Língua materna x língua estrangeira: como o aprendizado de uma pode ajudar a outra?

Pesquisas acadêmicas traçam os benefícios que a união de aprendizado das línguas materna e estrangeira pode trazer para uma pessoa na infância e na vida adulta

Para muitas pessoas, aprender uma nova língua pode ser um grande desafio. Afinal, é preciso entender outro vocabulário, pronúncia e regras gramaticais durante esse processo. No entanto, pesquisas apontam que a língua materna, aquela ensinada desde a infância, pode ajudar durante o aprendizado de um idioma estrangeiro. 

Segundo um estudo de doutorado realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a utilização da língua nativa funciona como uma espécie de “porta de entrada” para aprender um segundo idioma. Ou seja, os conhecimentos já adquiridos com o idioma nativo podem ser pontos de ancoragem para as informações de uma nova língua. 

Ainda segundo a pesquisa, o inverso também acontece, já que o idioma estrangeiro também causa impactos na melhora da língua materna. Além de auxiliarem no aprendizado uma da outra, essas duas línguas também possuem outras relações interessantes. Não é à toa que o tema tem sido alvo de pesquisas acadêmicas que endossam a importância que ambas podem ter no processo de aprendizagem e também nos ganhos intelectuais para os alunos. 

Língua materna e língua estrangeira como aliadas

O processo de aprendizagem de uma língua estrangeira pode acontecer de diferentes formas, podendo variar de estudante para estudante ou ainda de professor para professor. De acordo com uma pesquisa do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Federal do Paraná, muitos cursos de idiomas não utilizam a língua materna como base para fornecer conhecimento para os seus alunos. 

Isso significa que, para esses professores, o vocabulário da língua portuguesa não aparece em momento algum das aulas, nem mesmo em comparações, analogias e referências. Porém, a pesquisa traz também a perspectiva de cursos que utilizam as duas como aliadas no aprendizado de seus alunos adultos, independente do idioma e do nível de conhecimento. 

Ao questionarem professores sobre a união dos idiomas no processo de aprendizagem, 25,7% dos entrevistados disseram que as comparações entre as línguas ajudam ou facilitam a compreensão dos alunos. Já 6% disseram que os conhecimentos anteriores no idioma materno e em outros estrangeiros também podem servir de subsídio para as práticas pedagógicas em sala de aula. Por fim, 1,8% relatam que esses conhecimentos são de boa valia para o trabalho dos professores. 

A pesquisa destacou ainda que há, de fato, um ganho de conhecimento para os alunos. Nos casos dos idiomas que são próximos geograficamente do português, como o espanhol, o aprendizado pode despertar reflexões e novas percepções no aluno, trazendo ainda um olhar diferenciado e afetuoso para a própria língua materna. 

Idioma materno e estrangeiro na infância

Há também pesquisas que apontam os benefícios do idioma materno e do estrangeiro na infância. Segundo um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a infância é o período que ocorre maior fixação dos conceitos de gramática de diferentes línguas. Além disso, as crianças possuem uma maior facilidade de produção e compreensão de sons, o que ajuda do aprendizado de um novo idioma. 

Atualmente, muitos pais recorrem a aulas de inglês para crianças como uma medida de facilitar o aprendizado e acelerar no desenvolvimento dos pequenos. É o caso da empreendedora Letícia Stephanny, mãe da Laura de 3 anos que faz aulas de inglês enquanto passa pela alfabetização no português. 

Letícia relata que a pequena começou a falar muito antes do esperado para a sua idade e que o aprendizado nos dois idiomas a ajudou a se comunicar e se expressar melhor.   

“Ela começou a falar ainda aos seis ou sete meses e sempre se saiu muito bem falando tanto em português quanto em inglês. A Laura tem uma facilidade para se expressar verbalmente, sempre conjugou os verbos direitinho e usou o plural corretamente. É uma comunicadora nata”, relata a mãe.

Conforme aponta o livro “Desafios e práticas na Educação Bilíngue” da Fundação Santilana, uma criança com conhecimento na língua materna e em uma estrangeira sabe distinguir os idiomas desde muito cedo e com isso, consegue aprender sobre diferentes línguas, ambientes e situações. Esses aspectos são fundamentais para o desenvolvimento e um aprendizado mais plural nos primeiros anos de vida.

Outra pesquisa realizada pela Universidade Estadual da Pensilvânia apontou que aprender duas línguas é benéfico tanto na infância quanto na vida adulta, pois faz com que o cérebro alterne rapidamente entre os sistemas de fala. Essa capacidade, ainda conforme o estudo, consegue impactar outras tarefas do dia a dia, incluindo o aprendizado na própria língua materna e de outros idiomas. 

Ainda conforme um estudo da Unicamp, o idioma nativo e o estrangeiro juntos podem estimular o cérebro, ampliar a criatividade, o raciocínio e a capacidade de concentração. 

As melhores estratégias para decoração de sala de estar

A sala de estar com certeza é um dos principais ambientes de uma residência, e devido a isso, precisa ser um ambiente com uma decoração agradável. Por esse motivo, trouxemos para você algumas dicas de decoração para sala de estar.

Até porque, sabemos o quanto esse momento pode ser difícil, principalmente para aquelas pessoas que estão sem tanta criatividade e que não sabem como criar algo diferente e que continue estéticamente bastante agradável.

Não é simplesmente escolher a cor das paredes e preencher os espaços com móveis, é preciso saber ter harmonia e decorar corretamente.

Veja a seguir algumas dicas que vão te ajudar nesse momento, deixando o ambiente único:

Não deixe fios elétricos a mostra

A primeira dica de decoração é essencial para qualquer ambiente, inclusive a sala de estar, é procurar formas de esconder os fios elétricos.

Fios elétricos de televisão, sons e outros aparelhos devem estar guardados, trazendo a sensação de ambiente mais limpo e organizado.

Você pode usar o Hack, armário ou até compartimentos fechados para esconder os fios que ficariam expostos.

Adicione elementos naturais

Uma das grandes tendências dos últimos tempos é aproveitar a decoração verde, sendo as plantas, uma ótima maneira para adicionar cor e vida à decoração.

Essa dica serve principalmente para você que está querendo montar um design mais minimalista, trazendo cor para o ambiente, ajudando-o a um maior destaque.

Nesse caso, você tanto pode usar plantas artificiais ou plantas naturais, lembrando que as naturais necessitam de um cuidado mais intenso para manter a tonalidade.

Utilize painel ripado para destaque

Um painel ripado pode ser um grande aliado na decoração, principalmente se você deseja montar uma parede de destaque.

Estamos falando de um elemento bastante luxuoso e moderno, combinando muito bem com espaços como salas de estar, principalmente para quem deseja um visual minimalista.

Você pode usar o painel ripado em uma parede como a que está a TV, áreas próximas a sofás e dentre outros.

Invista em uma boa iluminação

Em muitos casos, a sala de estar se encontra bastante decorada e visualmente agradável, porém, todo esse brilho só pode ser visto durante o dia, devido a falta de uma boa iluminação.

Dessa forma, invista em fontes de luz, principalmente as de baixa voltagem e com iluminação suave e relaxante, deixando o ambiente ainda mais gostoso.

Uma tendência nos últimos tempos também são as luzes de foco ou spot, que podem ser usadas em paredes de destaque ou para dar ênfase a elementos chave da sala, como quadros, móveis e outros.

Invista em um tapete aconchegante

Tanto para ambientes pequenos, como são boa parte dos apartamentos, como também para ambientes maiores, um tapete aconchegante sempre será bem-vindo.

Isso porque, além de ajudar a preencher o ambiente, ele torna o ambiente muito mais confortável e receptivo, sendo um elemento de decoração bastante interessante.

Na maioria dos casos, o tapete é indicado para ser usado no espaço formado entre os sofás ou até mesmo para preencher parte do espaço entre o rack da TV e o sofá.

Mitos e verdades sobre a moleira do bebê

Estrutura presente apenas na cabeça dos recém-nascidos merece cuidados específicos e atenção dos pais

Pequenos e frágeis, os bebês necessitam de cuidados específicos no dia a dia. Por esse motivo, é comum que muitos pais escutem algumas teorias sobre como devem cuidar e lidar com o corpo das crianças nos primeiros meses de vida. A moleira, por exemplo, é um tema que frequentemente surge em rodas de conversas entre pais e vem acompanhada de muitos mitos. 

Isso porque ela é uma parte do corpo que só os recém-nascidos têm e que, na maioria das vezes, é desconhecida por muitas pessoas. Essa é uma região sensível do corpo dos bebês e desempenha funções importantes na vida dos pequenos. 

A falta de conhecimento pode levar os pais a cometerem erros graves nos cuidados diários. Dessa forma, é importante que toda a família se informe sobre o assunto e saiba o que, de fato, é verdade e o que é mentira sobre a moleira. 

O que é moleira? 

Muitos pais a conhecem como moleira, mas na comunidade médica essa região do corpo dos recém nascidos recebe o nome de fontanela. Segundo a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica (SBNPed), a fontanela é um pequeno espaço entre os ossos do crânio que permanece sem cobertura óssea nos primeiros meses de vida do bebê. 

Normalmente, a criança apresenta duas moleiras, uma principal ou bregmática – que ocupa a parte anterior da cabeça – e uma menor ou lambdoide na parte posterior. A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) explica que a essa região do corpo costuma ser sensível e flexível, tendo como finalidade facilitar a passagem do bebê na hora do parto. 

Há ainda outra função importante para as moleiras: a permissão do crescimento adequado do cérebro. Nos primeiros anos de vida, o cérebro está se desenvolvendo em ritmo acelerado e as fontanelas permitem que o órgão se expanda naturalmente sem causar impactos no crânio. 

Saiba o que é falso e verdadeiro sobre a moleira do bebê 

Por desempenhar funções importantes no desenvolvimento da criança, a moleira e a cabeça devem estar sempre bem protegidas e apoiadas nesses primeiros meses de vida. É importante que os pais estejam atentos para oferecer o suporte adequado que essa parte do corpo necessita. 

Durante o transporte do bebê, é preciso ter cuidado extra, acolchoando bem o carrinho de bebê e colocando travesseiro para proteger a moleira. No dia a dia, ao pegar o pequeno no colo, é importante segurar bem o pescoço e cabeça para evitar acidentes. Além disso, devem se atentar ao uso de faixas ou outros adereços que apertem a cabeça da criança e consequentemente, a moleira. 

Segundo o D’Or Mais Saúde, existem diferentes tipos de assentos, carrinhos de bebê e a maioria deles acompanha um travesseiro capaz de garantir estabilidade e conforto para essa região delicada do corpo do bebê. 

Juntamente com esses cuidados diários, o acompanhamento mensal do crescimento do crânio e do fechamento das moleiras com o pediatra é fundamental. Além disso, é sempre importante que os pais se mantenham informados sobre as especificidades dessa parte do corpo dos recém-nascidos. 

Muitos mitos e teorias surgem quando o assunto é maternidade, mas buscar o esclarecimento sobre eles é fundamental para evitar quaisquer problemas na vida do bebê. 

A moleira pode pulsar ocasionalmente 

Verdade. Muitos pais se assustam ao tocar a região onde está localizada a moleira e perceberem que elas estão pulsando. No entanto, não é preciso criar alarde, pois isso é algo comum. Segundo a SPSP, esses movimentos sutis são normais e resultados da pressão arterial do cérebro. 

Entretanto, é sempre bom buscar opinião do médico que acompanha o bebê desde o nascimento, principalmente quando a pulsação for intensa e vir acompanhada de febre, choro e outros sintomas. 

O aspecto da moleira não pode ser fundo e nem saliente 

Verdade. Outro aspecto que pode tirar o sono de muitos pais é em relação à aparência da moleira. Essa região do corpo não deve estar funda e nem saliente na cabeça da criança. Segundo a SPSP, após o nascimento do bebê, é comum que a região apresente pequenas deformações, mas entre 7 a 10 dias, chega ao normal. 

Caso os pais percebam a presença de qualquer anormalidade na moleira, é importante entrar em contato com o pediatra. 

Não há previsão para o fechamento total da moleira

Mentira. As moleiras têm um período esperado para fechar. De acordo com a SPSP e a SBNPed, as duas fontanelas se fecham em momentos diferentes e os pais precisam estar atentos ao processo. 

A moleira posterior se fecha no segundo mês de vida, e a anterior, por ser maior, fecha em torno do nono ao 15º mês de vida. 

A demora para a moleira fechar indica alterações no crânio do bebê 

Mentira. Uma teoria que circunda muitas rodas de conversa sobre o assunto é que a demora para o fechamento das moleiras indica, de imediato, alterações da formação do crânio do bebê. De acordo com a SBNPed, nem sempre a extensão desse prazo aponta para algum risco. 

O órgão explica que a fontanela pode estar aberta até o segundo ano de vida do bebê ou pode já estar fechada logo após o nascimento, sem necessariamente indicar problema para a saúde da criança. 

Nos casos em que a estrutura apresenta fechamento precoce ou tardio, a indicação é analisar três parâmetros para averiguar a presença de alguma anormalidade. Como explica a SBNPed, devem ser avaliados o formato da cabeça, o tamanho do crânio e o desenvolvimento neurológico da criança. 

Se estes três elementos estiverem adequados, não há necessidade de alarde ou realização de exames que envolvam radiação ou sedação nos bebês, como a tomografia computadorizada. Ainda conforme o órgão, esse assunto é um grande mito e causa realização de procedimentos desnecessários, preocupação e ansiedade para as famílias.

Comemorado em agosto no Brasil, Dia dos Pais é celebrado em junho nos Estados Unidos

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Com origens distintas, países compartilham tradicionalidade em reuniões familiares e presentes

Em diferentes locais do mundo, o Dia dos Pais é uma data comemorativa onde é celebrado o amor entre pais e filhos. No Brasil, a data é tradicionalmente comemorada em agosto, enquanto nos Estados Unidos é celebrada em junho. Além da diferença nos meses da celebração, os estadunidenses comemoram a data no terceiro domingo, enquanto no Brasil a celebração acontece no segundo domingo do mês. 

Assim como a diferença nas datas, as origens das comemoração também possuem distinção. Nos Estados Unidos, país pioneiro na comemoração, iniciou-se a celebração no ano de 1910, quando Sonora Louis Dodd homenageou seu pai, William Jackson Smart, veterano da Guerra Civil Americana.

A filha escolheu a data de aniversário de seu pai, dia 19 de junho, para agraciar o homem que, após perder a esposa, criou ela e outros filhos sozinho, com muito amor e dedicação. Sonora percorreu igrejas e organizações comunitárias em busca de apoio, além de procurar ajuda de funcionários do governo. 

Apesar do gesto simples, os moradores da cidade sentiram-se comovidos e passaram a adotar a data nos anos seguintes para celebrar o amor entre pais e filhos. Em 1924, o então presidente Calvin Coolidge lutou para que a data de 19 de junho fosse considerada um evento nacional de Dia dos Pais, mas o país não adotou a comemoração.

Com origem oficial na cidade de Spoken, em Washington, a celebração passou por algumas modificações e só em 1966 ganhou oficialmente um dia fixo para a comemoração. Lyndon Baines Johnson, presidente dos Estados Unidos, oficializou no país o terceiro domingo de junho para a celebração da data. 

A ideia de uma data específica para homenagear os pais ganhou o gosto mundial. Diversos outros países adotaram a comemoração após a oficialização dos Estados Unidos. Entre os países que celebram esse dia no terceiro domingo de junho, estão Inglaterra, Japão, Argentina e Peru.

No Brasil, diferentemente dos Estados Unidos, a data não foi pensada como forma de homenagem a um único indivíduo. Ela foi elaborada pelo publicitário e diretor do jornal O Globo da época, Sylvio Bhering, em 1953.

A proposta de Sylvio estava em propor a criação da data para fins comerciais e sociais. Ou seja, sua ideia inicial foi unificar a comemoração católica do Dia de São Joaquim, pai de Maria, mãe de Jesus, que é celebrado no dia 16 de agosto, com a oportunidade de homenagens afetivas aos pais. Apesar de sua ideia inicial, com o passar dos anos, a data foi oficialmente estipulada como sendo no segundo domingo de agosto. 

Embora os países possuam diferenças na origem da data e nos dias de sua celebração, a comemoração do Dia dos Pais é uma oportunidade de homenagear a figura paterna em ambas as nações. Assim como a tradicionalidade de unir a família e presentear os pais é compartilhada pelos países.

No Brasil, a data será celebrada em 13 de agosto neste ano, e presentear com uma cesta de Dia dos Pais especialmente montada para essa ocasião é uma forma significativa de demonstrar carinho e afeto por essa pessoa tão especial. Com uma variedade de itens selecionados, como salgadinhos, cervejas, queijos e outros presentes voltados para os pais, essas cestas se destacam por sua versatilidade e são adequadas para todos os tipos de pais.

Estudo mostra porque as turbulência nos voos se tornaram mais frequentes

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O aquecimento global é o principal causador desse aumento

Cientistas da Universidade de Reading, no Reino Unido, constataram que o aumento no número de turbulências em voos aumenta na mesma proporção em que as mudanças climáticas elevam o aquecimento global. Os pesquisadores estudaram a turbulência do ar claro (quando a temperatura potencial aumenta junto com a altura), que é mais complicada para os pilotos desviarem.

O aumento das turbulências seria devido às mudanças na velocidade do vento em altitudes, que acontecem por causa do ar mais quente em resultado das emissões de carbono. As rotas que mais tiveram aumentos foram as dos voos nos Estados Unidos e no Atlântico Norte. Mas no Oriente Médio, no Atlântico Sul e na Europa o aumento também foi significativo.

Esse estudo, publicado pela revista Geophysical Research Letters, mostra que o que causa as turbulências são as diferenças na velocidade do vento. Por mais que os satélites não consigam detectá-las facilmente, eles identificam a estrutura e a forma da corrente de jato para, assim, analisá-las.

Investimentos das empresas de aviação

Com o aumento na quantidade de turbulências, é preciso que as empresas de aviação estejam preparadas para reparos e manutenção dos aviões, assim mantendo a boa funcionalidade dos veículos. Os pesquisadores reforçam como é importante investir em sistemas de previsão e detecção de turbulência para conseguir evitar voos irregulares.

Pensando na prevenção e proteção dos aviões, Mark Prosser, pesquisador que liderou o estudo ressalta a importância dos investimentos e diz que  “as companhias aéreas precisarão começar a pensar em como administrarão o aumento da turbulência, já que custa à indústria de US$ 150 a US$ 500 milhões, anualmente, apenas nos Estados Unidos”.

Como evitar o medo durante uma turbulência?

Não foque no avião, ficar prestando atenção no que acontece no veículo deixa o passageiro ainda mais ansioso e tenso. Procure ouvir alguma música, assistir alguma série ou filme, conversar com alguém que esteja perto. Tente fazer algo que o distraia, assim a viagem fica mais leve e, caso haja turbulência, será mais tranquilo.

Na hora da preocupação, nem nos damos conta de que os “problemas” no caminho são normais, por isso, outro ponto importante é lembrar que as turbulências, apesar de assustar, não são perigosas. E para não se preocupar com as turbulências ou problemas durante um voo, é interessante contratar serviços de agências de viagens ou companhias aéreas confiáveis. 

Café faz mal? Entenda o efeito da bebida na saúde

Café faz mal? A resposta a essa pergunta é mais complexa do que um simples sim ou não. O café, consumido moderadamente, pode trazer alguns benefícios à saúde, mas também há circunstâncias em que é aconselhável evitar o seu consumo. 

Neste artigo, vamos explorar os efeitos do café na saúde e entender quando é a melhor evitar a bebida. Quer descobrir os segredos por trás da xícara de café? Então, venha conosco nesta jornada! 

Afinal, o café faz mal? 

O café é uma das bebidas mais populares do mundo e um dos queridinhos dos brasileiros. Não é à toa que é possível encontrar diversas cafeterias e estabelecimentos dedicados a essa deliciosa bebida em praticamente todos os cantos. 

O café possui uma série de compostos bioativos que podem trazer benefícios para a saúde. Dentre eles, destaca-se a cafeína, que ajuda a melhorar o foco, aumentar o estado de alerta e reduzir a sensação de fadiga. 

Alguns estudos indicam que o consumo moderado de café pode estar associado a uma redução do risco de algumas doenças, como o diabetes tipo 2 e até mesmo certos tipos de câncer.

Alguns compostos presentes no café, como antioxidantes e polifenóis, também são apontados como responsáveis por alguns dos benefícios à saúde associados à bebida. No entanto, é crucial manter em mente que, assim como em muitos aspectos da vida, o equilíbrio é fundamental.

Embora o café possa trazer benefícios à saúde quando consumido com moderação, o abuso pode levar a algumas consequências negativas. Portanto, a moderação é essencial para usufruir dos potenciais positivos dessa bebida.

Para um bem-estar completo, equilibre o consumo de café e adote uma abordagem integral à saúde. Ter um plano de saúde proporciona acesso aos cuidados necessários em caso de desconfortos. Os planos de saúde em São Paulo, por exemplo, proporcionam ampla cobertura, com atendimento especializado, exames preventivos e acesso a hospitais renomados.

Se após o consumo do café surgirem sintomas como palpitações, tremores ou ansiedade intensa, consultar um médico é recomendado. No próximo tópico, iremos explorar em detalhes quando evitar a ingestão dessa bebida. 

Quando evitar o café? 

Embora o café ofereça inegáveis prazeres e benefícios, a moderação é a chave para uma relação saudável com essa bebida. Como vimos, seus compostos podem trazer vantagens como aumento de foco. No entanto, em excesso, a cafeína pode desencadear efeitos indesejados, como insônia, irritabilidade, palpitações e tremores.

Além disso, se você enfrenta problemas de saúde específicos, como gastrite, refluxo gastroesofágico ou arritmias cardíacas, é aconselhável limitar o consumo de café, buscando orientação médica para tomar decisões embasadas.

Vale ressaltar que o café não é igual para todos. Para algumas pessoas, ele pode ser um gatilho para ansiedade e nervosismo. Se você percebe que após o consumo de café experimenta agitação ou palpitações, considerar a redução do consumo ou a alternância para versões descafeinadas, ou chás de ervas é prudente.

Outro ponto de atenção é o uso excessivo de açúcares no café. Esse hábito, além de afetar o sabor original, pode acarretar problemas à saúde, incluindo o aumento do risco de doenças cardiovasculares.

Aproveite esse conhecimento para tomar decisões mais informadas em relação ao seu hábito de consumo de café. Se você gostou deste artigo, compartilhe o link deste texto e ajude mais pessoas a compreenderem os efeitos do café na saúde.

Marketing de influência 2.0: colaborações autênticas

O Marketing de Influência 2.0 está se tornando cada vez mais relevante no mundo do marketing digital. Essa estratégia se concentra em parcerias autênticas entre marcas e influenciadores para alcançar um público mais amplo e engajado. 

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Breve Biografia e Obra de René Descartes

René Descartes, nascido em 31 de março de 1596 em La Haye en Touraine, França, foi um filósofo, matemático e cientista proeminente, sendo considerado uma das figuras centrais da Revolução Científica do século XVII. Descartes é frequentemente referido como o “Pai da Filosofia Moderna” e é notável por ter desenvolvido o cartesianismo, fundamentado na separação entre mente e matéria, que influenciou profundamente o pensamento filosófico e científico subsequente.

Descartes foi educado no Colégio Jesuíta de La Flèche, onde estudou uma grande variedade de disciplinas, incluindo matemática, filosofia, direito, teologia, medicina e ciências físicas. Este ambiente intelectual estimulante propiciou a Descartes um conhecimento abrangente e uma profunda curiosidade, características essenciais para sua futura carreira.

Sua obra mais conhecida, “Meditações sobre a Primeira Filosofia”, publicada em 1641, estabeleceu muitos dos princípios do que agora é conhecido como epistemologia, o estudo do conhecimento, da crença e da justificação. A obra é mais famosa pelo adágio “Cogito, ergo sum” (“Penso, logo existo”), que é a afirmação fundamental do método de dúvida empregado por Descartes para estabelecer certezas filosóficas.

O “Discurso sobre o Método”, publicado em 1637, é outra obra seminal de Descartes, onde ele introduziu o método científico que ainda é a base da investigação científica hoje. Nele, Descartes argumenta pela necessidade de uma base sólida para a ciência, e descreve sua abordagem metódica para alcançá-la, começando pela dúvida sistemática de tudo até chegar a verdades irrefutáveis.

Descartes também contribuiu significativamente para o campo da matemática, sendo co-criador da geometria analítica, que fundiu álgebra e geometria. Este avanço permitiu o desenvolvimento do cálculo diferencial e integral, e abriu o caminho para os desenvolvimentos da física moderna. Seu trabalho nesta área inclui a introdução do sistema de coordenadas cartesianas, que é central para a matemática moderna.

Além de suas contribuições para a filosofia e a matemática, Descartes também fez uma série de observações e teorias sobre anatomia e fisiologia. Apesar de algumas de suas conclusões terem se provado incorretas com o avanço da ciência, seu foco na evidência empírica e na experimentação representou uma quebra significativa com a tradição aristotélica e escolástica.

René Descartes faleceu em Estocolmo, Suécia, em 11 de fevereiro de 1650. Sua influência, no entanto, reverberou ao longo dos séculos, tanto na filosofia como na ciência. As inovações de Descartes em diversos campos do conhecimento marcaram o início da modernidade, definindo muitas das abordagens que ainda adotamos hoje em dia.

René Descartes viveu em uma época de grandes mudanças, onde o velho pensamento medieval estava cedendo espaço para novas formas de entender o mundo. Sua vida e sua obra marcaram esse ponto de inflexão e moldaram muitos dos paradigmas que agora damos como certos na filosofia, ciência e matemática.

Seu adágio “Cogito, ergo sum” não só encapsulou a busca por uma base segura para o conhecimento, mas também expressou a afirmação da autonomia do sujeito pensante, que se tornaria central para a concepção moderna do indivíduo. O método de dúvida que Descartes empregou para chegar a essa afirmação foi revolucionário, desafiando as suposições não questionadas da época e estabelecendo uma abordagem rigorosa para a busca da verdade.

No campo da matemática, as inovações de Descartes na geometria analítica estabeleceram as bases para muitos desenvolvimentos subsequentes. O sistema de coordenadas cartesianas, que leva seu nome, é uma ferramenta fundamental na matemática moderna, usada em uma vasta gama de aplicações, desde a física até a engenharia e a ciência da computação.

No domínio da ciência, Descartes propôs uma abordagem metodológica para a investigação que permanece central até hoje. Ele insistiu na necessidade de evidência empírica, no uso da lógica e do raciocínio, e na rejeição de preconceitos e suposições não fundamentadas. Suas contribuições na anatomia e na fisiologia demonstram esse espírito de investigação rigorosa, mesmo quando algumas de suas teorias específicas se provaram incorretas à luz das descobertas científicas posteriores.

A influência de Descartes reverbera ainda hoje, mais de quatro séculos após seu nascimento. Seu pensamento informa não apenas a maneira como fazemos ciência, mas também a maneira como entendemos a nós mesmos e nosso lugar no mundo. As questões que ele levantou – sobre a natureza do conhecimento, a relação entre mente e matéria, e o método apropriado para a investigação científica – continuam a ser centrais para a filosofia e a ciência. Seu legado, portanto, é imenso e duradouro.

Finalmente, a história de René Descartes é um testemunho do poder das ideias e da capacidade humana de questionar, inovar e transcender os limites do conhecimento existente. Ao olharmos para trás e refletirmos sobre sua vida e obra, somos lembrados do potencial do pensamento humano e do progresso que pode ser alcançado quando nos atrevemos a duvidar, a perguntar e a explorar.

Para concluir, a vida e a obra de Descartes constituem marcos notáveis na história do pensamento humano. A abordagem inovadora e rigorosa que ele trouxe para a filosofia, a ciência e a matemática continua a ser uma inspiração para os pensadores de hoje, enquanto suas ideias e descobertas ainda desempenham um papel vital em muitos dos nossos campos de estudo.

Conheça a origem do Lego, o brinquedo mais famoso do mundo

O Lego é um brinquedo que nunca sai de moda e conquista as mais variadas gerações. Seu funcionamento não tem muito segredo, afinal, o objetivo da brincadeira é montar as peças de Lego, transformando em algo imaginado pela criança.

O brinquedo não é novidade, mas se reinventou ao longo dos anos. Seu surgimento data de 1930, na cidade de Billund, na Dinamarca, quando um carpinteiro precisou se reinventar após a Grande Depressão, uma crise econômica que atingiu o mundo todo.

Brinquedos de madeira

Inicialmente Ole Kirk Christiansen focou na produção de brinquedos de madeira e contou com a ajuda de seu filho de 12 anos, Godtfred, para fundar a empresa. A escolha do nome Lego, que inicialmente nada tinha a ver com os blocos de encaixar conhecidos hoje, significava algo como “brincar bem”.

Após encontrar um brinquedo semelhante, ele começa a produção dos blocos de encaixar com madeira envernizada. No entanto, no começo da década de 1940, o uso de plástico passou a ser mais popular e em 1947 Ole decide usar o material para construir seus brinquedos, deixando de lado a madeira. 

Brinquedo em formato de tijolo

O criador do Lego encontrou um brinquedo diferente, em formato de tijolo e que podia se encaixar e desencaixar. Ele gostou da ideia e resolveu trazer para sua empresa.

Assim nasciam, os primeiros blocos de encaixe da marca, chamados de tijolos Lego. Em 1954, o filho de Ole assume a gestão da empresa e determina algumas regras que devem ser cumpridas pelo brinquedo: estímulo à criatividade, imaginação e contribuição para o desenvolvimento da criança, além de segurança e qualidade.

Em 1958 os tijolos Lego foram patenteados e ganharam em sua base o sistema de tubos conhecido hoje como garanhões, permitindo o encaixe das peças e a criação de diversas brincadeiras. Também na década de 1950 eles passaram a ser produzidos em plástico e não madeira.

Os homenzinhos de Lego

Inicialmente a brincadeira consistia em criar cidades e objetos usando as peças de Lego, porém, quanto mais popular o brinquedo se tornava, mais as crianças sentiam falta de algo a mais para dar vida ao jogo.

Foi em 1974 que a marca percebeu ser o momento ideal para trazer os homenzinhos de Lego para o jogo. Na época eles não tinham rostos nem braços, mas eram facilmente encaixados nos bloquinhos.

O Lego sempre se encaixa

Como o projeto foi patenteado em 1958, visando evitar cópias, as peças de Lego, independentemente do tamanho e de quando foram fabricadas, sempre vão se encaixar. 

Com isso, os bloquinhos podem ser vistos como uma brincadeira passada de pais para filhos. Se você guardou seu Lego, saiba que seu filho pode brincar com ele e misturar com as peças mais recentes.

A quase falência

Em meados da década de 1990, quase nos anos 2000, com a chegada dos computadores e da tecnologia, a Lego fez uma manobra arriscada. Fugiu um pouco do seu propósito dos blocos montáveis e investiu pesado em brinquedos pré-montados.

A ideia, na época, era competir com os videogames e novidades que chegavam para o público infantil. Essa mudança, porém, não foi bem recebida e em 2003, sob o comando de Jorgen Vig Knudstorp, a marca voltou a focar nos tijolos de Lego, saindo da beira da falência e quintuplicando sua receita.

Hoje, com quase 100 anos de existência, a Lego é uma das marcas de brinquedos mais poderosas do mundo, com aproximadamente 400 bilhões de pecinhas diferentes já produzidas e parcerias de peso com marcas como Harry Potter, Bob Esponja e até com o Batman. 

Você certamente já conheceu as peças de Lego e já brincou com elas, mas imaginava que essa fosse sua origem? Quem diria que tudo começou com um carpinteiro disposto a inovar! Uma prova de que momentos de crise são ótimos para o surgimento de novas ideias.

Descarte incorreto de óleo de cozinha é nocivo ao meio ambiente

Usado para preparar diversos alimentos, o óleo de cozinha já se tornou um produto essencial nas cozinhas e estabelecimentos de todo o país. No entanto, o descarte após o uso desse ingrediente ainda é um tema que provoca dúvidas nos brasileiros e, quando não é feito da forma correta, pode se tornar um grande vilão do meio ambiente.

Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o consumo dos óleos vegetais no país chega a casa de 3 bilhões de litros ao ano. A associação estima ainda que, de cada 4 litros consumidos, um seja descartado incorretamente, representando mais de 700 bilhões de litros lançados ao meio ambiente sem nenhum controle ou cuidado. 

Os destinos mais frequentes para o descarte do óleo de cozinha são também os não recomendados por nenhuma associação e órgão público. Ralos das pias da cozinha, vasos sanitários e até mesmo sacolas e recipientes fechados jogados no lixo comum são alguns dos locais que mais recebem o descarte desse produto. 

Os riscos desse hábito são vários e podem afetar a qualidade de vida, segurança e saúde de muitos brasileiros. Impermeabilização e contaminação do solo, entupimento das redes de esgoto e poluição dos lençóis freáticos são alguns resultados que essa prática pode trazer. 

Perigos do descarte incorreto do óleo de cozinha

Quando despejado nas pias e ralos da cozinha, o óleo vegetal pode oferecer problemas no sistema hidráulico e posteriormente ao meio ambiente. Isso porque as redes coletoras de esgoto são feitas para conduzir apenas dejetos líquidos e, apesar de parecer, o óleo não entra nessa categoria. Quando jogado nas tubulações, ele se acumula no encanamento, cria crostas e retem resíduos que podem trazer problemas para o fluxo do saneamento. 

A longo prazo, a gordura provoca entupimentos e vazamentos que podem necessitar do auxílio de uma empresa desentupidora. O problema também pode chegar à rede de esgoto e chamar a atenção de pequenos invasores, como ratos, baratas e outras pragas urbanas. 

Quando essas questões ocorrem, o mais recomendado é procurar por profissionais especializados mais próximos da residência ou estabelecimento. Para quem não conhece nenhuma empresa, uma pesquisa mais direcionada no Google pode ajudar. Quem mora no interior de São Paulo pode buscar por desentupidora em Campinas, por exemplo. 

Mas o descarte de óleo nas tubulações pode oferecer riscos não apenas ao sistema hidráulico. Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, cada 1 litro de óleo jogado no ralo ou em pias residenciais, industriais e comerciais, pode contaminar até 25 mil litros de água. Embora pareça uma relação inofensiva, o produto contém substâncias que não se dissolvem na água, podendo causar descontrole do oxigênio e morte de diferentes espécies marinhas. 

Quando o produto é descartado no lixo comum, há também riscos ao solo. Conforme aponta um estudo publicado na revista científica H-Tec Humanidades e Tecnologia, o contato do óleo vegetal com a terra impermeabiliza o terreno, impedindo que a água se infiltre. Essa ação favorece o surgimento de enchentes. 

Maneira ideal de descartá-lo

A forma ideal de descartar o óleo vegetal é simples e pode ser implementada no dia a dia por todos. O ideal é esperar que o material resfrie após o uso para colocá-lo em uma garrafa PET, assim ele estará pronto para ser enviado para os pontos de coleta. 

Em algumas capitais do país, há ações realizadas pela própria prefeitura que podem ajudar nesse processo. Além disso, algumas organizações não governamentais e condomínios também realizam a coleta do óleo de cozinha.

Nesses locais, ocorre a reciclagem do material que, após ser tratado, vira matéria-prima para a produção de produtos como sabões, tintas, detergentes, ração para animais e até mesmo biodiesel.

No Brasil, a Lei 12.305/2010, referente a Política Nacional de Resíduos Sólidos, determina que os estados deverão priorizar planos que permitam acesso a recursos da União que se destinam a gestão de resíduos sólidos, como o óleo de cozinha. Os recursos serão destinados para atividades de coleta seletiva, recuperação e reciclagem. 

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