Cafeteira vs. coador: como cada método influencia o sabor do seu

Se você perguntar para a maioria dos brasileiros sobre a bebida que não pode faltar no café da manhã, grande parte vai responder que é o bom e velho cafezinho preto. A bebida está presente em cerca de 90% dos lares brasileiros e hoje em dia existem muitas formas de consumi-la, o que deixa todo mundo indeciso na hora de escolher.

Porém, uma coisa é certa, os dois métodos mais conhecidos entre as pessoas são o café coado e o café que fazemos na cafeteira elétrica. Ao redor do mundo, é claro que isso pode mudar um pouco. Aliás, na Inglaterra, por exemplo, as pessoas mal sabem o que é um café coado, sendo muito mais comum usar a cafeteira elétrica. 

Além disso, a maneira como você faz o preparo do seu café também pode transformar completamente a experiência degustativa. Cafeteira ou coador? Cada um desses métodos possui particularidades e pontos positivos, cada um impacta de uma forma no sabor, no aroma e até mesmo na textura do café na hora em que for consumi-lo.  

Você confere abaixo as principais características de ambos os métodos e uma dica certeira de como escolher a melhor maneira para preparar o seu café de todos os dias. 

Coador 

O café coado costuma ser feito com um coador de pano ou de papel, e é considerado um dos métodos mais tradicionais de se fazer café. Além de oferecer um controle mais manual sobre todo o processo, é um momento no qual você se concentra somente naquilo. Nesse processo, a água passa lentamente pelo pó do café, garantindo extração mais suave.

O coador de papel apresenta como resultado um café mais leve, com menos corpo e também mais limpo no sabor. Enquanto isso, o coador de pano preserva mais os óleos, o que resulta em uma bebida com sabor mais forte e encorpado. 

Principais características do café coado 

Entre as principais características do café coado, podemos apontar o sabor bem mais suave e equilibrado, além de ser um café filtrado com menos sedimentos. Vale ressaltar que o café coado tem corpo médio, mas isso vai depender do coador que você escolher usar. O café coado é perfeito para quem gosta de um café mais delicado e com menos amargor. 

Cafeteira 

Hoje em dia existem diversos modelos de cafeteiras, desde a clássica italiana até as mais modernas e elétricas, que oferecem, principalmente, praticidade para quem tem uma rotina mais agitada. O uso da pressão na maioria das cafeteiras resulta em uma bebida com muito mais corpo, amargor e cremosidade. Ah, tudo isso porque a extração do pó de café é feita de forma mais intensa, especialmente em máquinas de café expresso.

Principais características da cafeteira 

Uma das principais características das cafeteiras é um café mais intenso e concentrado, além de ser mais fácil de deixar cremoso e com mais corpo. Vale ressaltar que a preparação é muito mais rápida, o que mantém as características fortes presentes no grão. As cafeteiras são ideais para quem gosta de um café mais robusto e intenso. 

Como fazer a melhor escolha? 

Escolher entre uma cafeteira ou um coador vai depender principalmente do seu gosto pessoal quando o assunto é café e também da sua rotina. Se você gosta de um café mais leve e prefere ter o controle sobre a infusão, o café coado é a melhor opção. 

Agora, se precisa de algo prático e prefere um café mais intenso, a cafeteira é com certeza a melhor alternativa. Para os amantes de um café mais encorpado, as máquinas de expresso, por exemplo, são perfeitas para quem prefere uma bebida cremosa e forte.  

Descubra a importância da experiência sensorial gastronômica

De acordo com a chef Flávia Quaresma, estimular os sentidos no momento da degustação enriquece o sabor dos alimentos 

Imagine tudo o que acontece quando levamos um alimento à boca. A degustação vai muito além da simples nutrição. É uma experiência sensorial que envolve todos os sentidos do corpo humano e transporta para um universo de sabores, aromas e texturas. Quando se degusta um prato, entramos em contato com uma sinfonia de sensações. 

Em entrevista à revista Food Service News, Flávia Quaresma, renomada chef formada em Paris, enfatiza que “quanto mais sentidos são estimulados no momento da degustação, maior é a sensação de prazer”, demonstrando ser possível criar memórias gustativas e emocionais únicas para intensificar o sabor de cada ingrediente. 

Visão

Um bolo colorido, com cobertura brilhante, ou aquele prato de macarrão, com um molho cremoso e espesso, consegue estimular o apetite e até mesmo influenciar como o recebemos. Afinal, como diz o ditado, “comemos primeiro com os olhos”. A ciência comprova que a aparência do prato é fundamental para despertar o desejo de comer. 

Características como cor, tamanho, forma, textura e brilho criam expectativas sobre o alimento. Quando um prato é bem-apresentado, o cérebro associa esses elementos às experiências anteriores, aumentando o desejo de comer. É por isso que a apresentação dos pratos é tão importante, principalmente quando se trata de crianças, que são ainda mais sensíveis aos estímulos visuais.

Olfato

Estudos mostram que conseguimos sentir mais de 10 mil cheiros diferentes. Pense como a comida parece sem graça quando se está gripado e com o nariz entupido, isso acontece porque o olfato e o paladar estão ligados. Grande parte do que se entende como sabor, vem do aroma. A combinação dos alimentos na boca libera moléculas odoríferas que se conectam aos receptores olfativos, enriquecendo a percepção gustativa. 

Paladar

É o responsável por permitir apreciar os diferentes gostos dos pratos, através das papilas gustativas, pequenas estruturas na língua que, com a mastigação, entram em contato com as substâncias presentes nos alimentos. Posteriormente, são dissolvidas pela saliva, enviando informações sobre doce, amargo, salgado, azedo ou umami ao cérebro. 

No entanto, a intensidade pode variar, por diversos fatores, como genética, idade, hábitos alimentares e até mesmo estado emocional. Inclusive, o realçador de sabor tem sido cada vez mais usado na culinária caseira, em conjunto com ingredientes frescos, para realçar as nuances das refeições.

Audição

Já pensou por que a maçã crocante é tão mais saborosa do que uma maçã mole? A resposta está na audição, pois o som que fazemos ao mastigar os alimentos, como o famoso “croc” da maçã, impacta diretamente no que é sentido. Essa sensação, chamada de “fator croc”, está ligada à memória sensorial. Ao longo da vida, aprendemos a associar certos sons à qualidade dos alimentos. 

Por exemplo, o barulho de uma maçã fresca indica que ela está madura e saborosa. Já uma maçã sem ruído pode levar a acreditar que ela está estragada. Essa conexão entre audição e paladar é tão forte que alimentos como amendoim e torresmo perdem muito do seu sabor quando não produzem esse som característico.

Tato

Presente em toda a pele e em tecidos mais profundos, possibilita avaliar uma série de atributos como peso, pressão, textura, consistência e temperatura. Caso fosse saborear uma feijoada gelada, a experiência seria completamente diferente e, para muitos, até desagradável. Graças ao tato, é possível diferenciar o calor de um café recém-preparado da temperatura de uma cerveja gelada. 

Além disso, esse sentido distingue a fluidez de uma sopa da dureza de uma fruta ainda verde, como uma goiaba, por exemplo. Resumidamente, é essencial para apreciar os alimentos em toda a sua complexidade, tornando cada refeição uma experiência gastronômica completa.

10 Livros infantis para ajudar na adaptação da criança na escola

A fase de adaptação à escola é um momento marcante na vida de qualquer criança. A mudança de rotina, o contato com novos amigos e professores e o ambiente escolar podem gerar sentimentos de ansiedade e insegurança. 

Nesse cenário, os livros infantis se tornam ferramentas poderosas para facilitar essa transição, ajudando a criança a entender e lidar com suas emoções. Neste artigo, exploraremos 10 livros infantis para ajudar na adaptação da criança na escola, e como eles podem contribuir para um processo mais leve e positivo.

Qual a importância dos livros infantis na adaptação escolar?

Os livros infantis têm um papel fundamental na adaptação escolar porque conseguem comunicar conceitos complexos de forma lúdica e acessível. 

Por meio de histórias e personagens com os quais as crianças se identificam, esses livros abordam temas como a separação dos pais, o medo de fazer novos amigos, o respeito às regras e o enfrentamento de desafios. Além disso, a leitura ajuda a desenvolver habilidades emocionais, promovendo a empatia e a autoestima da criança.

Outro benefício importante é que os livros podem ser lidos em conjunto com os pais, proporcionando momentos de diálogo e reflexão, onde a criança tem a oportunidade de expressar seus sentimentos e dúvidas sobre o novo ambiente.

10 Livros infantis para ajudar na adaptação da criança na escola

A leitura desempenha um papel essencial no desenvolvimento escolar e emocional das crianças. Você está com dificuldades em ajudar seu filho em se adaptar na escola? Confira logo abaixo uma lista que fizemos para te ajudar nessa tarefa!

“O monstro das cores vai à escola” Anna Llenas 

Este livro é ideal para ajudar a criança a nomear e lidar com suas emoções durante a adaptação à escola. O personagem principal, o Monstro das Cores, passa por diferentes sentimentos em seu primeiro dia de aula, o que faz com que as crianças percebam que é normal se sentir confuso e ansioso.

“A girafa que não enxergava direito” Tania Alexandre Martinelli

Essa história divertida fala sobre uma girafa que começa a usar óculos para enxergar melhor. A mensagem sobre lidar com mudanças e diferenças de uma forma positiva pode ser uma ótima introdução para os desafios do ambiente escolar.

“O grande dia de lily” Kevin Henkes

Lily está entusiasmada para seu primeiro dia de aula, mas descobre que nem tudo sai como o planejado. O livro aborda como lidar com expectativas e frustrações, uma questão comum durante a adaptação escolar.

“Pedro vai à escola” Françoise Boucher 

Com ilustrações divertidas e uma linguagem acessível, este livro mostra a rotina de Pedro no primeiro dia de escola, ajudando a criança a entender como é o dia a dia nesse novo ambiente e a se familiarizar com as atividades.

“Mamãe voltou!” Edie Evans

O livro trata do medo que muitas crianças têm de que os pais não voltem para buscá-las na escola. A história passa uma mensagem tranquilizadora de que, apesar da separação momentânea, os pais sempre estarão por perto no final do dia.

“A escola de Julieta” Ruth Rocha

Um clássico da literatura infantil brasileira, o livro conta a história de Julieta, uma menina curiosa e esperta que está começando a frequentar a escola. As aventuras e descobertas de Julieta mostram à criança que a escola pode ser um lugar divertido e cheio de aprendizado.

“Eu vou para a escola” Stephanie Blake

Este livro trata de uma forma leve e bem-humorada o processo de ir à escola pela primeira vez. O personagem principal, o coelho Simão, se recusa a ir à escola, mas aos poucos descobre as alegrias que o novo ambiente pode proporcionar.

“Quando chega a hora de ir para a escola” Nicole Rubel

Voltado para crianças que sentem medo de ir à escola, este livro ajuda a acalmar as inseguranças, mostrando que essa nova etapa é parte do crescimento e que é possível superá-la com coragem.

“O Primeiro dia de Chu” Neil Gaiman

Chu é um ursinho que está nervoso com seu primeiro dia de aula. Com um toque de fantasia, o livro explora o tema do medo de ser aceito pelos colegas e mostra como novas amizades podem surgir em ambientes desafiadores.

“O Livro da família” Todd Parr

Este livro é uma excelente escolha para abordar a diversidade de famílias que as crianças podem encontrar na escola. Ele ajuda a normalizar diferentes tipos de famílias, promovendo a aceitação e a inclusão desde o início da vida escolar.

Como o uso de um kit escolar pode complementar a adaptação escolar?

Além dos livros infantis para ajudar na adaptação da criança na escola, o uso de um kit escolar adequado pode facilitar ainda mais esse processo. Um kit escolar bem preparado com materiais que a criança gosta, como cadernos, lápis coloridos e mochilas com seus personagens favoritos, ajuda a criar uma conexão positiva com a escola. 

Quando as crianças têm materiais novos e divertidos, elas se sentem mais seguras e motivadas para enfrentar a nova rotina.

O kit escolar pode ser também uma forma de incentivar a organização desde cedo, tornando a criança mais independente e preparada para as responsabilidades que vêm com a vida escolar. Além disso, itens personalizados podem oferecer um toque de familiaridade em um ambiente desconhecido, ajudando a criança a se sentir mais confortável.

Conclusão

Os livros infantis para ajudar na adaptação da criança na escola são recursos valiosos que podem transformar essa transição em um processo mais suave e positivo. Eles abordam de forma lúdica e acessível temas essenciais para o desenvolvimento emocional da criança, promovendo empatia, autoconfiança e resiliência. 

Ao lado de um bom kit escolar, que oferece conforto e familiaridade, a leitura pode tornar o primeiro contato com a escola uma experiência mais tranquila e enriquecedora.

Se você gostou deste artigo e conhece alguém que está passando por essa fase de adaptação, compartilhe e ajude outras famílias a descobrirem o poder dos livros na vida escolar dos pequenos!

Residência médica: entenda o que é e por que é tão importante

Classificada como “padrão ouro” da especialização na medicina, confere ao médico recém-formado o título de especialista na sua área de escolha

Uma das mais usuais e melhores formas de se chegar à especialização médica, a residência médica é uma modalidade de ensino criada em 1977 e que, até os dias de hoje, é muito conceituada e também concorrida. Quando cursada em sua totalidade, confere ao médico recém-formado o título de especialista.

A residência médica é oferecida nos moldes de uma pós-graduação. E, embora não seja obrigatória, é muito bem-quista pela comunidade médica. Nela, o médico recém-graduado acompanha médicos especialistas, chamados de preceptores, que supervisionam o graduado durante o exercício de tarefas práticas na rotina de um aparelho de saúde. 

Onde se pode fazer a residência?

A residência proporciona ao graduando uma experiência imersiva e única na área escolhida. Algumas especializações podem ser até feitas diretamente no SUS, em unidades básicas de saúde, hospitais públicos, entre outros. Neste caso, o médico pode ter uma vivência com as peculiaridades do sistema público e seus usuários com suas diferentes necessidades, bem como com seus diferentes perfis socioeconômicos.

O médico que, embora formado, não deseja fazer uma especialização estará igualmente apto a clinicar, mas será um médico generalista. No entanto, a residência é uma oportunidade ótima de se aprimorar de maneira bastante prática. Além disso, os programas oferecidos pela Comissão Nacional de Residência Médica ainda disponibilizam uma bolsa-auxílio de mais de R$ 4 mil, sob um regime de contrato.

A residência deve ser devidamente credenciada na CNRM, podendo durar de dois a cinco anos, dependendo da especialidade. A carga horária pode variar entre 60 e 90 horas semanais, sendo que especialidades como Traumatologia podem ultrapassar esse número. 

Quais as especialidades mais procuradas?

Dentre todas, a especialidade de Clínica Médica é a mais procurada, correspondendo a cerca de 11% do total de médicos no país. Isso é devido ao fato de a especialidade ser pré-requisito para várias outras, como Cardiologia, Neurologia e Gastroenterologia. Ela é seguida por Pediatra e depois pela Cirurgia Geral. Já entre as menos procuradas estão Medicina Esportiva, Medicina Legal e Perícia Médica e Genética Médica, com cerca de 0,1%.

A fim de assegurar a aquisição de conhecimento, os residentes precisam passar por provas. Geralmente compostas por três fases, abrangem em um primeiro momento conhecimentos gerais e de diversas especialidades, como Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Cirurgia Geral e também Medicina Preventiva e Social, independentemente da sua área de escolha. Logo, exige mais preparação e bagagem teórica do médico.

Ingressando no programa de residência

Para ingressar no programa, oferecido por cerca de mil instituições no país, é preciso passar por um processo seletivo que abrange desde prova teórica de múltipla escolha, de maior peso, até prova prática e análise curricular. Não raro, os graduados buscam cursos preparatórios específicos para o ingresso na residência médica.

Um dos principais processos seletivos do país é o ENARE. O Exame Nacional de Residência é um processo unificado que possui vagas tanto para instituições públicas como para instituições privadas sem fins lucrativos. Criado em 2020, é realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a Ebserh, e visa otimizar a seleção de residentes, unificando critérios, datas e etapas, que antes variavam conforme o hospital ou a universidade.

De nota máxima de 1.000 pontos, 90% da nota é obtida por prova objetiva e o restante por análise de currículo. Com uma maior oferta de vagas, o médico que consegue um bom resultado no ENARE poderá fazer a escolha de até duas instituições que possuem vaga para o programa, de acordo com a área escolhida no ato da inscrição, de forma semelhante ao ENEM, por exemplo.

Nome negativado: entenda os desafios e os impactos da inadimplência

A perda do controle financeiro pode resultar em uma série de dificuldades, incluindo restrições no acesso ao crédito e desafios na locação de imóveis

Estar com o nome negativado é um problema que afeta milhões de brasileiros e pode ter sérias repercussões na vida pessoal e financeira. Em janeiro de 2024, o índice de inadimplência no Brasil aumentou 3,78%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. 

Esses dados foram fornecidos pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Segundo a pesquisa realizada, o país conta com 66,96 milhões de devedores. O estudo revela, também, que 4 em cada 10 brasileiros estão com o nome sujo, representando 40,83% da população. Mas o que exatamente significa estar negativado e como isso pode impactar a vida das pessoas?

O termo popular “estar com o nome sujo” refere-se à inclusão do nome de uma pessoa em cadastros de inadimplentes, como SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e Serasa. Essa situação geralmente acontece quando um indivíduo deixa de pagar uma dívida e o credor, a partir disso, decide fazer o registro de pendência em uma dessas bases de dados. 

É importante ressaltar que esse registro pode permanecer por até cinco anos, e, durante o período, a pessoa passa a enfrentar uma série de restrições. Nesse sentido, uma das principais consequências de ter o nome negativado é a dificuldade em conseguir acesso a crédito. 

Acontece que, geralmente, bancos e outras instituições financeiras consultam esses cadastros antes de conceder empréstimos, financiamentos ou até mesmo cartões de crédito. Desse modo, com o nome negativado, a chance de aprovação é reduzida significativamente, tornando muito mais complicado realizar grandes aquisições ou investimentos.

Outro problema que pode surgir por estar com o nome negativado diz respeito ao processo de seleção para determinadas vagas. De fato, em posições que envolvem acesso ao dinheiro de terceiros, como em instituições financeiras ou empresas que lidam com transporte de valores, um candidato com o nome sujo pode ser desqualificado. 

Isso quer dizer, também, que funcionários que se tornem inadimplentes podem enfrentar a perda da sua vaga. Todavia, essa regra não se aplica a todos os tipos de trabalho. Para cargos que não envolvem manipulação de dinheiro de terceiros, é ilegal recusar a contratação ou demitir um funcionário com base em suas dívidas. Por conseguinte, pessoas com o nome sujo frequentemente enfrentam problemas para alugar imóveis. 

Muitos proprietários e imobiliárias realizam consultas aos cadastros de inadimplentes antes de firmar um contrato de locação. Em casos nos quais a locação é aceita, existe a possibilidade de acontecer exigências adicionais, como fiadores ou depósitos maiores, o que pode tornar o processo de aluguel mais complicado.

Em vista disso, para aqueles que enfrentam essa situação, é crucial buscar soluções para regularizar a situação financeira. Quem negocia e busca acordos com os credores pode encontrar formas de quitar as dívidas de maneira mais acessível por meio de programas, como o negocia. Esse processo pode envolver a negociação de condições como descontos ou novos prazos de pagamento, ajustados à capacidade financeira do devedor. 

Além da negociação, é importante adotar um planejamento financeiro cuidadoso para evitar problemas futuros. Com o passar do tempo, a quitação das dívidas ajuda a restaurar o crédito. No fim, ter o nome sujo pode trazer uma série de dificuldades; por essa razão, é fundamental ter organização e prudência na hora de adquirir algum bem ou serviço para não ficar negativado. 

Sapatos para 2024: conheça as tendências que estão em alta

Do retorno de clássicos dos anos 90 a combinações modernas, descubra como os calçados estão combinando minimalismo e sofisticação

A tendência de sapatos para 2024 oferece opções para todos os estilos e gostos. Inspirada principalmente no retorno de modelos dos anos 90, as passarelas têm exibido criações que combinam esse resgate com detalhes minimalistas e designs mais modernos, repletos de ousadia e com um toque fashionista.

Sapatos tratorados

Apesar de serem considerados uma escolha mais pesada para o visual, os sapatos de solado tratorado são versáteis e podem ser usados em diversos estilos e ocasiões. Nos dias frios, a tendência para 2024 sugere coturnos, loafers e mocassins, que podem ser combinados com meia-calça. Para os dias quentes, sandálias e papetes com esse solado são alternativas frescas e confortáveis.

A volta das sapatilhas

As sapatilhas fazem parte dos guarda-roupas femininos desde sua criação, nos anos 40. Embora tenham ficado um pouco fora de cena nos últimos anos, em 2024 elas retornaram como verdadeiros ícones da moda.

Além de serem delicadas e elegantes, as sapatilhas oferecem conforto e podem ser usadas tanto em looks mais clássicos e femininos, com modelos delicados, quanto em combinações mais despojadas e modernas, com versões que trazem aplicações metálicas.

Versatilidade dos coturnos

Com o retorno das peças icônicas dos anos 90, o coturno, símbolo do movimento punk e grunge, está novamente em alta nas passarelas e no tapete vermelho. Olivia Rodrigo é uma das principais responsáveis por essa volta, utilizando o calçado em combinações tanto mais despojadas, como jaquetas de couro, quanto em looks delicados, como saias e vestidos.

Conforto com os tênis de cano alto

Outra tendência que remete à década de 90 e está presente nos guarda-roupas atuais são os tênis de cano alto. Com modelos clássicos e sofisticados, esse calçado oferece não apenas conforto, mas também versatilidade para diversos estilos e ocasiões. Um modelo luxuoso de tênis de cano alto foi apresentado no desfile da Schiaparelli para a coleção de verão de 2024, combinado com um visual em jeans de lavagem escura.

Mistura de estilos

Embora o estilo minimalista continue em alta para os sapatos, com detalhes femininos e silhuetas simples, alguns elementos mais interessantes estão se incorporando a esses modelos clássicos.

Solas robustas, recortes diferenciados, mistura de materiais e formas geométricas passam a unir modernidade e minimalismo em propostas como sandálias, tênis e botas. Além disso, a moda esportiva ganha ainda mais força, mesclando-se com opções de mocassins e tornando os sapatos mais confortáveis.

Vermelho-cereja como a cor do ano

O vermelho-cereja foi uma das escolhas dos fashionistas para as tendências de 2024. Presente em diversos modelos de roupas, maquiagens e até nas cores de cabelo, ele também surge como uma opção moderna para os sapatos.

Esse tom mais fechado combina com uma variedade de modelos, desde botas, sandálias, mary janes, sapatilhas até tênis. É uma opção versátil que pode destacar o calçado como o ponto focal do look ou como um complemento sofisticado.

Como comprar o sapato ideal?

Depois de conhecer as tendências, é importante analisar quais delas mais combinam com as peças já existentes no guarda-roupa. Também é essencial garantir que o modelo escolhido seja adequado para a ocasião especial ou para o dia a dia. 

Por fim, antes de finalizar a compra, é preciso verificar cuidadosamente todos os detalhes dos sapatos através de fotos e especificações, como tamanhos e cores disponíveis. Para isso, é importante procurar modelos em lojas online confiáveis que ofereçam produtos de qualidade e em bom estado, como a Netshoes.

Conheça mais sobre o tiro olímpico, modalidade presente em Paris 2024

Modalidade que só esteve fora de duas edições dos jogos modernos, exige muita preparo físico, mental e emocional

Uma das modalidades esportivas mais tradicionais das Olimpíadas, presente desde a primeira edição dos jogos modernos — que ocorreu na Grécia em 1896 —, o tiro esportivo é um esporte que consiste em disparar com pistolas e carabinas em diferentes alvos e também em diferentes posições e distâncias. O Brasil fez sua estreia na modalidade em 1920, onde ganhou seu primeiro ouro olímpico na história dos jogos.

Uma breve história do tiro ao alvo

As primeiras aparições do tiro ao alvo como esporte surgiram antes dos jogos olímpicos, ainda no século XIII, e geralmente utilizavam pássaros ou outros animais como objetos a serem acertados. Espécies de pombos chegaram à quase extinção nos Estados Unidos, o que motivou a criação dos pratos de argila, por exemplo.  Com o tempo, clubes de tiro foram sendo organizados e o esporte foi evoluindo e ganhando regras.

O que é o tiro esportivo?

Em linhas gerais, o esporte consiste em disparar utilizando uma ou duas mãos, a depender do tamanho da arma, se pistola ou carabina, contra alvos móveis ou fixos. O esporte exige concentração, equilíbrio e ótimos reflexos. Não raro, muitos atletas usam técnicas avançadas de relaxamento a fim de baixar os batimentos cardíacos para conseguir uma maior precisão no disparo, entre as diferentes modalidades a mais conhecida é, certamente, o tiro ao prato.

Regras e modalidades do tiro esportivo

Esta modalidade é disputada tanto por homens como por mulheres, com diferenças no número de pratos para cada um. Há dois tipos de “campo” para o tiro ao prato: o skeet e o tipo fossa olímpica. Na skeet, lança-se os pratos de forma separada ou conjunta, e o atirador deve atingir o maior número de pratos possível. Já nas provas de fossa olímpica, o atleta tem apenas dois tiros e acertar pelo menos um dos pratos. O tamanho dos campos também muda.

As outras modalidades consistem em carabina de ar para homens e mulheres, cujo alvo está a 10 metros de distância; carabina em três posições para homens e mulheres, com alvo a 50 metros; carabina deitado masculino, com alvo a 50 metros; pistola de ar misto, com alvos a 10 metros; pistola feminino de 25 metros e masculino de 50 metros e pistola de tiro rápido masculino, com alvo a 25 metros.

O Brasil nas Olimpíadas

Para as Olimpíadas de Paris, serão 240 atletas divididos igualmente entre homens e mulheres. O Brasil já tem classificados: Philipe Chateaubrian, na pistola de ar 10 metros, Georgia Furquim, no skeet feminino, e Geovana Meyer, na carabina em três posições 50 metros feminina. Contudo, cabe ao Comitê Olímpico Brasileiro escolher quem representará o país na competição, uma vez que a vaga é do país e não do atleta.

Necessidade de um bom preparo físico

James Lowry Neto, diretor técnico do Comitê Olímpico do Brasil nas provas de carabina e pistola olímpicas, enfatiza a necessidade de um bom preparo mental e físico: “O atleta de alto nível consegue chegar a 60 batimentos por segundo na hora do disparo. Se não tiver um bom condicionamento físico, ele não consegue controlar o batimento, além do desgaste físico que vem depois. […] Um atleta chega a atirar cerca de 180 vezes em 5 horas”.

O esporte ainda esbarra em barreiras para sua popularização

Em entrevista à secretaria do esporte do Paraná, Lowry Neto afirma que é possível começar a  praticar com carabina de pressão, como a espingarda de pressão 5.5 rossi, o que facilita o início, embora não seja um esporte barato. “Uma latinha de 500 munições custa 80 reais, mas um atleta de ponta dá 200 tiros por dia”, completa. 

Roupas especiais são necessárias para execução dos tiros, além de óculos especiais e protetor de ouvido. Além disso, a instrução de profissionais qualificados e um local correto de prática são necessários. No mais, conhecimento e respeito à legislação é fundamental, uma vez que toda a logística de armas e munições dos atletas de tiro é controlada pelo exército brasileiro e a obtenção de um Certificado de Registro para atirador esportivo é necessária.

Entenda o que é a geração distribuída e suas modalidades

Tipo de geração que mais cresce no Brasil, a geração distribuída é aquela feita para consumo local e se divide em quatro grandes tipos

A geração de energia elétrica por meio de placas fotovoltaicas instaladas em residências, prédios comerciais e plantas industriais tem crescido de maneira contínua. O último levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a Absolar, aponta para uma geração de 29 GW na modalidade de geração distribuída, ou GD, aquela cuja captação serve para o próprio consumo.

Redução nos custos impulsiona a geração distribuída

No Brasil, são ao todo mais de 3,5 milhões de unidades beneficiadas com a geração distribuída, sendo que boa parte do aumento na adesão à produção própria aconteceu pelo barateamento da matéria-prima utilizada na fabricação do painel solar. Além disso, o retorno rápido sobre o investimento e o barateamento da conta de luz são fatores muito importantes para o avanço rápido deste modal energético.

Os benefícios da geração distribuída

A geração distribuída tem um papel fundamental dentro do cenário do setor energético. A independência das grandes usinas de geração, ou seja, a oposição ao modelo de geração centralizada – seja ela hidrelétrica ou mesmo solar -, faz dela mais sustentável, mais eficiente e também autossuficiente. A prescindibilidade de linhas de transmissão é um bom exemplo disso. 

Entenda quais são as modalidades

A geração distribuída é dividida em quatro grandes tipos ou modalidades, diferentes entre si. Essa mudança veio após uma resolução da ANEEL, a Agência Nacional de Energia Elétrica, que só previa um tipo até 2015, a geração junto da carga. Em comum entre as modalidades, está apenas o fato de serem on-grid, isto é, o sistema fica ligado à rede da distribuidora local. 

Geração junto da carga é o tipo mais comum

A modalidade de geração junto da carga é a mais comum. Nela, o próprio consumidor opta por instalar seu micro (até 75 kW) ou minigerador (superior a 75 kW até 3 mW) em que fará o consumo. É o caso das placas solares instaladas nos telhados das residências, por exemplo. O sistema diminui as perdas, devido às longas distâncias de transmissão, além de ser sustentável.

Geração em um local diferente daquele do uso 

Outra modalidade é a de autoconsumo remoto. Nela, o gerador fica instalado não mais onde ocorre o consumo, mas em outro imóvel. Porém, ambos devem estar sob a mesma titularidade, ou seja, devem pertencer à mesma pessoa, seja ela física ou jurídica. Além disso, devem estar sob a área da mesma concessionária.

Geração compartilhada

Já a geração compartilhada permite que duas ou mais pessoas – também físicas ou jurídicas – se juntem e compartilhem de um mesmo sistema de geração de energia. Sistema utilizado principalmente nas fazendas solares, é permitido por meio de consórcio, cooperativa, condomínio civil voluntário ou outra forma de associação civil. É um esforço conjunto para obtenção de uma grande unidade geradora.

EMUC é mais utilizado em condomínios residenciais e shoppings

A última modalidade dentro do leque da geração distribuída é o empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, ou EMUC. Nesta modalidade, várias unidades compartilham um sistema central, e é comumente utilizada em condomínios fechados, prédios comerciais e até shoppings. 

A geração distribuída é um grande avanço na utilização da energia solar no país e a que mais cresce. Somente no primeiro semestre de 2024 foram 6 GW acrescidos no país, frente a 2,9 GW da geração centralizada, sendo mais de 2 GW somente no consumo residencial. Para se beneficiar deste avanço, uma maneira fácil é através da energia solar por assinatura: nela, aproveita-se a energia produzida em excesso e que é repassada para a rede local.

Península Ibérica: Quais são os destinos mais explorados?

A região fascina com a sua arquitetura e monumentos históricos, oferecendo uma imersão cultural enriquecedora

Para aqueles que estão a planejar uma viagem à Europa, a Península Ibérica com certeza é uma ótima opção para incluir no roteiro. O território possui diversos destinos nos quais a experiência de visitá-los pode ser única e muito enriquecedora, por carregarem muitas histórias, paisagens encantadoras, além de uma incrível gastronomia. 

Uma península consiste numa extensão de terra quase toda cercada por água, conectada ao continente por um istmo (estreita faixa de terra), o que as difere das ilhas. A Península Ibérica, no sudoeste da Europa, é a segunda maior do continente, com 580 mil km². Dela fazem parte os países: Portugal, Espanha, Andorra, Gibraltar e uma pequena porção da França. 

A seguir, separamos os principais destinos da Península Ibérica e suas imperdíveis atrações, podendo servir como auxílio no planejamento de viagens ao local.

Portugal

  • Lisboa: 

A capital de Portugal é uma cidade romântica e muito charmosa. Nela encontram-se muitos pontos turísticos históricos, como a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, o Castelo de São Jorge e o bairro Alfama, com suas ruas medievais e muitos restaurantes tradicionais. 

  • Porto: 

Possui uma arquitetura incrível e, para os amantes de vinho, o destino permite conhecer as famosas caves de vinho do Porto. Ademais, outros atrativos podem entrar no roteiro, como o Cais da Ribeira, a Praça da Liberdade, a Foz do Ouro, assim como igrejas, monumentos e entre outros. 

  • Sintra: 

A cidade de Sintra parece ter saído de um conto de fadas. O local é rodeado por muitos palácios, museus e castelos históricos.

  • Algarve: 

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A cidade chama a atenção pelas praias e falésias paradisíacas, além de locais impressionantes como a Gruta de Benagil e a Ponta da Piedade. 

Espanha

  • Madrid:

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Madrid oferece uma extensa programação noturna e uma atraente gastronomia local. Essa também é uma metrópole histórica que possui atrações como o Museu do Prado, o Museu Reina Sofía, o egípcio Templo de Debod e a Gran Vía, uma das principais ruas da cidade. 

  • Barcelona: 

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Já a cidade de Barcelona é famosa pela sua arte e arquitetura e é onde se encontram as majestosas obras de Antoni Gaudí, como a Sagrada Família e o Parque Güell. Outras sugestões são a Casa Batlló, La Pedrera (Casa Milà), o estádio do Barcelona e o renomado Museu Picasso. 

  • Sevilha:

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Em Sevilha, a cultura árabe e europeia são muito presentes em sua arquitetura e cultura. O local costuma ser bem animado, com muita música e danças, como no seu típico espetáculo de flamenco. Aqui é possível explorar o Real, o bairro de Santa Cruz, a Plaza de España, o Parque de María Luisa e muito mais.

Faça o roteiro completo

Os destinos mais procurados e com maior variedade de passeios estão localizados em Portugal e na Espanha, entretanto, há pacotes de viagem que incluem Andorra, Gibraltar e a França, montando uma digressão completa pelas principais atrações de cada local da Península Ibérica. 

Dito isso, visitar essas regiões sem dúvidas é uma oportunidade única de imersão na história, arte, gastronomia e paisagens fascinantes. 

IPVA e licenciamento: diferenças, prazos, pagamentos e penalidades

Para quem possui um automóvel, saber do que se tratam essas obrigações é essencial para evitar dores de cabeça futuras

Os donos de automóveis precisam cumprir várias obrigações ao longo dos meses, mas o início do ano costuma ser uma data que preocupa muitos por conta do IPVA e do licenciamento. Apesar de serem impostos parecidos, e até mesmo com uma finalidade semelhante, eles são totalmente diferentes, e entendê-los pode evitar muitos problemas.

O que é o IPVA?

O IPVA é a abreviação de “Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor”, que é uma taxa obrigatória cobrada todos os anos. Esse imposto anual é estadual, e por conta disso, o valor pode variar entre regiões. O valor arrecadado fica a cargo do governo para onde será destinado. Geralmente, ele é destinado para demandas de saúde, educação e segurança.

A quantia a ser paga de IPVA é determinada com base na Tabela Fipe, por isso que geralmente essa demanda é atribuída ao termo “valor de tabela” ou “valor venal”. Neste caso, cada estado determina uma alíquota sobre quanto o carro vale. Além disso, também é o governo que decide como e quando essa quantia será paga. Hoje em dia, existem sites e ferramentas que podem ser usados para realizar este cálculo facilmente.

O que é o licenciamento?

Diferentemente do IPVA, o licenciamento é um procedimento necessário para conseguir o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) atualizado. Esse documento afirma que o veículo está de acordo com as normas de segurança do trânsito e meio ambiente do estado. O valor do licenciamento deve ser pago junto de possíveis débitos pendentes para regularização. Essa quantia é determinada por cada estado separadamente.

Quais são as diferenças?

Destino da arrecadação

Os valores arrecadados pelo IPVA são destinados ao estado, que decide como essa quantia será alocada, conforme dito anteriormente. Já a taxa de licenciamento é direcionada para os órgãos de trânsito que cuidam da fiscalização e manutenção das vias, como o Detran.

Período de pagamento

Mesmo que ambas se pareçam, elas possuem calendários diferentes, cujos prazos de pagamento são definidos pelos governos estaduais. O calendário do IPVA tem seu início em janeiro e vai até o final do ano. Esse prazo de vencimento é definido de acordo com o final da placa do veículo, portanto, cada automóvel possui um prazo específico para regularização.

O calendário de pagamento do licenciamento é divulgado sempre no início do ano, estipulando a data-limite para a arrecadação dessa taxa, antes de os juros começarem a incidir. Ele também estabelece o prazo para finalização do processo de renovação do CRLV. Não é raro as datas de ambos coincidirem, portanto, é essencial prestar atenção neste ponto.

Atualmente, a tecnologia favorece muito o dono de automóvel, já que é possível pagar licenciamento pela internet em poucos cliques. Além disso, existem algumas facilidades para pagamento do IPVA também.

E se não pagar?

Para quem não paga o IPVA, começam a incidir juros por atraso sobre o valor do imposto. Além disso, o não pagamento impede a realização do licenciamento e da transferência de propriedade. Em termos práticos, não é possível circular com o veículo nem mesmo vendê-lo.

Caso não ocorra o pagamento do licenciamento, não é possível finalizar o processo de regularização do CRLV, e o condutor fica sujeito a infração gravíssima. Em caso de parada pela Polícia Rodoviária, o motorista pode levar sete pontos na carteira, multa de R$ 293,43 e até mesmo a apreensão do veículo, dependendo do caso.

Conheça as vantagens do adestramento positivo para o seu cão

Treinamento pode ajudar pets a controlar distúrbios comportamentais e quadros de ansiedade, colaborando com a saúde mental dos cachorros

Conviver com um cachorro é uma experiência muito satisfatória que nos permite criar fortes laços de companheirismo. Os cães são animais muito leais e estão sempre felizes quando estão próximos de seus tutores — mas de início, nem sempre essa convivência pode ser fácil. Devido a traumas ou questões de personalidade, muitos pets podem apresentar um comportamento agitado e abalado por distúrbios psicológicos, principalmente no que diz respeito à ansiedade.

Cachorros muito ansiosos tendem a apresentar mais problemas comportamentais, consequentemente também apresentando uma certa dificuldade em seguir ordens. Para grande parte dos tutores, a melhor solução é investir em um adestramento positivo, um treinamento que visa ensinar o cão a se comportar ao recompensá-lo sempre que ele fizer uma coisa boa.

A medida costuma envolver o auxílio de profissionais especializados e colabora com a saúde mental do cão de diversas formas. Um cachorro adestrado se comporta melhor e segue ordens sem pestanejar; além disso, eles se sentem menos ameaçados no dia a dia e tendem a controlar melhor sentimentos como medo e ansiedade. Como resultado, é possível melhorar a convivência entre tutor e pet de uma forma totalmente segura e saudável.

Como funciona o adestramento positivo?

O adestramento positivo tem como principal objetivo educar um cão através de estímulos e recompensas. A tarefa de mudar o comportamento de um animal não é simples e exige bastante tempo e empenho; cada pet possui sua própria personalidade, então a forma como ele vai responder ao treinamento varia completamente.

A metodologia envolve presentear o animal com algo que ele goste, como uma forma de recompensa por ter obedecido um comando. Seja um petisco, um brinquedo ou somente carinho, os treinos tendem a repetir essas ordens continuamente, até que o cão finalmente entenda que agir daquela forma será benéfico para ele. A partir disso, ele passa a adotar esse comportamento de forma natural no dia a dia.

Da mesma forma que o cachorro é recompensado por acertar, ele também é punido quando comete erros. Diferente do que muitos podem pensar, isso não envolve nenhum tipo de maus-tratos ou agressões físicas, limitando-se a uma repreensão verbal em tom mais firme ou um esguicho de água no focinho, no caso dos cães mais agitados. Com isso, o pet entende quais ações lhe geram recompensas e quais resultam em punições.

Além do adestramento, também é importante manter acompanhamento regular com um profissional graduado na faculdade de veterinária, pois ele pode reforçar se a medida está gerando resultados e indicar complementos que ajudarão nesse processo. Com paciência e empenho, todo cão pode ter uma vida mais feliz e tranquila.

Motocross: velocidade e aventura em uma mesma modalidade de esporte

Descubra a história, os desafios e as dicas essenciais para iniciar na atividade que combina adrenalina e habilidade em circuitos off-road

Motocross é uma modalidade esportiva que combina velocidade, habilidade e adrenalina sobre duas rodas. Originado nos campos da Inglaterra, no início do século XX, o esporte rapidamente ganhou popularidade e se espalhou pelo mundo. As competições de motocross são realizadas em circuitos off-road, cheios de obstáculos naturais como rampas, curvas acentuadas e terrenos acidentados.

Sua história começa com o surgimento das primeiras motocicletas, no final do século XIX. Os primeiros eventos de motociclismo off-road surgiram como uma forma de demonstrar a robustez e a versatilidade das novas máquinas. Essas competições eram realizadas em terrenos rurais, onde os pilotos enfrentavam desafios naturais, como lama, pedras e colinas íngremes.

Com o passar do tempo, essas competições informais evoluíram para eventos organizados, e o termo “motocross” – uma combinação de “motorcycle” e “cross country” – começou a ser utilizado. Na década de 1930, o esporte já contava com regras estabelecidas e um número crescente de adeptos. Trata-se de uma modalidade vibrante e desafiadora que atrai pessoas em busca de emoção e aventura.

Como começar a praticar?

Para quem deseja iniciar no motocross, é essencial entender os fundamentos do esporte e seguir algumas orientações básicas. Primeiro, é necessário escolher uma moto adequada. As motos de motocross são diferentes das convencionais, pois são projetadas para suportar terrenos irregulares e altas velocidades – possuem suspensões reforçadas, pneus específicos e motores potentes.

Antes de adquirir a primeira moto, é recomendável que o iniciante faça um curso básico de pilotagem. Esses cursos geralmente são oferecidos por escolas especializadas em motocross e ensinam técnicas fundamentais, como postura correta, controle da moto e estratégias de segurança. 

Equipamento de proteção

Além disso, é importante familiarizar-se com o equipamento de proteção. Capacete, botas, luvas, colete de proteção e joelheiras são itens indispensáveis para garantir a segurança do piloto. A prática regular é crucial para o desenvolvimento das habilidades no motocross. 

As luvas de proteção, por exemplo, são essenciais para garantir uma boa aderência no guidão e proteger as mãos contra impactos. O colete de proteção, muitas vezes conhecido como “peitoral”, protege o torso de possíveis lesões causadas por pedras e outros detritos que podem ser projetados durante a corrida. 

Pista adequada

Após isso, procurar uma pista de treino adequada é o próximo passo. Existem muitas pistas em todo o Brasil, algumas inclusive oferecem aluguel de motos e equipamentos, facilitando a vida de quem está começando. Vale ressaltar que participar de treinos regulares ajuda a melhorar o condicionamento físico e a técnica de pilotagem.

Manutenção

Do ponto de vista daquilo que é essencial, investir em manutenção regular e em equipamentos de segurança influencia diretamente o desempenho e a segurança durante a prática do motocross. Realizar check-ups periódicos e substituir peças desgastadas garantem que a moto esteja sempre em perfeito estado de funcionamento.

Clubes de motocross

Uma opção para quem está começando também é participar de clubes e grupos de entusiastas, afinal, pode ser uma excelente maneira de trocar experiências, dicas e, claro, fazer novas amizades. O motocross, além de um esporte emocionante, é uma atividade que promove a socialização e o espírito de equipe.Outra opção interessante para iniciantes é participar de leilões de motos. Muitas vezes, é possível encontrar uma moto em leilão de excelente qualidade por um preço mais acessível do que no mercado convencional. Os leilões oferecem uma variedade de modelos e marcas, permitindo que o iniciante encontre a moto que melhor se adapta às suas necessidades e ao seu orçamento.

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