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Falso saudável: como identificar alimentos que enganam?

Embalagens que enganam e descrições difusas podem confundir o consumidor e fazê-lo acreditar que está consumindo produtos saudáveis

Mudar a rotina de alimentação do dia a dia é o primeiro passo de uma fase de dieta e exercícios quando as pessoas resolvem adotar um estilo de vida mais saudável.

A alimentação é um dos pilares principais, junto de exercícios, hidratação e uma boa noite de sono, para reduzir os hábitos nocivos à saúde e estabelecer um quadro saudável.

No entanto, muitas pessoas podem ser enganadas pela indústria alimentícia ao serem apresentadas a alguns alimentos que são chamados de “falsos saudáveis”.

O que é um alimento falso saudável?

Essa categoria de alimentos se aproveita da preocupação legítima das pessoas com sua saúde alimentar e se apresenta de forma difusa, em rótulos e descrições, para fazer com que esses consumidores acreditem que estes alimentos são saudáveis, quando, na verdade, não são.

Uma estratégia muito utilizada pelos produtores desses produtos é utilizar eufemismos nas descrições do rótulo para desviar a atenção do consumidor, seja pela descrição que diz “sem açúcar”, mas o produto contém adoçantes nocivos à saúde, ou com o famoso “néctar de fruta”. Além disso, esses produtos podem possuir diversos conservantes e outros ingredientes que em longo prazo são mais prejudiciais do que benéficos em um regime de alimentação saudável.

Como identificar esses alimentos

O primeiro passo é entender que a maioria dos alimentos processados e ultraprocessados possui, invariavelmente, conservantes, espessantes, corantes e antioxidantes para manter o alimento conservado por mais tempo nas prateleiras do mercado. Se possível, o ideal é sempre trocar alimentos industrializados pelas versões naturais.

Um bom exemplo sobre um alimento falsamente saudável são os sucos de caixinha. Quando na embalagem diz “néctar de fruta”, isso significa que dentro daquela embalagem existe um valor máximo de 30% de polpa de fruta em volume, e o restante é composto por água, açúcares diversos (nesse caso, por se tratar de um alimento “saudável”, os açúcares são descritos como glucose, maltose, etc.; assim, o consumidor pode não perceber que existe, sim, açúcar dentro daquele produto), conservantes, corantes, etc.

Por outro lado, se na embalagem é dito que o produto é feito de “suco de fruta”, a porcentagem de polpa natural já sobe para 50%. O ideal é consumir sucos de fruta integrais, assim é garantido que 100% do conteúdo é composto pela extração da fruta. Mais ideal ainda é utilizar as próprias frutas e produzir o suco em casa, para obter resultados mais naturais.

O mesmo ocorre com versões light e diet de alimentos; isso significa que aquele produto não possui açúcar, ou, se possui, é em quantidades reduzidas. Porém, para tornar o produto mais palatável ao consumidor, são adicionados adoçantes como o aspartame, que, se consumido em excesso, pode causar problemas neurológicos, ou a sucralose, que, se aquecida acima de 90ºC, libera substâncias tóxicas que são cumulativas e têm grande potencial cancerígeno.

O ideal, ao chegar ao mercado, é consultar as embalagens na seção de composição dos alimentos e pesquisar a fundo todos os componentes e o que eles podem causar no corpo humano ao longo do tempo. O importante é focar em alimentos 100% naturais, como frutas, legumes, folhas e carnes com pouco teor de gordura para uma alimentação mais natural, longe de produtos industrializados; dessa forma, o dinheiro investido pelo vale-refeição ou vale-alimentação durante as compras é recompensado em um estilo de vida mais saudável.

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