Segurança no trabalho: Por que conscientizar os colaboradores sobre riscos laborais?

A segurança no trabalho é uma das questões mais necessárias e urgentes para qualquer empresa ou organização. A conscientização sobre os riscos laborais é essencial para garantir um ambiente saudável e reduzir acidentes.

Neste artigo, abordaremos a importância de conscientizar os colaboradores sobre os riscos no local de serviço e como isso pode beneficiar tanto a empresa quanto os seus trabalhadores.

O que são riscos laborais?

Riscos laborais são condições ou situações que podem representar perigo ou ameaça à saúde, segurança e bem-estar dos funcionários em seus locais de trabalho. Esses perigos podem surgir de diversas formas no ambiente laboral, como:

  • Atividades desenvolvidas;
  • Equipamentos utilizados;
  • Substâncias manuseadas;
  • Interações sociais no trabalho, entre outros.

Quais são os riscos laborais?

Eles podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo:

  • Riscos Físicos – Relacionados a elementos presentes no ambiente do trabalho, como ruído excessivo, vibrações, calor, frio, radiações ionizantes e não ionizantes, entre outros;
  • Riscos Químicos – Decorrentes da exposição a substâncias químicas, tais como produtos tóxicos, corrosivos, inflamáveis, gases, poeiras ou vapores que podem causar danos à saúde;
  • Riscos Biológicos – Associados a agentes biológicos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, presentes em alguns ambientes de trabalho, como hospitais, laboratórios ou agricultura;
  • Riscos Ergonômicos – Relacionados à organização e à ergonomia dos postos de trabalho, que podem causar lesões musculoesqueléticas, como Lesão por Esforço Repetitivo e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;
  • Riscos Psicossociais – Envolvem aspectos relacionados ao ambiente social e organizacional, como carga de trabalho excessiva, pressão, assédio moral, estresse ocupacional e falta de apoio social;
  • Riscos de Acidentes – Refere-se a condições que podem causar acidentes no local de serviço, como quedas, cortes, choques elétricos, incêndios, explosões, entre outros.

O que é segurança no trabalho?

Segurança no trabalho refere-se a um conjunto de medidas, procedimentos, práticas e políticas implementadas por uma empresa ou organização para garantir um ambiente laboral seguro, saudável e livre de riscos para seus colaboradores. Algumas das principais características e elementos relacionados à esse tipo de segurança incluem:

Identificação de riscos

Consiste em identificar e avaliar os diversos riscos laborais presentes no ambiente, como riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, psicossociais e de acidentes.

Prevenção

Baseia-se na implementação de medidas preventivas para evitar ou minimizar os riscos identificados. Isso inclui a adoção de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, a manutenção correta de máquinas e equipamentos, a organização ergonômica dos postos de trabalho e o controle de exposição a substâncias perigosas.

Treinamento e conscientização

Os colaboradores devem ser devidamente treinados para lidar com situações de risco, conhecer os procedimentos de segurança, utilizar corretamente os equipamentos de proteção e agir de forma preventiva.

Cumprimento de normas e regulamentos

As empresas devem seguir as leis, normas e regulamentos relacionados à segurança e saúde no trabalho estabelecidos pelos órgãos governamentais competentes.

Promoção de uma cultura de segurança

Todos os funcionários devem ser incentivados a participar ativamente da promoção de um ambiente de seguro, reportando situações de risco e contribuindo para melhorias contínuas.

Monitoramento e avaliação contínuo

A eficácia das medidas de segurança deve ser monitorada e avaliada regularmente, permitindo ajustes e melhorias quando necessário.

Por que é importante conscientizar os colaboradores sobre riscos laborais?

Conscientizar os colaboradores sobre os riscos laborais traz benefícios tanto para os funcionários quanto para a empresa como um todo. Algumas dessas razões são: 

  • Prevenir acidentes e lesões;
  • Proteger a saúde dos colaboradores;
  • Reduzir os custos para a empresa;
  • Assegurar a conformidade com regulamentos e normas;
  • Criar uma cultura de segurança;
  • Melhorar a produtividade
  • Aumentar a confiança;
  • Prevenir doenças ocupacionais.

Agora que você já sabe a importância da conscientização sobre a segurança no trabalho, compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais trabalhadores e empresas fiquem por dentro dessas informações e se tornem mais preparados e engajados para garantir um ambiente de trabalho seguro.

Tecnologia Blockchain: Revolucionando o Mundo Digital com Segurança e Transparência

A tecnologia blockchain, que surgiu como o alicerce do Bitcoin em 2008, tem ganhado crescente atenção e aplicação em diversos setores além das criptomoedas. Seu potencial para revolucionar a maneira como as transações são realizadas e os dados são armazenados tem sido amplamente reconhecido. 

Veja neste artigo os conceitos básicos da tecnologia blockchain, suas aplicações em diferentes setores e os desafios que ela enfrenta.

O Que é a Tecnologia Blockchain?

Em sua essência, a blockchain é um registro digital de transações que é distribuído e imutável. É um tipo de livro-razão descentralizado que consiste em uma cadeia contínua de blocos de dados interligados, onde cada bloco contém um conjunto de transações. A característica mais marcante da blockchain é sua estrutura de segurança, baseada em criptografia e consenso distribuído.

Princípios Fundamentais da Blockchain:

Descentralização: Diferente dos sistemas tradicionais, onde uma entidade central controla o banco de dados, a blockchain é descentralizada. Cópias idênticas do livro-razão são mantidas em uma rede de computadores, chamados de “nós”, garantindo que não haja um ponto único de falha.

Criptografia: Cada transação é protegida por criptografia, o que garante sua segurança e confidencialidade. Apenas as partes envolvidas na transação possuem as chaves para decifrar os dados.

Consenso Distribuído: Antes de serem adicionados à blockchain, os nós da rede precisam concordar sobre a validade das transações. Isso é alcançado por meio de algoritmos de consenso, como o Proof of Work (Prova de Trabalho) e o Proof of Stake (Prova de Participação).

Aplicações Além das Criptomoedas:

Embora seja amplamente conhecida pelo uso em criptomoedas como btc, a blockchain tem aplicações versáteis em diversos setores:

Finanças e Pagamentos: A blockchain simplifica e agiliza a transferência de ativos financeiros, reduzindo a necessidade de intermediários e eliminando atrasos em transações internacionais.

Cadeia de Suprimentos: Empresas podem rastrear cada etapa do processo de produção e distribuição, garantindo autenticidade, origem e qualidade dos produtos.

Saúde: A blockchain permite o compartilhamento seguro e controlado de informações médicas entre diferentes instituições, melhorando a coordenação do atendimento ao paciente.

Votação Eletrônica: A tecnologia pode ser usada para criar sistemas de votação eletrônica seguros e transparentes, minimizando a possibilidade de fraude.

Propriedade Intelectual: A blockchain pode ser usada para registrar e proteger os direitos autorais e propriedade intelectual de forma imutável.

Desafios e Considerações:

Apesar de suas muitas vantagens, a tecnologia blockchain também enfrenta desafios:

O processo de consenso distribuído pode ser lento, tornando a escalabilidade um desafio para redes blockchain. Além disso, algoritmos de consenso, como o Proof of Work, podem ser intensivos em energia, levantando preocupações ambientais.

 A tecnologia ainda está evoluindo, e as questões legais e regulatórias em torno dela estão sendo debatidas.

A tecnologia blockchain está mudando a forma como concebemos transações e o armazenamento de dados. Sua capacidade de oferecer segurança, descentralização e transparência a diferentes setores tem o potencial de transformar as operações cotidianas.

No entanto, superar os desafios técnicos e regulatórios será essencial para garantir seu crescimento contínuo e adoção generalizada. À medida que essa tecnologia evolui, podemos esperar ver ainda mais inovações e aplicações surpreendentes que moldarão o futuro digital.

Modificações para uma atualização moderna do veículo

A modernização de um veículo visando o conforto pode ser feita de maneira simples adicionando apenas três itens

Muitas preocupações assolam o brasileiro no trânsito e, ao modernizar o carro adquirindo peças permitidas por lei, é possível ter maior conforto dentro do veículo, e estar preparado para longas viagens. Nos meses de janeiro e julho, o intuito de muitos brasileiros é realizar uma boa viagem em família, que conseguirá uni-los ainda mais. 

E para fazer uma viagem sem igual, investir em viagens de carro para conhecer diversos pontos até chegar ao destino certo pode proporcionar memórias incríveis para todos os envolvidos. Dito isso, certificar-se de ter um excelente aparelho de som, cadeira para bebê confortável, e outros itens que podem modernizar o carro e gerar mais conforto para aqueles que irão passar um bom tempo dentro dele pode ser a escolha certa antes de realizar aquela longa viagem.

Dê olho nas principais modificações para atualizar os veículos

Seja para conduzir o automóvel em uma viagem em família ou para trabalhar como motorista de aplicativo, por exemplo, é importante ter uma experiência confortável dentro do automóvel e, para isso, ficar de olho nas principais atualizações que irão modernizar o veículo é extremamente importante.

Aparelho de DVD portátil

O aparelho DVD é um dos itens mais úteis para quem deseja realizar uma viagem interessante em família, ou proporcionar uma viagem mais tranquila para os passageiros derivados do seu trabalho em aplicativos como Uber ou 99.

Sendo um item que proporciona entretenimento a todos, o aparelho DVD portátil pode ser instalado em vários lugares do automóvel, conseguindo manter todos dentro do veículo entretidos durante a viagem que pode ser longa.

Descanso de pé

Outro item moderno indispensável, e que agregará conforto ao motorista, é o descanso de pé no carro. Em longas viagens, geralmente, o pé direito fica perto da embreagem ou apoiado nela para o condutor conseguir trocar a marcha com facilidade. 

No entanto, em carros automáticos, esse pedal é inexistente e, mesmo em carros com direção manual, ficar com o pé em cima da embreagem como apoio pode desgastar o pedal, gerando um custo extra para o condutor, que precisará trocar o pedal devido ao desgaste. 

Por esse motivo, e também por gerar ainda mais conforto, o descanso de pé pode ser instalado nos veículos, oferecendo então um conforto extra, principalmente quando é necessário dirigir por horas sem parar.

Bancos confortáveis

Um banco desconfortável pode gerar dores na coluna e em outras partes do corpo, além de gerar total desconforto naqueles que estão dentro do veículo. Pensando nisso, uma boa modificação no carro, que muitas concessionárias oferecem para os consumidores e que, sem sombra de dúvidas, é muito mais confortável que os bancos convencionais, são os bancos de couro.

O banco de couro é um investimento que vale a pena e não é somente por conta do seu conforto, mas sim da durabilidade. Caso a pessoa já tenha o veículo e não possua o banco de couro, será necessário “correr” até lojas especializadas para realizar a instalação desses bancos, a fim de ter acesso aos seus benefícios. 

Uma dica importante é sempre buscar ótimos profissionais que oferecem garantias e bancos com material de qualidade, já que a instalação não é fácil e materiais de qualidade duvidosos podem estragar facilmente.

Seguindo essas dicas incríveis e instalando esses três itens, é possível modernizar o carro e ainda ter maior conforto. Alguns outros itens que podem ser pensados a longo prazo são o aromatizador e também ar-condicionado, caso o veículo não possua.

Contratar um seguro antifurto e realizar a blindagem do automóvel, caso haja condições, também é algo sério a se pensar, mas de imediato, para garantir conforto nas viagens, esses três itens serão de grande ajuda.

Instituições abrem inscrições para residência multiprofissional em saúde

Entenda o que é o curso e confira as oportunidades.

Profissionais da área da saúde interessados em realizar uma residência multiprofissional no próximo ano devem ficar atentos. As seleções ocorrem neste segundo semestre e já há instituições com inscrições abertas, como a Universidade de São Paulo (USP) e o Hospital A.C.Camargo Cancer Center, que tem cinco unidades no estado de São Paulo.

A residência multiprofissional em saúde é um curso de pós-graduação lato-sensu, instituído pela Lei nº 11.129/2005 e regulamentado pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS). É direcionada para diferentes profissionais que estejam interessados em aprofundar os conhecimentos sobre as atividades práticas da área da saúde.

Enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos, biomédicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, médicos, médicos veterinários, educadores físicos, dentistas, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais podem realizar a residência profissional. Para isso, basta também estarem inscritos nos conselhos regionais das respectivas profissões.

A residência multiprofissional em saúde exige dedicação exclusiva e tem duração de dois anos, totalizando uma carga horária de 5.760 horas. Durante o período de estudos, o aluno recebe uma bolsa mensal. De acordo com informações do Ministério da Casa Civil, o valor do auxílio é de R$ 4.106,09.

O curso abrange áreas específicas, como saúde da família, saúde do trabalhador, urgência e emergência, onco-hematologia, entre outras. Após a conclusão, o aluno tem uma especialização profissional na área escolhida, assim como acontece em uma residência em enfermagem ou uma residência em farmácia, por exemplo.

USP oferece mais de 200 vagas

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) e a Comissão de Residência Multiprofissional (Coremu) da USP anunciaram a abertura de inscrições para o Programa de Residência em Área Profissional da Saúde 2024. São oferecidas 210 vagas, distribuídas em 14 profissões. Os interessados podem se inscrever até o dia 21 de agosto.

De acordo com o edital da seleção, do total de vagas, 41 são destinadas para enfermeiros. Há, ainda, 29 para farmacêuticos, 26 para dentistas, 25 para fonoaudiólogos, 23 para médicos veterinários, 14 para psicólogos, 13 para nutricionistas, 11 para fisioterapeutas, 9 para assistentes sociais, 7 para terapeutas ocupacionais, 6 para profissionais da área de física/física médica, 2 para biomédicos, 2 para educadores físicos e 2 para profissionais das áreas de saúde pública/saúde coletiva. 

As inscrições devem ser feitas pelo site da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). O valor da taxa é de R$ 330. A seleção será realizada por meio de provas objetivas e dissertativas, além da análise curricular. Os selecionados receberão a bolsa no valor de R$ 4.106,09.

Abertas as inscrições para Residência Multiprofissional em Oncologia

O Hospital A.C. Camargo Cancer Center, localizado em São Paulo, está com inscrições abertas para o Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia. São oferecidas 25 vagas para sete áreas: enfermagem (4), estomatologia (4), física médica (3), fisioterapia (4), fonoaudiologia (3), nutrição (3) e psicologia (4). 

As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de agosto pelo site da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp). O valor da taxa é de R$ 346,50.

A seleção será realizada em três etapas: prova objetiva, análise de currículo e avaliação de competências e habilidades profissionais. Os ingressantes no programa receberão a bolsa-auxílio no valor de R$ 4.106,09.

Instituições oferecem editais anuais

O segundo semestre é o período em que as instituições que oferecem programas de residência multiprofissional em saúde divulgam os editais. Algumas delas realizam seleções anuais e, por isso, os interessados devem acompanhar as informações nos sites institucionais.

Entre as instituições que divulgam editais anuais estão o Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), a Secretaria de Saúde do estado da Bahia (SESAB), o Hospital Regional de Presidente Prudente, o Hospital Sírio-Líbanês, o Hospital Universitário da Universidade de Sergipe (HU/UFS), entre outras.

Avanço tecnológico é um dos maiores desafios da indústria brasileira

Para acompanhar o mercado global, empresas precisam modernizar os processos produtivos, mas a incorporação de tecnologias não ocorre de forma homogênea no setor

A economia nacional tem na indústria um dos seus principais pilares de desenvolvimento. De acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor representa 20,4% do Produto Interno Bruto (PIB), responde por 69,2% das exportações brasileiras de bens e serviços e é responsável por gerar 21,2% dos empregos formais no país, o que em números corresponde a 10,3 milhões de vagas. 

Apesar dos dados robustos, a indústria enfrenta um cenário desafiador diante do avanço tecnológico do mercado global. Para acompanhar a competitividade internacional, as empresas brasileiras precisam modernizar os processos produtivos e as operações, incorporando inovações. A adaptação está em curso, mas ainda não é uma realidade para todo o setor. 

O Índice Global de Inovação (IGI) apontou o Brasil na 54ª posição numa lista de 132 países, liderada pela Suíça. Além do uso de soluções inovadoras, o ranking considerou em sua avaliação os critérios de infraestrutura, mão de obra, realidade do mercado e produção de conhecimento e tecnologia.

A evolução tecnológica tem se desdobrado em uma série de outros desafios para o setor industrial nacional, que vão desde o treinamento dos colaboradores para o uso das ferramentas até a necessidade de políticas públicas de incentivo, passando também por mudanças na cultura organizacional das empresas.

Mão de obra e infraestrutura 

De acordo com a CNI, o setor industrial brasileiro compreende a necessidade de acompanhar a evolução do mercado global, mas a implantação de novas tecnologias nas indústrias esbarra em outros obstáculos, como a ausência de mão de obra qualificada e a falta de infraestrutura adequada. 

A adoção de inovações como a Internet das Coisas (IoT) e a Inteligência Artificial (IA) exige uma equipe capacitada para o desenvolvimento, o manuseio e, sobretudo, o uso estratégico destas soluções a fim de aliar tecnologia e resultados. 

O levantamento Mapa do Trabalho Industrial (2022-2025), realizado pelo Observatório Nacional da Indústria, identificou a necessidade de investir na capacitação e no aprimoramento de mais de nove milhões de profissionais do setor pelos próximos dois anos.

Outro ponto a ser considerado é a dificuldade de conexões em áreas mais remotas, o que impossibilita a implantação de um sistema ERP (enterprise resource planning) e outras soluções para a área de produção consideradas essenciais à inovação nas indústrias.

O ERP é um sistema que realiza a integração e a automatização de diferentes processos dentro de uma empresa, possibilitando o compartilhamento de informações em tempo real. A tecnologia contribui para análises e tomadas de decisões com maior agilidade e precisão.

As funcionalidades do ERP auxiliam a gestão de projetos, finanças, recursos humanos, produção, estoque e compras. Além do controle de qualidade, das vendas e do relacionamento com cliente. O software oferece, ainda, informações suficientes para o trabalho de análise de dados.

Outra solução tecnológica que necessita de uma infraestrutura adequada é a automação do planejamento e controle da produção (PCP), utilizada para detalhar a quantidade de produtos, os prazos de entrega e os recursos disponíveis. A ferramenta auxilia na previsão de demanda, no acompanhamento de ordens de produção, no controle de estoques de matéria-prima e de produtos acabados e na análise de desempenho.

Carga tributária e conformidade

Outro desafio apontado pelo setor industrial é a complexidade da gestão fiscal e tributária. Assegurar a conformidade com a legislação das áreas requer um controle rigoroso de operações financeiras e do pagamento dos impostos. Além de um gerenciamento interno de riscos.

A conformidade com a legislação que abrange a atividade empresarial também é uma preocupação do setor. Segmentos altamente regulados, como as indústrias de alimentos e medicamentos, precisam de uma rotina de acompanhamento e adequação às normas dos órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Recentemente, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) alertou sobre a 

necessidade de medidas técnicas e organizacionais para que as empresas se adéquem às regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O avanço tecnológico possibilitou o desenvolvimento de softwares de compliance que otimizam os processos de gestão de integridade e conformidade. No entanto, o uso também esbarra na necessidade de ter uma equipe capacitada e a infraestrutura adequada.

Empresas investem na formação de novos profissionais de tecnologia

Oferta de cursos busca sanar a falta de mão de obra especializada disponível para o setor.

Na tentativa de suprir a falta de mão de obra especializada em tecnologia no país, cada vez mais organizações têm optado por investir na formação de novos profissionais. Estudos mostram que a lacuna entre a demanda do mercado e a falta de pessoal para preencher as vagas pode se intensificar nos próximos anos. Diante disso, a oferta de qualificação deixou de ser exclusiva das instituições de ensino, sendo realizada também por empresas.

Levantamento feito pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) aponta o déficit existente no setor, situação que se intensifica com o passar do tempo. A projeção é de que, em média,159 mil vagas são abertas anualmente. No entanto, a média de novos profissionais formados na área é de 53 mil por ano.

Ainda de acordo com a Brasscom, as tecnologias já consolidadas como Big Data e Analytics, nuvem e web mobile são as principais responsáveis pela demanda. Em seguida estão as tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), blockchain e segurança da informação. Por fim, aparecem as tecnologias de nicho, como redes sociais, realidade virtual, robótica e impressão 3D. 

Acompanhando esse movimento, o mercado tem criado oportunidades para analistas de segurança da informação, cientistas de dados, desenvolvedores de softwares, entre outros. Além do aumento da oferta, outro atrativo é a remuneração praticada pelo setor que se mantém superior à média nacional. 

O salário de cientista de dados é, em média, de R$ 8.600, segundo dados do portal Glassdoor. O valor é 5,5 vezes maior do que o salário mínimo praticado no país, fixado em R$ 1.320. A média salarial do desenvolvedor de software é de R$ 7.800 e do analista de segurança da informação, R$ 7.100. Os valores podem ser maiores, considerando o porte e a localização das empresas que oferecem a vaga. 

Qualificação nas empresas é alternativa para o mercado

Atentas ao cenário que tem se desenhado no setor de tecnologia, as empresas passaram a ofertar a qualificação necessária para que mais profissionais cheguem ao mercado de trabalho nacional. Estudo realizado pela Endeavor, com patrocínio do Ifood, divulgado em maio, detalha as iniciativas realizadas pelas organizações.

A pesquisa, intitulada “Futuros possíveis: profissionais de tecnologia em empresas e organizações”, mostra que 42% das iniciativas de formação em tecnologia são lideradas por empresas e corporações. Em seguida, estão as edtechs – startups da área de educação – com participação de 25% e as organizações do terceiro setor (18%). A maioria das iniciativas (60%) é realizada por algum tipo de parceria. 

Para suprir a escassez de mão de obra mais rapidamente, a maior parte dos cursos oferecidos é gratuita (77%) e se enquadra como de curta ou média duração (80%). Outro dado destacado pelo estudo é que 38% das iniciativas buscam diversificar o setor de tecnologia, garantindo a maior representatividade de mulheres, pessoas negras, membros da comunidade LGBTQIAPN+, entre outros grupos.

Na avaliação da Endeavor, as dificuldades para o recrutamento de talentos é um dos principais gargalos enfrentados pelo setor tecnológico e desafia a expansão do ecossistema de inovação do país. Entre os principais obstáculos que atravessam a falta de profissionais especializados estão a baixa adesão ao ensino em tecnologia, a alta evasão nos cursos da área, a falta de diversidade e de profissionais de nível sênior que permita às empresas avançarem em projetos mais complexos.

As iniciativas promovidas pelas empresas são vistas como uma alternativa que contribui para reduzir o déficit de pessoal. A Endeavor recomenda que sejam firmadas mais parcerias e que as iniciativas intensifiquem a inclusão de grupos com baixa representatividade no mercado de trabalho.

Língua materna x língua estrangeira: como o aprendizado de uma pode ajudar a outra?

Pesquisas acadêmicas traçam os benefícios que a união de aprendizado das línguas materna e estrangeira pode trazer para uma pessoa na infância e na vida adulta

Para muitas pessoas, aprender uma nova língua pode ser um grande desafio. Afinal, é preciso entender outro vocabulário, pronúncia e regras gramaticais durante esse processo. No entanto, pesquisas apontam que a língua materna, aquela ensinada desde a infância, pode ajudar durante o aprendizado de um idioma estrangeiro. 

Segundo um estudo de doutorado realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a utilização da língua nativa funciona como uma espécie de “porta de entrada” para aprender um segundo idioma. Ou seja, os conhecimentos já adquiridos com o idioma nativo podem ser pontos de ancoragem para as informações de uma nova língua. 

Ainda segundo a pesquisa, o inverso também acontece, já que o idioma estrangeiro também causa impactos na melhora da língua materna. Além de auxiliarem no aprendizado uma da outra, essas duas línguas também possuem outras relações interessantes. Não é à toa que o tema tem sido alvo de pesquisas acadêmicas que endossam a importância que ambas podem ter no processo de aprendizagem e também nos ganhos intelectuais para os alunos. 

Língua materna e língua estrangeira como aliadas

O processo de aprendizagem de uma língua estrangeira pode acontecer de diferentes formas, podendo variar de estudante para estudante ou ainda de professor para professor. De acordo com uma pesquisa do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Federal do Paraná, muitos cursos de idiomas não utilizam a língua materna como base para fornecer conhecimento para os seus alunos. 

Isso significa que, para esses professores, o vocabulário da língua portuguesa não aparece em momento algum das aulas, nem mesmo em comparações, analogias e referências. Porém, a pesquisa traz também a perspectiva de cursos que utilizam as duas como aliadas no aprendizado de seus alunos adultos, independente do idioma e do nível de conhecimento. 

Ao questionarem professores sobre a união dos idiomas no processo de aprendizagem, 25,7% dos entrevistados disseram que as comparações entre as línguas ajudam ou facilitam a compreensão dos alunos. Já 6% disseram que os conhecimentos anteriores no idioma materno e em outros estrangeiros também podem servir de subsídio para as práticas pedagógicas em sala de aula. Por fim, 1,8% relatam que esses conhecimentos são de boa valia para o trabalho dos professores. 

A pesquisa destacou ainda que há, de fato, um ganho de conhecimento para os alunos. Nos casos dos idiomas que são próximos geograficamente do português, como o espanhol, o aprendizado pode despertar reflexões e novas percepções no aluno, trazendo ainda um olhar diferenciado e afetuoso para a própria língua materna. 

Idioma materno e estrangeiro na infância

Há também pesquisas que apontam os benefícios do idioma materno e do estrangeiro na infância. Segundo um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a infância é o período que ocorre maior fixação dos conceitos de gramática de diferentes línguas. Além disso, as crianças possuem uma maior facilidade de produção e compreensão de sons, o que ajuda do aprendizado de um novo idioma. 

Atualmente, muitos pais recorrem a aulas de inglês para crianças como uma medida de facilitar o aprendizado e acelerar no desenvolvimento dos pequenos. É o caso da empreendedora Letícia Stephanny, mãe da Laura de 3 anos que faz aulas de inglês enquanto passa pela alfabetização no português. 

Letícia relata que a pequena começou a falar muito antes do esperado para a sua idade e que o aprendizado nos dois idiomas a ajudou a se comunicar e se expressar melhor.   

“Ela começou a falar ainda aos seis ou sete meses e sempre se saiu muito bem falando tanto em português quanto em inglês. A Laura tem uma facilidade para se expressar verbalmente, sempre conjugou os verbos direitinho e usou o plural corretamente. É uma comunicadora nata”, relata a mãe.

Conforme aponta o livro “Desafios e práticas na Educação Bilíngue” da Fundação Santilana, uma criança com conhecimento na língua materna e em uma estrangeira sabe distinguir os idiomas desde muito cedo e com isso, consegue aprender sobre diferentes línguas, ambientes e situações. Esses aspectos são fundamentais para o desenvolvimento e um aprendizado mais plural nos primeiros anos de vida.

Outra pesquisa realizada pela Universidade Estadual da Pensilvânia apontou que aprender duas línguas é benéfico tanto na infância quanto na vida adulta, pois faz com que o cérebro alterne rapidamente entre os sistemas de fala. Essa capacidade, ainda conforme o estudo, consegue impactar outras tarefas do dia a dia, incluindo o aprendizado na própria língua materna e de outros idiomas. 

Ainda conforme um estudo da Unicamp, o idioma nativo e o estrangeiro juntos podem estimular o cérebro, ampliar a criatividade, o raciocínio e a capacidade de concentração. 

As melhores estratégias para decoração de sala de estar

A sala de estar com certeza é um dos principais ambientes de uma residência, e devido a isso, precisa ser um ambiente com uma decoração agradável. Por esse motivo, trouxemos para você algumas dicas de decoração para sala de estar.

Até porque, sabemos o quanto esse momento pode ser difícil, principalmente para aquelas pessoas que estão sem tanta criatividade e que não sabem como criar algo diferente e que continue estéticamente bastante agradável.

Não é simplesmente escolher a cor das paredes e preencher os espaços com móveis, é preciso saber ter harmonia e decorar corretamente.

Veja a seguir algumas dicas que vão te ajudar nesse momento, deixando o ambiente único:

Não deixe fios elétricos a mostra

A primeira dica de decoração é essencial para qualquer ambiente, inclusive a sala de estar, é procurar formas de esconder os fios elétricos.

Fios elétricos de televisão, sons e outros aparelhos devem estar guardados, trazendo a sensação de ambiente mais limpo e organizado.

Você pode usar o Hack, armário ou até compartimentos fechados para esconder os fios que ficariam expostos.

Adicione elementos naturais

Uma das grandes tendências dos últimos tempos é aproveitar a decoração verde, sendo as plantas, uma ótima maneira para adicionar cor e vida à decoração.

Essa dica serve principalmente para você que está querendo montar um design mais minimalista, trazendo cor para o ambiente, ajudando-o a um maior destaque.

Nesse caso, você tanto pode usar plantas artificiais ou plantas naturais, lembrando que as naturais necessitam de um cuidado mais intenso para manter a tonalidade.

Utilize painel ripado para destaque

Um painel ripado pode ser um grande aliado na decoração, principalmente se você deseja montar uma parede de destaque.

Estamos falando de um elemento bastante luxuoso e moderno, combinando muito bem com espaços como salas de estar, principalmente para quem deseja um visual minimalista.

Você pode usar o painel ripado em uma parede como a que está a TV, áreas próximas a sofás e dentre outros.

Invista em uma boa iluminação

Em muitos casos, a sala de estar se encontra bastante decorada e visualmente agradável, porém, todo esse brilho só pode ser visto durante o dia, devido a falta de uma boa iluminação.

Dessa forma, invista em fontes de luz, principalmente as de baixa voltagem e com iluminação suave e relaxante, deixando o ambiente ainda mais gostoso.

Uma tendência nos últimos tempos também são as luzes de foco ou spot, que podem ser usadas em paredes de destaque ou para dar ênfase a elementos chave da sala, como quadros, móveis e outros.

Invista em um tapete aconchegante

Tanto para ambientes pequenos, como são boa parte dos apartamentos, como também para ambientes maiores, um tapete aconchegante sempre será bem-vindo.

Isso porque, além de ajudar a preencher o ambiente, ele torna o ambiente muito mais confortável e receptivo, sendo um elemento de decoração bastante interessante.

Na maioria dos casos, o tapete é indicado para ser usado no espaço formado entre os sofás ou até mesmo para preencher parte do espaço entre o rack da TV e o sofá.

Mitos e verdades sobre a moleira do bebê

Estrutura presente apenas na cabeça dos recém-nascidos merece cuidados específicos e atenção dos pais

Pequenos e frágeis, os bebês necessitam de cuidados específicos no dia a dia. Por esse motivo, é comum que muitos pais escutem algumas teorias sobre como devem cuidar e lidar com o corpo das crianças nos primeiros meses de vida. A moleira, por exemplo, é um tema que frequentemente surge em rodas de conversas entre pais e vem acompanhada de muitos mitos. 

Isso porque ela é uma parte do corpo que só os recém-nascidos têm e que, na maioria das vezes, é desconhecida por muitas pessoas. Essa é uma região sensível do corpo dos bebês e desempenha funções importantes na vida dos pequenos. 

A falta de conhecimento pode levar os pais a cometerem erros graves nos cuidados diários. Dessa forma, é importante que toda a família se informe sobre o assunto e saiba o que, de fato, é verdade e o que é mentira sobre a moleira. 

O que é moleira? 

Muitos pais a conhecem como moleira, mas na comunidade médica essa região do corpo dos recém nascidos recebe o nome de fontanela. Segundo a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica (SBNPed), a fontanela é um pequeno espaço entre os ossos do crânio que permanece sem cobertura óssea nos primeiros meses de vida do bebê. 

Normalmente, a criança apresenta duas moleiras, uma principal ou bregmática – que ocupa a parte anterior da cabeça – e uma menor ou lambdoide na parte posterior. A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) explica que a essa região do corpo costuma ser sensível e flexível, tendo como finalidade facilitar a passagem do bebê na hora do parto. 

Há ainda outra função importante para as moleiras: a permissão do crescimento adequado do cérebro. Nos primeiros anos de vida, o cérebro está se desenvolvendo em ritmo acelerado e as fontanelas permitem que o órgão se expanda naturalmente sem causar impactos no crânio. 

Saiba o que é falso e verdadeiro sobre a moleira do bebê 

Por desempenhar funções importantes no desenvolvimento da criança, a moleira e a cabeça devem estar sempre bem protegidas e apoiadas nesses primeiros meses de vida. É importante que os pais estejam atentos para oferecer o suporte adequado que essa parte do corpo necessita. 

Durante o transporte do bebê, é preciso ter cuidado extra, acolchoando bem o carrinho de bebê e colocando travesseiro para proteger a moleira. No dia a dia, ao pegar o pequeno no colo, é importante segurar bem o pescoço e cabeça para evitar acidentes. Além disso, devem se atentar ao uso de faixas ou outros adereços que apertem a cabeça da criança e consequentemente, a moleira. 

Segundo o D’Or Mais Saúde, existem diferentes tipos de assentos, carrinhos de bebê e a maioria deles acompanha um travesseiro capaz de garantir estabilidade e conforto para essa região delicada do corpo do bebê. 

Juntamente com esses cuidados diários, o acompanhamento mensal do crescimento do crânio e do fechamento das moleiras com o pediatra é fundamental. Além disso, é sempre importante que os pais se mantenham informados sobre as especificidades dessa parte do corpo dos recém-nascidos. 

Muitos mitos e teorias surgem quando o assunto é maternidade, mas buscar o esclarecimento sobre eles é fundamental para evitar quaisquer problemas na vida do bebê. 

A moleira pode pulsar ocasionalmente 

Verdade. Muitos pais se assustam ao tocar a região onde está localizada a moleira e perceberem que elas estão pulsando. No entanto, não é preciso criar alarde, pois isso é algo comum. Segundo a SPSP, esses movimentos sutis são normais e resultados da pressão arterial do cérebro. 

Entretanto, é sempre bom buscar opinião do médico que acompanha o bebê desde o nascimento, principalmente quando a pulsação for intensa e vir acompanhada de febre, choro e outros sintomas. 

O aspecto da moleira não pode ser fundo e nem saliente 

Verdade. Outro aspecto que pode tirar o sono de muitos pais é em relação à aparência da moleira. Essa região do corpo não deve estar funda e nem saliente na cabeça da criança. Segundo a SPSP, após o nascimento do bebê, é comum que a região apresente pequenas deformações, mas entre 7 a 10 dias, chega ao normal. 

Caso os pais percebam a presença de qualquer anormalidade na moleira, é importante entrar em contato com o pediatra. 

Não há previsão para o fechamento total da moleira

Mentira. As moleiras têm um período esperado para fechar. De acordo com a SPSP e a SBNPed, as duas fontanelas se fecham em momentos diferentes e os pais precisam estar atentos ao processo. 

A moleira posterior se fecha no segundo mês de vida, e a anterior, por ser maior, fecha em torno do nono ao 15º mês de vida. 

A demora para a moleira fechar indica alterações no crânio do bebê 

Mentira. Uma teoria que circunda muitas rodas de conversa sobre o assunto é que a demora para o fechamento das moleiras indica, de imediato, alterações da formação do crânio do bebê. De acordo com a SBNPed, nem sempre a extensão desse prazo aponta para algum risco. 

O órgão explica que a fontanela pode estar aberta até o segundo ano de vida do bebê ou pode já estar fechada logo após o nascimento, sem necessariamente indicar problema para a saúde da criança. 

Nos casos em que a estrutura apresenta fechamento precoce ou tardio, a indicação é analisar três parâmetros para averiguar a presença de alguma anormalidade. Como explica a SBNPed, devem ser avaliados o formato da cabeça, o tamanho do crânio e o desenvolvimento neurológico da criança. 

Se estes três elementos estiverem adequados, não há necessidade de alarde ou realização de exames que envolvam radiação ou sedação nos bebês, como a tomografia computadorizada. Ainda conforme o órgão, esse assunto é um grande mito e causa realização de procedimentos desnecessários, preocupação e ansiedade para as famílias.

Conheça a origem do Lego, o brinquedo mais famoso do mundo

O Lego é um brinquedo que nunca sai de moda e conquista as mais variadas gerações. Seu funcionamento não tem muito segredo, afinal, o objetivo da brincadeira é montar as peças de Lego, transformando em algo imaginado pela criança.

O brinquedo não é novidade, mas se reinventou ao longo dos anos. Seu surgimento data de 1930, na cidade de Billund, na Dinamarca, quando um carpinteiro precisou se reinventar após a Grande Depressão, uma crise econômica que atingiu o mundo todo.

Brinquedos de madeira

Inicialmente Ole Kirk Christiansen focou na produção de brinquedos de madeira e contou com a ajuda de seu filho de 12 anos, Godtfred, para fundar a empresa. A escolha do nome Lego, que inicialmente nada tinha a ver com os blocos de encaixar conhecidos hoje, significava algo como “brincar bem”.

Após encontrar um brinquedo semelhante, ele começa a produção dos blocos de encaixar com madeira envernizada. No entanto, no começo da década de 1940, o uso de plástico passou a ser mais popular e em 1947 Ole decide usar o material para construir seus brinquedos, deixando de lado a madeira. 

Brinquedo em formato de tijolo

O criador do Lego encontrou um brinquedo diferente, em formato de tijolo e que podia se encaixar e desencaixar. Ele gostou da ideia e resolveu trazer para sua empresa.

Assim nasciam, os primeiros blocos de encaixe da marca, chamados de tijolos Lego. Em 1954, o filho de Ole assume a gestão da empresa e determina algumas regras que devem ser cumpridas pelo brinquedo: estímulo à criatividade, imaginação e contribuição para o desenvolvimento da criança, além de segurança e qualidade.

Em 1958 os tijolos Lego foram patenteados e ganharam em sua base o sistema de tubos conhecido hoje como garanhões, permitindo o encaixe das peças e a criação de diversas brincadeiras. Também na década de 1950 eles passaram a ser produzidos em plástico e não madeira.

Os homenzinhos de Lego

Inicialmente a brincadeira consistia em criar cidades e objetos usando as peças de Lego, porém, quanto mais popular o brinquedo se tornava, mais as crianças sentiam falta de algo a mais para dar vida ao jogo.

Foi em 1974 que a marca percebeu ser o momento ideal para trazer os homenzinhos de Lego para o jogo. Na época eles não tinham rostos nem braços, mas eram facilmente encaixados nos bloquinhos.

O Lego sempre se encaixa

Como o projeto foi patenteado em 1958, visando evitar cópias, as peças de Lego, independentemente do tamanho e de quando foram fabricadas, sempre vão se encaixar. 

Com isso, os bloquinhos podem ser vistos como uma brincadeira passada de pais para filhos. Se você guardou seu Lego, saiba que seu filho pode brincar com ele e misturar com as peças mais recentes.

A quase falência

Em meados da década de 1990, quase nos anos 2000, com a chegada dos computadores e da tecnologia, a Lego fez uma manobra arriscada. Fugiu um pouco do seu propósito dos blocos montáveis e investiu pesado em brinquedos pré-montados.

A ideia, na época, era competir com os videogames e novidades que chegavam para o público infantil. Essa mudança, porém, não foi bem recebida e em 2003, sob o comando de Jorgen Vig Knudstorp, a marca voltou a focar nos tijolos de Lego, saindo da beira da falência e quintuplicando sua receita.

Hoje, com quase 100 anos de existência, a Lego é uma das marcas de brinquedos mais poderosas do mundo, com aproximadamente 400 bilhões de pecinhas diferentes já produzidas e parcerias de peso com marcas como Harry Potter, Bob Esponja e até com o Batman. 

Você certamente já conheceu as peças de Lego e já brincou com elas, mas imaginava que essa fosse sua origem? Quem diria que tudo começou com um carpinteiro disposto a inovar! Uma prova de que momentos de crise são ótimos para o surgimento de novas ideias.

Descarte incorreto de óleo de cozinha é nocivo ao meio ambiente

Usado para preparar diversos alimentos, o óleo de cozinha já se tornou um produto essencial nas cozinhas e estabelecimentos de todo o país. No entanto, o descarte após o uso desse ingrediente ainda é um tema que provoca dúvidas nos brasileiros e, quando não é feito da forma correta, pode se tornar um grande vilão do meio ambiente.

Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o consumo dos óleos vegetais no país chega a casa de 3 bilhões de litros ao ano. A associação estima ainda que, de cada 4 litros consumidos, um seja descartado incorretamente, representando mais de 700 bilhões de litros lançados ao meio ambiente sem nenhum controle ou cuidado. 

Os destinos mais frequentes para o descarte do óleo de cozinha são também os não recomendados por nenhuma associação e órgão público. Ralos das pias da cozinha, vasos sanitários e até mesmo sacolas e recipientes fechados jogados no lixo comum são alguns dos locais que mais recebem o descarte desse produto. 

Os riscos desse hábito são vários e podem afetar a qualidade de vida, segurança e saúde de muitos brasileiros. Impermeabilização e contaminação do solo, entupimento das redes de esgoto e poluição dos lençóis freáticos são alguns resultados que essa prática pode trazer. 

Perigos do descarte incorreto do óleo de cozinha

Quando despejado nas pias e ralos da cozinha, o óleo vegetal pode oferecer problemas no sistema hidráulico e posteriormente ao meio ambiente. Isso porque as redes coletoras de esgoto são feitas para conduzir apenas dejetos líquidos e, apesar de parecer, o óleo não entra nessa categoria. Quando jogado nas tubulações, ele se acumula no encanamento, cria crostas e retem resíduos que podem trazer problemas para o fluxo do saneamento. 

A longo prazo, a gordura provoca entupimentos e vazamentos que podem necessitar do auxílio de uma empresa desentupidora. O problema também pode chegar à rede de esgoto e chamar a atenção de pequenos invasores, como ratos, baratas e outras pragas urbanas. 

Quando essas questões ocorrem, o mais recomendado é procurar por profissionais especializados mais próximos da residência ou estabelecimento. Para quem não conhece nenhuma empresa, uma pesquisa mais direcionada no Google pode ajudar. Quem mora no interior de São Paulo pode buscar por desentupidora em Campinas, por exemplo. 

Mas o descarte de óleo nas tubulações pode oferecer riscos não apenas ao sistema hidráulico. Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, cada 1 litro de óleo jogado no ralo ou em pias residenciais, industriais e comerciais, pode contaminar até 25 mil litros de água. Embora pareça uma relação inofensiva, o produto contém substâncias que não se dissolvem na água, podendo causar descontrole do oxigênio e morte de diferentes espécies marinhas. 

Quando o produto é descartado no lixo comum, há também riscos ao solo. Conforme aponta um estudo publicado na revista científica H-Tec Humanidades e Tecnologia, o contato do óleo vegetal com a terra impermeabiliza o terreno, impedindo que a água se infiltre. Essa ação favorece o surgimento de enchentes. 

Maneira ideal de descartá-lo

A forma ideal de descartar o óleo vegetal é simples e pode ser implementada no dia a dia por todos. O ideal é esperar que o material resfrie após o uso para colocá-lo em uma garrafa PET, assim ele estará pronto para ser enviado para os pontos de coleta. 

Em algumas capitais do país, há ações realizadas pela própria prefeitura que podem ajudar nesse processo. Além disso, algumas organizações não governamentais e condomínios também realizam a coleta do óleo de cozinha.

Nesses locais, ocorre a reciclagem do material que, após ser tratado, vira matéria-prima para a produção de produtos como sabões, tintas, detergentes, ração para animais e até mesmo biodiesel.

No Brasil, a Lei 12.305/2010, referente a Política Nacional de Resíduos Sólidos, determina que os estados deverão priorizar planos que permitam acesso a recursos da União que se destinam a gestão de resíduos sólidos, como o óleo de cozinha. Os recursos serão destinados para atividades de coleta seletiva, recuperação e reciclagem. 

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