes mais alinhados e uma funcionalidade muito melhor da arcada dentária. Além do resultado estético proporcionado, favorecendo a autoestima, o paciente obtém uma mastigação muito melhor e pode até mesmo ter defeitos na fala e na respiração corrigidos. A intervenção pode ser feita em qualquer idade, e, para cada caso, há um tipo de aparelho dentário adequado.
O avanço tecnológico também tem sido determinante para tratamentos cada vez melhores e aparelhos mais modernos e sofisticados. Mas, apesar da gama variada de tipos, é através da análise clínica que é escolhido o modelo ideal. A análise inclui radiografias da boca, entre outros exames importantes.
É possível dividir os tipos de aparelhos em dois grandes grupos: removíveis e fixos. O fixo metálico é certamente o mais conhecido entre todos. Feitos em aço inoxidável, são adequados para uma série de tratamentos. Podem ser equipados com braquetes de metal ou porcelana, ligados por elásticos que prendem fios metálicos, responsáveis pelo alinhamento dos dentes.
Os principais tipos de aparelhos fixos
O aparelho fixo “puxa” os dentes até a posição correta e exige visitas frequentes ao consultório do ortodontista para realizar ajustes. Um dos benefícios é que é um dos tipos mais em conta do mercado. Por outro lado, os resultados podem demorar a aparecer, a higienização demandada é bastante grande e traz o risco de causar feridas. Também é um tratamento mais dolorido.
O tratamento costuma ser de, no mínimo, 24 meses. Crianças a partir de 6 anos já podem utilizar. Esta é, inclusive, a idade ideal para iniciar o tratamento, pois é quando erupção da dentição definitiva se inicia. É comum também que as crianças e os adolescentes optem por elásticos coloridos, para trazer um ar mais lúdico para o tratamento.
Adultos, por outro lado, preferem opções mais discretas. Neste caso, optam pelo aparelho fixo estético. A principal diferença fica por conta dos braquetes, que podem ser de porcelana ou outros materiais de cor semelhante a dos dentes. Aparelhos autoligáveis e placas invisíveis têm sido amplamente utilizados também.
Nos autoligáveis, não há trocas de elásticos, e durante todo o tempo os braquetes se mantêm ativos. O tratamento se torna mais rápido, exige menos visitas ao consultório e é menos dolorido, porém é mais caro. É bastante discreto, tal qual as placas invisíveis. Preferidas pelos adultos, tratam-se de placas alinhadoras desenhadas perfeitamente para a necessidade. Além disso, permitem a remoção para se alimentar, escovar os dentes, entre outras atividades.
A utilização dos aparelhos móveis
Já os tipos móveis são especialmente utilizados por crianças e adolescentes cuja arcada inferior seja recuada em relação à superior, corrigindo assim a mordida desalinhada. Um dos exemplos pode ser o extrabucal, que, como o nome diz, fica para fora da boca. Embora seja esteticamente exagerado, é um tratamento que substitui a necessidade de cirurgia ou extração de dentes.
São usados principalmente em crianças de 5 a 10 anos, pois exercem pressão sobre os ossos ainda propensos ao crescimento. No mais, a maioria dos aparelhos móveis é usada para contenção. Ou seja, após a fase do tratamento de correção com o aparelho fixo, para manutenção do resultado desejado.
É de extrema importância que toda correção por meio de aparelhos ortodônticos seja sugerida por um profissional formado na faculdade de odontologia. Somente ele tem a capacidade de começar um tratamento adequado com as necessidades do paciente, por isso deve ser consultado em primeira mão.