Avanço tecnológico é um dos maiores desafios da indústria brasileira

Para acompanhar o mercado global, empresas precisam modernizar os processos produtivos, mas a incorporação de tecnologias não ocorre de forma homogênea no setor

A economia nacional tem na indústria um dos seus principais pilares de desenvolvimento. De acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor representa 20,4% do Produto Interno Bruto (PIB), responde por 69,2% das exportações brasileiras de bens e serviços e é responsável por gerar 21,2% dos empregos formais no país, o que em números corresponde a 10,3 milhões de vagas. 

Apesar dos dados robustos, a indústria enfrenta um cenário desafiador diante do avanço tecnológico do mercado global. Para acompanhar a competitividade internacional, as empresas brasileiras precisam modernizar os processos produtivos e as operações, incorporando inovações. A adaptação está em curso, mas ainda não é uma realidade para todo o setor. 

O Índice Global de Inovação (IGI) apontou o Brasil na 54ª posição numa lista de 132 países, liderada pela Suíça. Além do uso de soluções inovadoras, o ranking considerou em sua avaliação os critérios de infraestrutura, mão de obra, realidade do mercado e produção de conhecimento e tecnologia.

A evolução tecnológica tem se desdobrado em uma série de outros desafios para o setor industrial nacional, que vão desde o treinamento dos colaboradores para o uso das ferramentas até a necessidade de políticas públicas de incentivo, passando também por mudanças na cultura organizacional das empresas.

Mão de obra e infraestrutura 

De acordo com a CNI, o setor industrial brasileiro compreende a necessidade de acompanhar a evolução do mercado global, mas a implantação de novas tecnologias nas indústrias esbarra em outros obstáculos, como a ausência de mão de obra qualificada e a falta de infraestrutura adequada. 

A adoção de inovações como a Internet das Coisas (IoT) e a Inteligência Artificial (IA) exige uma equipe capacitada para o desenvolvimento, o manuseio e, sobretudo, o uso estratégico destas soluções a fim de aliar tecnologia e resultados. 

O levantamento Mapa do Trabalho Industrial (2022-2025), realizado pelo Observatório Nacional da Indústria, identificou a necessidade de investir na capacitação e no aprimoramento de mais de nove milhões de profissionais do setor pelos próximos dois anos.

Outro ponto a ser considerado é a dificuldade de conexões em áreas mais remotas, o que impossibilita a implantação de um sistema ERP (enterprise resource planning) e outras soluções para a área de produção consideradas essenciais à inovação nas indústrias.

O ERP é um sistema que realiza a integração e a automatização de diferentes processos dentro de uma empresa, possibilitando o compartilhamento de informações em tempo real. A tecnologia contribui para análises e tomadas de decisões com maior agilidade e precisão.

As funcionalidades do ERP auxiliam a gestão de projetos, finanças, recursos humanos, produção, estoque e compras. Além do controle de qualidade, das vendas e do relacionamento com cliente. O software oferece, ainda, informações suficientes para o trabalho de análise de dados.

Outra solução tecnológica que necessita de uma infraestrutura adequada é a automação do planejamento e controle da produção (PCP), utilizada para detalhar a quantidade de produtos, os prazos de entrega e os recursos disponíveis. A ferramenta auxilia na previsão de demanda, no acompanhamento de ordens de produção, no controle de estoques de matéria-prima e de produtos acabados e na análise de desempenho.

Carga tributária e conformidade

Outro desafio apontado pelo setor industrial é a complexidade da gestão fiscal e tributária. Assegurar a conformidade com a legislação das áreas requer um controle rigoroso de operações financeiras e do pagamento dos impostos. Além de um gerenciamento interno de riscos.

A conformidade com a legislação que abrange a atividade empresarial também é uma preocupação do setor. Segmentos altamente regulados, como as indústrias de alimentos e medicamentos, precisam de uma rotina de acompanhamento e adequação às normas dos órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Recentemente, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) alertou sobre a 

necessidade de medidas técnicas e organizacionais para que as empresas se adéquem às regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O avanço tecnológico possibilitou o desenvolvimento de softwares de compliance que otimizam os processos de gestão de integridade e conformidade. No entanto, o uso também esbarra na necessidade de ter uma equipe capacitada e a infraestrutura adequada.

Empresas investem na formação de novos profissionais de tecnologia

Oferta de cursos busca sanar a falta de mão de obra especializada disponível para o setor.

Na tentativa de suprir a falta de mão de obra especializada em tecnologia no país, cada vez mais organizações têm optado por investir na formação de novos profissionais. Estudos mostram que a lacuna entre a demanda do mercado e a falta de pessoal para preencher as vagas pode se intensificar nos próximos anos. Diante disso, a oferta de qualificação deixou de ser exclusiva das instituições de ensino, sendo realizada também por empresas.

Levantamento feito pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) aponta o déficit existente no setor, situação que se intensifica com o passar do tempo. A projeção é de que, em média,159 mil vagas são abertas anualmente. No entanto, a média de novos profissionais formados na área é de 53 mil por ano.

Ainda de acordo com a Brasscom, as tecnologias já consolidadas como Big Data e Analytics, nuvem e web mobile são as principais responsáveis pela demanda. Em seguida estão as tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), blockchain e segurança da informação. Por fim, aparecem as tecnologias de nicho, como redes sociais, realidade virtual, robótica e impressão 3D. 

Acompanhando esse movimento, o mercado tem criado oportunidades para analistas de segurança da informação, cientistas de dados, desenvolvedores de softwares, entre outros. Além do aumento da oferta, outro atrativo é a remuneração praticada pelo setor que se mantém superior à média nacional. 

O salário de cientista de dados é, em média, de R$ 8.600, segundo dados do portal Glassdoor. O valor é 5,5 vezes maior do que o salário mínimo praticado no país, fixado em R$ 1.320. A média salarial do desenvolvedor de software é de R$ 7.800 e do analista de segurança da informação, R$ 7.100. Os valores podem ser maiores, considerando o porte e a localização das empresas que oferecem a vaga. 

Qualificação nas empresas é alternativa para o mercado

Atentas ao cenário que tem se desenhado no setor de tecnologia, as empresas passaram a ofertar a qualificação necessária para que mais profissionais cheguem ao mercado de trabalho nacional. Estudo realizado pela Endeavor, com patrocínio do Ifood, divulgado em maio, detalha as iniciativas realizadas pelas organizações.

A pesquisa, intitulada “Futuros possíveis: profissionais de tecnologia em empresas e organizações”, mostra que 42% das iniciativas de formação em tecnologia são lideradas por empresas e corporações. Em seguida, estão as edtechs – startups da área de educação – com participação de 25% e as organizações do terceiro setor (18%). A maioria das iniciativas (60%) é realizada por algum tipo de parceria. 

Para suprir a escassez de mão de obra mais rapidamente, a maior parte dos cursos oferecidos é gratuita (77%) e se enquadra como de curta ou média duração (80%). Outro dado destacado pelo estudo é que 38% das iniciativas buscam diversificar o setor de tecnologia, garantindo a maior representatividade de mulheres, pessoas negras, membros da comunidade LGBTQIAPN+, entre outros grupos.

Na avaliação da Endeavor, as dificuldades para o recrutamento de talentos é um dos principais gargalos enfrentados pelo setor tecnológico e desafia a expansão do ecossistema de inovação do país. Entre os principais obstáculos que atravessam a falta de profissionais especializados estão a baixa adesão ao ensino em tecnologia, a alta evasão nos cursos da área, a falta de diversidade e de profissionais de nível sênior que permita às empresas avançarem em projetos mais complexos.

As iniciativas promovidas pelas empresas são vistas como uma alternativa que contribui para reduzir o déficit de pessoal. A Endeavor recomenda que sejam firmadas mais parcerias e que as iniciativas intensifiquem a inclusão de grupos com baixa representatividade no mercado de trabalho.

Língua materna x língua estrangeira: como o aprendizado de uma pode ajudar a outra?

Pesquisas acadêmicas traçam os benefícios que a união de aprendizado das línguas materna e estrangeira pode trazer para uma pessoa na infância e na vida adulta

Para muitas pessoas, aprender uma nova língua pode ser um grande desafio. Afinal, é preciso entender outro vocabulário, pronúncia e regras gramaticais durante esse processo. No entanto, pesquisas apontam que a língua materna, aquela ensinada desde a infância, pode ajudar durante o aprendizado de um idioma estrangeiro. 

Segundo um estudo de doutorado realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a utilização da língua nativa funciona como uma espécie de “porta de entrada” para aprender um segundo idioma. Ou seja, os conhecimentos já adquiridos com o idioma nativo podem ser pontos de ancoragem para as informações de uma nova língua. 

Ainda segundo a pesquisa, o inverso também acontece, já que o idioma estrangeiro também causa impactos na melhora da língua materna. Além de auxiliarem no aprendizado uma da outra, essas duas línguas também possuem outras relações interessantes. Não é à toa que o tema tem sido alvo de pesquisas acadêmicas que endossam a importância que ambas podem ter no processo de aprendizagem e também nos ganhos intelectuais para os alunos. 

Língua materna e língua estrangeira como aliadas

O processo de aprendizagem de uma língua estrangeira pode acontecer de diferentes formas, podendo variar de estudante para estudante ou ainda de professor para professor. De acordo com uma pesquisa do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Federal do Paraná, muitos cursos de idiomas não utilizam a língua materna como base para fornecer conhecimento para os seus alunos. 

Isso significa que, para esses professores, o vocabulário da língua portuguesa não aparece em momento algum das aulas, nem mesmo em comparações, analogias e referências. Porém, a pesquisa traz também a perspectiva de cursos que utilizam as duas como aliadas no aprendizado de seus alunos adultos, independente do idioma e do nível de conhecimento. 

Ao questionarem professores sobre a união dos idiomas no processo de aprendizagem, 25,7% dos entrevistados disseram que as comparações entre as línguas ajudam ou facilitam a compreensão dos alunos. Já 6% disseram que os conhecimentos anteriores no idioma materno e em outros estrangeiros também podem servir de subsídio para as práticas pedagógicas em sala de aula. Por fim, 1,8% relatam que esses conhecimentos são de boa valia para o trabalho dos professores. 

A pesquisa destacou ainda que há, de fato, um ganho de conhecimento para os alunos. Nos casos dos idiomas que são próximos geograficamente do português, como o espanhol, o aprendizado pode despertar reflexões e novas percepções no aluno, trazendo ainda um olhar diferenciado e afetuoso para a própria língua materna. 

Idioma materno e estrangeiro na infância

Há também pesquisas que apontam os benefícios do idioma materno e do estrangeiro na infância. Segundo um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a infância é o período que ocorre maior fixação dos conceitos de gramática de diferentes línguas. Além disso, as crianças possuem uma maior facilidade de produção e compreensão de sons, o que ajuda do aprendizado de um novo idioma. 

Atualmente, muitos pais recorrem a aulas de inglês para crianças como uma medida de facilitar o aprendizado e acelerar no desenvolvimento dos pequenos. É o caso da empreendedora Letícia Stephanny, mãe da Laura de 3 anos que faz aulas de inglês enquanto passa pela alfabetização no português. 

Letícia relata que a pequena começou a falar muito antes do esperado para a sua idade e que o aprendizado nos dois idiomas a ajudou a se comunicar e se expressar melhor.   

“Ela começou a falar ainda aos seis ou sete meses e sempre se saiu muito bem falando tanto em português quanto em inglês. A Laura tem uma facilidade para se expressar verbalmente, sempre conjugou os verbos direitinho e usou o plural corretamente. É uma comunicadora nata”, relata a mãe.

Conforme aponta o livro “Desafios e práticas na Educação Bilíngue” da Fundação Santilana, uma criança com conhecimento na língua materna e em uma estrangeira sabe distinguir os idiomas desde muito cedo e com isso, consegue aprender sobre diferentes línguas, ambientes e situações. Esses aspectos são fundamentais para o desenvolvimento e um aprendizado mais plural nos primeiros anos de vida.

Outra pesquisa realizada pela Universidade Estadual da Pensilvânia apontou que aprender duas línguas é benéfico tanto na infância quanto na vida adulta, pois faz com que o cérebro alterne rapidamente entre os sistemas de fala. Essa capacidade, ainda conforme o estudo, consegue impactar outras tarefas do dia a dia, incluindo o aprendizado na própria língua materna e de outros idiomas. 

Ainda conforme um estudo da Unicamp, o idioma nativo e o estrangeiro juntos podem estimular o cérebro, ampliar a criatividade, o raciocínio e a capacidade de concentração. 

As melhores estratégias para decoração de sala de estar

A sala de estar com certeza é um dos principais ambientes de uma residência, e devido a isso, precisa ser um ambiente com uma decoração agradável. Por esse motivo, trouxemos para você algumas dicas de decoração para sala de estar.

Até porque, sabemos o quanto esse momento pode ser difícil, principalmente para aquelas pessoas que estão sem tanta criatividade e que não sabem como criar algo diferente e que continue estéticamente bastante agradável.

Não é simplesmente escolher a cor das paredes e preencher os espaços com móveis, é preciso saber ter harmonia e decorar corretamente.

Veja a seguir algumas dicas que vão te ajudar nesse momento, deixando o ambiente único:

Não deixe fios elétricos a mostra

A primeira dica de decoração é essencial para qualquer ambiente, inclusive a sala de estar, é procurar formas de esconder os fios elétricos.

Fios elétricos de televisão, sons e outros aparelhos devem estar guardados, trazendo a sensação de ambiente mais limpo e organizado.

Você pode usar o Hack, armário ou até compartimentos fechados para esconder os fios que ficariam expostos.

Adicione elementos naturais

Uma das grandes tendências dos últimos tempos é aproveitar a decoração verde, sendo as plantas, uma ótima maneira para adicionar cor e vida à decoração.

Essa dica serve principalmente para você que está querendo montar um design mais minimalista, trazendo cor para o ambiente, ajudando-o a um maior destaque.

Nesse caso, você tanto pode usar plantas artificiais ou plantas naturais, lembrando que as naturais necessitam de um cuidado mais intenso para manter a tonalidade.

Utilize painel ripado para destaque

Um painel ripado pode ser um grande aliado na decoração, principalmente se você deseja montar uma parede de destaque.

Estamos falando de um elemento bastante luxuoso e moderno, combinando muito bem com espaços como salas de estar, principalmente para quem deseja um visual minimalista.

Você pode usar o painel ripado em uma parede como a que está a TV, áreas próximas a sofás e dentre outros.

Invista em uma boa iluminação

Em muitos casos, a sala de estar se encontra bastante decorada e visualmente agradável, porém, todo esse brilho só pode ser visto durante o dia, devido a falta de uma boa iluminação.

Dessa forma, invista em fontes de luz, principalmente as de baixa voltagem e com iluminação suave e relaxante, deixando o ambiente ainda mais gostoso.

Uma tendência nos últimos tempos também são as luzes de foco ou spot, que podem ser usadas em paredes de destaque ou para dar ênfase a elementos chave da sala, como quadros, móveis e outros.

Invista em um tapete aconchegante

Tanto para ambientes pequenos, como são boa parte dos apartamentos, como também para ambientes maiores, um tapete aconchegante sempre será bem-vindo.

Isso porque, além de ajudar a preencher o ambiente, ele torna o ambiente muito mais confortável e receptivo, sendo um elemento de decoração bastante interessante.

Na maioria dos casos, o tapete é indicado para ser usado no espaço formado entre os sofás ou até mesmo para preencher parte do espaço entre o rack da TV e o sofá.

Mitos e verdades sobre a moleira do bebê

Estrutura presente apenas na cabeça dos recém-nascidos merece cuidados específicos e atenção dos pais

Pequenos e frágeis, os bebês necessitam de cuidados específicos no dia a dia. Por esse motivo, é comum que muitos pais escutem algumas teorias sobre como devem cuidar e lidar com o corpo das crianças nos primeiros meses de vida. A moleira, por exemplo, é um tema que frequentemente surge em rodas de conversas entre pais e vem acompanhada de muitos mitos. 

Isso porque ela é uma parte do corpo que só os recém-nascidos têm e que, na maioria das vezes, é desconhecida por muitas pessoas. Essa é uma região sensível do corpo dos bebês e desempenha funções importantes na vida dos pequenos. 

A falta de conhecimento pode levar os pais a cometerem erros graves nos cuidados diários. Dessa forma, é importante que toda a família se informe sobre o assunto e saiba o que, de fato, é verdade e o que é mentira sobre a moleira. 

O que é moleira? 

Muitos pais a conhecem como moleira, mas na comunidade médica essa região do corpo dos recém nascidos recebe o nome de fontanela. Segundo a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica (SBNPed), a fontanela é um pequeno espaço entre os ossos do crânio que permanece sem cobertura óssea nos primeiros meses de vida do bebê. 

Normalmente, a criança apresenta duas moleiras, uma principal ou bregmática – que ocupa a parte anterior da cabeça – e uma menor ou lambdoide na parte posterior. A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) explica que a essa região do corpo costuma ser sensível e flexível, tendo como finalidade facilitar a passagem do bebê na hora do parto. 

Há ainda outra função importante para as moleiras: a permissão do crescimento adequado do cérebro. Nos primeiros anos de vida, o cérebro está se desenvolvendo em ritmo acelerado e as fontanelas permitem que o órgão se expanda naturalmente sem causar impactos no crânio. 

Saiba o que é falso e verdadeiro sobre a moleira do bebê 

Por desempenhar funções importantes no desenvolvimento da criança, a moleira e a cabeça devem estar sempre bem protegidas e apoiadas nesses primeiros meses de vida. É importante que os pais estejam atentos para oferecer o suporte adequado que essa parte do corpo necessita. 

Durante o transporte do bebê, é preciso ter cuidado extra, acolchoando bem o carrinho de bebê e colocando travesseiro para proteger a moleira. No dia a dia, ao pegar o pequeno no colo, é importante segurar bem o pescoço e cabeça para evitar acidentes. Além disso, devem se atentar ao uso de faixas ou outros adereços que apertem a cabeça da criança e consequentemente, a moleira. 

Segundo o D’Or Mais Saúde, existem diferentes tipos de assentos, carrinhos de bebê e a maioria deles acompanha um travesseiro capaz de garantir estabilidade e conforto para essa região delicada do corpo do bebê. 

Juntamente com esses cuidados diários, o acompanhamento mensal do crescimento do crânio e do fechamento das moleiras com o pediatra é fundamental. Além disso, é sempre importante que os pais se mantenham informados sobre as especificidades dessa parte do corpo dos recém-nascidos. 

Muitos mitos e teorias surgem quando o assunto é maternidade, mas buscar o esclarecimento sobre eles é fundamental para evitar quaisquer problemas na vida do bebê. 

A moleira pode pulsar ocasionalmente 

Verdade. Muitos pais se assustam ao tocar a região onde está localizada a moleira e perceberem que elas estão pulsando. No entanto, não é preciso criar alarde, pois isso é algo comum. Segundo a SPSP, esses movimentos sutis são normais e resultados da pressão arterial do cérebro. 

Entretanto, é sempre bom buscar opinião do médico que acompanha o bebê desde o nascimento, principalmente quando a pulsação for intensa e vir acompanhada de febre, choro e outros sintomas. 

O aspecto da moleira não pode ser fundo e nem saliente 

Verdade. Outro aspecto que pode tirar o sono de muitos pais é em relação à aparência da moleira. Essa região do corpo não deve estar funda e nem saliente na cabeça da criança. Segundo a SPSP, após o nascimento do bebê, é comum que a região apresente pequenas deformações, mas entre 7 a 10 dias, chega ao normal. 

Caso os pais percebam a presença de qualquer anormalidade na moleira, é importante entrar em contato com o pediatra. 

Não há previsão para o fechamento total da moleira

Mentira. As moleiras têm um período esperado para fechar. De acordo com a SPSP e a SBNPed, as duas fontanelas se fecham em momentos diferentes e os pais precisam estar atentos ao processo. 

A moleira posterior se fecha no segundo mês de vida, e a anterior, por ser maior, fecha em torno do nono ao 15º mês de vida. 

A demora para a moleira fechar indica alterações no crânio do bebê 

Mentira. Uma teoria que circunda muitas rodas de conversa sobre o assunto é que a demora para o fechamento das moleiras indica, de imediato, alterações da formação do crânio do bebê. De acordo com a SBNPed, nem sempre a extensão desse prazo aponta para algum risco. 

O órgão explica que a fontanela pode estar aberta até o segundo ano de vida do bebê ou pode já estar fechada logo após o nascimento, sem necessariamente indicar problema para a saúde da criança. 

Nos casos em que a estrutura apresenta fechamento precoce ou tardio, a indicação é analisar três parâmetros para averiguar a presença de alguma anormalidade. Como explica a SBNPed, devem ser avaliados o formato da cabeça, o tamanho do crânio e o desenvolvimento neurológico da criança. 

Se estes três elementos estiverem adequados, não há necessidade de alarde ou realização de exames que envolvam radiação ou sedação nos bebês, como a tomografia computadorizada. Ainda conforme o órgão, esse assunto é um grande mito e causa realização de procedimentos desnecessários, preocupação e ansiedade para as famílias.

Comemorado em agosto no Brasil, Dia dos Pais é celebrado em junho nos Estados Unidos

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Com origens distintas, países compartilham tradicionalidade em reuniões familiares e presentes

Em diferentes locais do mundo, o Dia dos Pais é uma data comemorativa onde é celebrado o amor entre pais e filhos. No Brasil, a data é tradicionalmente comemorada em agosto, enquanto nos Estados Unidos é celebrada em junho. Além da diferença nos meses da celebração, os estadunidenses comemoram a data no terceiro domingo, enquanto no Brasil a celebração acontece no segundo domingo do mês. 

Assim como a diferença nas datas, as origens das comemoração também possuem distinção. Nos Estados Unidos, país pioneiro na comemoração, iniciou-se a celebração no ano de 1910, quando Sonora Louis Dodd homenageou seu pai, William Jackson Smart, veterano da Guerra Civil Americana.

A filha escolheu a data de aniversário de seu pai, dia 19 de junho, para agraciar o homem que, após perder a esposa, criou ela e outros filhos sozinho, com muito amor e dedicação. Sonora percorreu igrejas e organizações comunitárias em busca de apoio, além de procurar ajuda de funcionários do governo. 

Apesar do gesto simples, os moradores da cidade sentiram-se comovidos e passaram a adotar a data nos anos seguintes para celebrar o amor entre pais e filhos. Em 1924, o então presidente Calvin Coolidge lutou para que a data de 19 de junho fosse considerada um evento nacional de Dia dos Pais, mas o país não adotou a comemoração.

Com origem oficial na cidade de Spoken, em Washington, a celebração passou por algumas modificações e só em 1966 ganhou oficialmente um dia fixo para a comemoração. Lyndon Baines Johnson, presidente dos Estados Unidos, oficializou no país o terceiro domingo de junho para a celebração da data. 

A ideia de uma data específica para homenagear os pais ganhou o gosto mundial. Diversos outros países adotaram a comemoração após a oficialização dos Estados Unidos. Entre os países que celebram esse dia no terceiro domingo de junho, estão Inglaterra, Japão, Argentina e Peru.

No Brasil, diferentemente dos Estados Unidos, a data não foi pensada como forma de homenagem a um único indivíduo. Ela foi elaborada pelo publicitário e diretor do jornal O Globo da época, Sylvio Bhering, em 1953.

A proposta de Sylvio estava em propor a criação da data para fins comerciais e sociais. Ou seja, sua ideia inicial foi unificar a comemoração católica do Dia de São Joaquim, pai de Maria, mãe de Jesus, que é celebrado no dia 16 de agosto, com a oportunidade de homenagens afetivas aos pais. Apesar de sua ideia inicial, com o passar dos anos, a data foi oficialmente estipulada como sendo no segundo domingo de agosto. 

Embora os países possuam diferenças na origem da data e nos dias de sua celebração, a comemoração do Dia dos Pais é uma oportunidade de homenagear a figura paterna em ambas as nações. Assim como a tradicionalidade de unir a família e presentear os pais é compartilhada pelos países.

No Brasil, a data será celebrada em 13 de agosto neste ano, e presentear com uma cesta de Dia dos Pais especialmente montada para essa ocasião é uma forma significativa de demonstrar carinho e afeto por essa pessoa tão especial. Com uma variedade de itens selecionados, como salgadinhos, cervejas, queijos e outros presentes voltados para os pais, essas cestas se destacam por sua versatilidade e são adequadas para todos os tipos de pais.

Estudo mostra porque as turbulência nos voos se tornaram mais frequentes

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O aquecimento global é o principal causador desse aumento

Cientistas da Universidade de Reading, no Reino Unido, constataram que o aumento no número de turbulências em voos aumenta na mesma proporção em que as mudanças climáticas elevam o aquecimento global. Os pesquisadores estudaram a turbulência do ar claro (quando a temperatura potencial aumenta junto com a altura), que é mais complicada para os pilotos desviarem.

O aumento das turbulências seria devido às mudanças na velocidade do vento em altitudes, que acontecem por causa do ar mais quente em resultado das emissões de carbono. As rotas que mais tiveram aumentos foram as dos voos nos Estados Unidos e no Atlântico Norte. Mas no Oriente Médio, no Atlântico Sul e na Europa o aumento também foi significativo.

Esse estudo, publicado pela revista Geophysical Research Letters, mostra que o que causa as turbulências são as diferenças na velocidade do vento. Por mais que os satélites não consigam detectá-las facilmente, eles identificam a estrutura e a forma da corrente de jato para, assim, analisá-las.

Investimentos das empresas de aviação

Com o aumento na quantidade de turbulências, é preciso que as empresas de aviação estejam preparadas para reparos e manutenção dos aviões, assim mantendo a boa funcionalidade dos veículos. Os pesquisadores reforçam como é importante investir em sistemas de previsão e detecção de turbulência para conseguir evitar voos irregulares.

Pensando na prevenção e proteção dos aviões, Mark Prosser, pesquisador que liderou o estudo ressalta a importância dos investimentos e diz que  “as companhias aéreas precisarão começar a pensar em como administrarão o aumento da turbulência, já que custa à indústria de US$ 150 a US$ 500 milhões, anualmente, apenas nos Estados Unidos”.

Como evitar o medo durante uma turbulência?

Não foque no avião, ficar prestando atenção no que acontece no veículo deixa o passageiro ainda mais ansioso e tenso. Procure ouvir alguma música, assistir alguma série ou filme, conversar com alguém que esteja perto. Tente fazer algo que o distraia, assim a viagem fica mais leve e, caso haja turbulência, será mais tranquilo.

Na hora da preocupação, nem nos damos conta de que os “problemas” no caminho são normais, por isso, outro ponto importante é lembrar que as turbulências, apesar de assustar, não são perigosas. E para não se preocupar com as turbulências ou problemas durante um voo, é interessante contratar serviços de agências de viagens ou companhias aéreas confiáveis. 

Café faz mal? Entenda o efeito da bebida na saúde

Café faz mal? A resposta a essa pergunta é mais complexa do que um simples sim ou não. O café, consumido moderadamente, pode trazer alguns benefícios à saúde, mas também há circunstâncias em que é aconselhável evitar o seu consumo. 

Neste artigo, vamos explorar os efeitos do café na saúde e entender quando é a melhor evitar a bebida. Quer descobrir os segredos por trás da xícara de café? Então, venha conosco nesta jornada! 

Afinal, o café faz mal? 

O café é uma das bebidas mais populares do mundo e um dos queridinhos dos brasileiros. Não é à toa que é possível encontrar diversas cafeterias e estabelecimentos dedicados a essa deliciosa bebida em praticamente todos os cantos. 

O café possui uma série de compostos bioativos que podem trazer benefícios para a saúde. Dentre eles, destaca-se a cafeína, que ajuda a melhorar o foco, aumentar o estado de alerta e reduzir a sensação de fadiga. 

Alguns estudos indicam que o consumo moderado de café pode estar associado a uma redução do risco de algumas doenças, como o diabetes tipo 2 e até mesmo certos tipos de câncer.

Alguns compostos presentes no café, como antioxidantes e polifenóis, também são apontados como responsáveis por alguns dos benefícios à saúde associados à bebida. No entanto, é crucial manter em mente que, assim como em muitos aspectos da vida, o equilíbrio é fundamental.

Embora o café possa trazer benefícios à saúde quando consumido com moderação, o abuso pode levar a algumas consequências negativas. Portanto, a moderação é essencial para usufruir dos potenciais positivos dessa bebida.

Para um bem-estar completo, equilibre o consumo de café e adote uma abordagem integral à saúde. Ter um plano de saúde proporciona acesso aos cuidados necessários em caso de desconfortos. Os planos de saúde em São Paulo, por exemplo, proporcionam ampla cobertura, com atendimento especializado, exames preventivos e acesso a hospitais renomados.

Se após o consumo do café surgirem sintomas como palpitações, tremores ou ansiedade intensa, consultar um médico é recomendado. No próximo tópico, iremos explorar em detalhes quando evitar a ingestão dessa bebida. 

Quando evitar o café? 

Embora o café ofereça inegáveis prazeres e benefícios, a moderação é a chave para uma relação saudável com essa bebida. Como vimos, seus compostos podem trazer vantagens como aumento de foco. No entanto, em excesso, a cafeína pode desencadear efeitos indesejados, como insônia, irritabilidade, palpitações e tremores.

Além disso, se você enfrenta problemas de saúde específicos, como gastrite, refluxo gastroesofágico ou arritmias cardíacas, é aconselhável limitar o consumo de café, buscando orientação médica para tomar decisões embasadas.

Vale ressaltar que o café não é igual para todos. Para algumas pessoas, ele pode ser um gatilho para ansiedade e nervosismo. Se você percebe que após o consumo de café experimenta agitação ou palpitações, considerar a redução do consumo ou a alternância para versões descafeinadas, ou chás de ervas é prudente.

Outro ponto de atenção é o uso excessivo de açúcares no café. Esse hábito, além de afetar o sabor original, pode acarretar problemas à saúde, incluindo o aumento do risco de doenças cardiovasculares.

Aproveite esse conhecimento para tomar decisões mais informadas em relação ao seu hábito de consumo de café. Se você gostou deste artigo, compartilhe o link deste texto e ajude mais pessoas a compreenderem os efeitos do café na saúde.

Breve Biografia e Obra de René Descartes

René Descartes, nascido em 31 de março de 1596 em La Haye en Touraine, França, foi um filósofo, matemático e cientista proeminente, sendo considerado uma das figuras centrais da Revolução Científica do século XVII. Descartes é frequentemente referido como o “Pai da Filosofia Moderna” e é notável por ter desenvolvido o cartesianismo, fundamentado na separação entre mente e matéria, que influenciou profundamente o pensamento filosófico e científico subsequente.

Descartes foi educado no Colégio Jesuíta de La Flèche, onde estudou uma grande variedade de disciplinas, incluindo matemática, filosofia, direito, teologia, medicina e ciências físicas. Este ambiente intelectual estimulante propiciou a Descartes um conhecimento abrangente e uma profunda curiosidade, características essenciais para sua futura carreira.

Sua obra mais conhecida, “Meditações sobre a Primeira Filosofia”, publicada em 1641, estabeleceu muitos dos princípios do que agora é conhecido como epistemologia, o estudo do conhecimento, da crença e da justificação. A obra é mais famosa pelo adágio “Cogito, ergo sum” (“Penso, logo existo”), que é a afirmação fundamental do método de dúvida empregado por Descartes para estabelecer certezas filosóficas.

O “Discurso sobre o Método”, publicado em 1637, é outra obra seminal de Descartes, onde ele introduziu o método científico que ainda é a base da investigação científica hoje. Nele, Descartes argumenta pela necessidade de uma base sólida para a ciência, e descreve sua abordagem metódica para alcançá-la, começando pela dúvida sistemática de tudo até chegar a verdades irrefutáveis.

Descartes também contribuiu significativamente para o campo da matemática, sendo co-criador da geometria analítica, que fundiu álgebra e geometria. Este avanço permitiu o desenvolvimento do cálculo diferencial e integral, e abriu o caminho para os desenvolvimentos da física moderna. Seu trabalho nesta área inclui a introdução do sistema de coordenadas cartesianas, que é central para a matemática moderna.

Além de suas contribuições para a filosofia e a matemática, Descartes também fez uma série de observações e teorias sobre anatomia e fisiologia. Apesar de algumas de suas conclusões terem se provado incorretas com o avanço da ciência, seu foco na evidência empírica e na experimentação representou uma quebra significativa com a tradição aristotélica e escolástica.

René Descartes faleceu em Estocolmo, Suécia, em 11 de fevereiro de 1650. Sua influência, no entanto, reverberou ao longo dos séculos, tanto na filosofia como na ciência. As inovações de Descartes em diversos campos do conhecimento marcaram o início da modernidade, definindo muitas das abordagens que ainda adotamos hoje em dia.

René Descartes viveu em uma época de grandes mudanças, onde o velho pensamento medieval estava cedendo espaço para novas formas de entender o mundo. Sua vida e sua obra marcaram esse ponto de inflexão e moldaram muitos dos paradigmas que agora damos como certos na filosofia, ciência e matemática.

Seu adágio “Cogito, ergo sum” não só encapsulou a busca por uma base segura para o conhecimento, mas também expressou a afirmação da autonomia do sujeito pensante, que se tornaria central para a concepção moderna do indivíduo. O método de dúvida que Descartes empregou para chegar a essa afirmação foi revolucionário, desafiando as suposições não questionadas da época e estabelecendo uma abordagem rigorosa para a busca da verdade.

No campo da matemática, as inovações de Descartes na geometria analítica estabeleceram as bases para muitos desenvolvimentos subsequentes. O sistema de coordenadas cartesianas, que leva seu nome, é uma ferramenta fundamental na matemática moderna, usada em uma vasta gama de aplicações, desde a física até a engenharia e a ciência da computação.

No domínio da ciência, Descartes propôs uma abordagem metodológica para a investigação que permanece central até hoje. Ele insistiu na necessidade de evidência empírica, no uso da lógica e do raciocínio, e na rejeição de preconceitos e suposições não fundamentadas. Suas contribuições na anatomia e na fisiologia demonstram esse espírito de investigação rigorosa, mesmo quando algumas de suas teorias específicas se provaram incorretas à luz das descobertas científicas posteriores.

A influência de Descartes reverbera ainda hoje, mais de quatro séculos após seu nascimento. Seu pensamento informa não apenas a maneira como fazemos ciência, mas também a maneira como entendemos a nós mesmos e nosso lugar no mundo. As questões que ele levantou – sobre a natureza do conhecimento, a relação entre mente e matéria, e o método apropriado para a investigação científica – continuam a ser centrais para a filosofia e a ciência. Seu legado, portanto, é imenso e duradouro.

Finalmente, a história de René Descartes é um testemunho do poder das ideias e da capacidade humana de questionar, inovar e transcender os limites do conhecimento existente. Ao olharmos para trás e refletirmos sobre sua vida e obra, somos lembrados do potencial do pensamento humano e do progresso que pode ser alcançado quando nos atrevemos a duvidar, a perguntar e a explorar.

Para concluir, a vida e a obra de Descartes constituem marcos notáveis na história do pensamento humano. A abordagem inovadora e rigorosa que ele trouxe para a filosofia, a ciência e a matemática continua a ser uma inspiração para os pensadores de hoje, enquanto suas ideias e descobertas ainda desempenham um papel vital em muitos dos nossos campos de estudo.

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