Você já ouviu falar na abelha africana? Saiba então que ela é conhecida também como “abelha assassina”.
Sendo assim, já fica claro que trata-se de um tipo de animal perigoso, não é mesmo?
Portanto, todo cuidado é pouco quando se trata dessas abelhas e é importante se atentar ao seu redor.
Mas afinal, por que elas são tão perigosas? Abaixo você vai entender tudo sobre essas abelhas que parecem inofensivas, mas estão longe de serem! Confira!
História da abelha africanizada
O nome cientifico dessa abelha é Apis mellifera scutellata, mas ela é conhecida popularmente como abelha africana, e o seu surgimento, como próprio nome já deixa evidente, é da África, sendo ela datada dos anos 50.
Assim, se trata de uma espécie altamente agressiva, enxamedora, polinizadora e migratória.
No Brasil ela foi introduzida na região de São Paulo, especificamente em Rio Claros, voltada para a pesquisa cientifica, porém ela acabou escapando do seu cativeiro.
A partir do cruzamento com as demais raças existentes por aqui, nasceu um híbrido que passou a ser denominada como abelha africanizada.
Só para se ter uma ideia, esses pequenos animais se espalharam rapidamente por todo o Brasil.
Logo, sem formas de exterminá-las, os apicultores brasileiros se unificaram em associações com o intuito de utilizá-las para produtora de mel.
Através de novas medidas de segurança e o desenvolvimento de técnicas, se tornou possível obter uma boa produção de mel e assim se expandiu o desenvolvimento da apicultora no Brasil.
Onde elas vivem?
Como você viu acima, as abelhas africanizadas tiveram origem na América do Sul, porém elas não estão presentes apenas por aqui.
Isso porque, elas começaram a se espalhar também pela América do Norte nas décadas de 1990 e 2000.
Dessa maneira, é possível encontrá-las em vários lugares do mundo, como nos Estados Unidos e Brasil, por exemplo.
Por serem menos seletivas sobre o seu habitat, essas abelhas são capazes de construir colônias em locais úmidos, como caixas, grades, galhos de árvores e até mesmo pneus.
Como a abelha africana pode ser perigosa?
Até agora você já entendeu um pouco sobre as abelhas africanizadas, não é mesmo?
Contudo, é bem provável que você esteja se questionando agora: mas como elas podem ser tão perigosas?
Primeiro de tudo é necessário saber que elas levam o nome de “abelhas assassinas” não é à toa.
Ora, o que difere esses animais da abelha a qual você deve conhecer é que elas perseguem as pessoas quando ficam agitadas e agressivas.
Inclusive, essa perseguição é tão intensa que acontece por mais de 1 quilometro.
Além disso, em 30 segundos as abelhas africanas são capazes de injetar mais toxinas que as abelhas comuns.
Portanto, o apelido não é à toa e na década de 50, mais de 1 mil pessoas já morreram em razão da picada desses pequenos animais só no continente americano.
Outro grande ponto que gera preocupação é porque elas têm um forte instinto de autodefesa.
Dessa maneira, elas podem se sentir ameaçadas quando alguém chega a menos de 15 metros da colmeia.
Então, elas atacam e perseguem caso a vítima corra, o que faz com que elas sejam responsáveis pelo óbito de muitas pessoas e animais.
Então, a abelha africana é mortal?
Sim, a abelha africana é mortal, pois seu veneno é injetado muito rapidamente no organismo e pode ocasionar em uma reação alérgica que leva ao óbito.
Contudo, o grande perigo não é esse, como dito, elas atacam em enxame, o que resulta em um perigo muito maior para o ser humano.
Assim, a morte nem sempre tem ligação ao veneno, mas a grande quantidade de abelhas, que são muito persistentes quando se sentem ameaçadas.
Enquanto as abelhas domésticas picam se defender e educar, a africanizada mobiliza toda uma colônia inteira caso a sua colmeia sinta-se ameaçada de alguma forma.
Em razão do grande número, as abelhas africanizadas matam mamíferos e até seres humanos, principalmente crianças e idosos que não conseguem escapar.
Como identificar as abelhas africanas?
A identificação das abelhas africanas não é feita de forma fácil, pois elas são bem parecidas com as abelhas domésticas que a única forma de conseguir fazer essa distinção é fazendo a medição dos seus corpos.
Isso porque, elas são ligeiramente menores, em tons amarelos dourados com faixas escuras de marrom por todo o corpo.
Prevenção
A melhor forma de prevenção é limitar a probabilidade de elas fazerem uma colmeia próximo a você.
Sendo assim, remova entulhos, feche paredes, chaminés e todas as lacunas da tela ou calafetagem.
Caso desconfie de um ninho de abelha africana próximo a sua residência, entre em contato com o profissional licenciado de controle de pragas.
Em razão da sua natureza agressiva, é extremamente perigoso tentar lidar com elas sozinho.
Conclusão
A abelha africana não leva o nome de “assassina” à toa. Todo cuidado é pouco com esses pequenos animais, pois atacam em grande número e levam a vítima a óbito!