Entenda o processo para investir em um fundo previdenciário

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Modalidade é ótima opção para melhorar a aposentadoria no futuro

Quem não pretende equilibrar as finanças para conseguir poupar e ter uma boa aposentadoria no futuro? Esse é um desejo da maioria das pessoas. E cada um utiliza os melhores mecanismos que se enquadram na própria realidade. Mas, no fim das contas, uma coisa é quase unanimidade: não dá para depender apenas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Isso porque em algumas situações o valor oferecido para aposentadoria é muito menor do que o beneficiário quer ou necessita. Para se ter uma ideia, cerca de 20 milhões de aposentados recebem o mínimo, que atualmente está em R$ 1.320. Por isso, muitos preferem fazer o próprio investimento para ter um salário melhor no futuro.

De acordo com dados identificados pelo Estudo de Investidores Globais de 2020, investir em previdência é a segunda prioridade dos brasileiros no mercado financeiro. O motivo se dá por gerar uma situação econômica mais confortável. Por isso, o assunto de hoje é: fundo previdenciário.

O que é o fundo previdenciário?

De forma resumida, esta é uma aplicação financeira realizada por determinada pessoa que pretende ter retornos em longo prazo. O objetivo é sempre complementar a renda oferecida pelo INSS, que não tende a ser muito alta, como citado acima.

Um brasileiro que pretende fazer esse investimento aplica uma determinada quantia juntamente de outras pessoas. A partir daí, tem uma empresa que faz o intermédio da aplicação. Ela se torna responsável por fazer a gestão dos recursos e escolhe qual será o tipo de investimento a ser realizado.

Quando chega o grande momento da aposentadoria, cada um dos consumidores recebe o valor que disponibilizou, mais a rentabilidade gerada com a variação dos ativos da carteira. Mas é preciso entender como funcionam os tipos de aplicação e os riscos que cada um corre ao escolher determinada empresa para representá-lo.

Diferenças entre os fundos

Existem alguns ativos que podem ser comprados nos fundos de investimentos. Entre os principais, está a renda fixa. Ela é recomendada para quem tem perfil mais moderado, já que oferece menos riscos aos investidores. No entanto, ela costuma ser menos rentável. Há possibilidade de direcionar recursos para títulos públicos ou para créditos privados.

Para ter uma maior variação na carteira dos ativos, o multimercados é uma ótima opção. Isso porque há investimentos em rendas fixas e rendas variáveis. Não existe uma definição para seguir uma modalidade específica. Tudo será definido pelo gestor, que vai decidir a partir dos desenvolvimentos econômicos e das mudanças políticas de cada empresa. A classificação acontece da seguinte maneira:

  • Dinâmico – O objetivo é ter um retorno em longo prazo, independentemente da classe dos ativos. Não se compromete com nenhum tipo de investimento.
  • Balanceados – Nesse caso, uma estratégia é predeterminada. Mas há uma previsão que pode variar de acordo com as circunstâncias. Um cenário que tenta se prevenir ao máximo.
  • Macro – Os gestores utilizam como base índices econômicos que vão acompanhar o desenvolvimento em curto e médio prazo dos ativos. A partir disso, eles escolhem qual caminho deverá ser seguido.
  • Long and Short – Investimentos variáveis são os mais escolhidos, principalmente as ações. A compra e venda dos papéis acontece assim que uma oportunidade é vista para ter lucros durante a movimentação do mercado.
  • Juros e Moedas – Já nessa modalidade a ideia é ter rentabilidade a partir das taxas de juros nacionais e moedas internacionais. O detalhe é que a variação cambial tem influência direta.

É importante destacar que as ações, dentro do fundo previdenciário, não são ofertadas a pessoas físicas. Quem pretende direcionar os recursos para essa opção precisa ter, no mínimo, 67% do capital investido nessas ações.

Importância de saber o perfil

Pode parecer clichê, mas é fundamental que cada investidor tenha plena consciência sobre os objetivos que pretende alcançar, seja em curto, médio ou longo prazo. Essa clareza vai fazer com que as metas sejam mais tangíveis, além de facilitar o trabalho feito pelas instituições financeiras. Não importa quando, mas o recomendado é que as pessoas procurem iniciar o fundo previdenciário o mais cedo possível. De início, será realizado um teste comportamental que irá definir se o perfil do futuro investidor é conservador, moderado ou agressivo. Isso, aliado a uma empresa de confiança, poderá gerar bons resultados no futuro e fazer com que a aposentadoria fique ainda melhor!

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