Recurso para multa por parar na Faixa de Pedestre – Modelo 6

Muito respeitosamente venho até a esta Digníssima Comissão de  Julgamentos para  fazer- lhes o pedido de cancelamento desta multa imposta, pelo motivo de considerar que fui injustiçado no que diz respeito e que a mesma não condiz com a realidade dos fatos.

(Informações do recorrente) Nome completo do recorrente, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nºe do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, Registro de CNH nº, proprietário do veículo placa, cor, marca/modelo, licenciado na cidade de…, Categoria, Estado. 

Parar o Veículo na Faixa de Pedestres na Mudança de Sinal Luminoso Junta fotografias e alega não existir faixa de pedestres no local, a despeito da infração anotada.

ILUSTRÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA JARI DO (órgão de trânsito responsável pela multa) DO MUNICÍPIO DE           Eu (qualificação e endereço) venho respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, com fundamento na Lei nº 9.503/97, interpor o presente recurso contra a aplicação de penalidade por suposta infração de trânsito, conforme notificação anexa, o que faz da seguinte forma.

De acordo com mencionada notificação, o condutor de veículo de minha propriedade, um (caracterizar o veículo) parou o mesmo sobre a faixa de pedestres na mudança do sinal luminoso.

Assim, apontou-se violação ao Artigo 183 do Código de Trânsito Brasileiro. Entretanto, como se pode observar das fotografias anexas, não havia faixa de pedestres no local.

Dessa forma, a decisão imposta pela autoridade de trânsito deve ser cancelada por esta JARI, eis que desprovida de fundamentos sólidos. Ante o exposto, requer o cancelamento da penalidade imposta com a consequente revogação dos pontos de meu prontuário, protestando ainda pela produção de provas por todos os meios admitidos em direito e cabíveis à espécie, em especial a pericial e testemunhal.

Termos em que, Pede deferimento.

Recurso para multa por parar na Faixa de Pedestre – Modelo 5

Ilmo Srs. dessa comissão julgadora peço a compreensão e a analise dos Srs. no caso em questão.

(Informações do recorrente) Nome completo do recorrente, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nºe do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, Registro de CNH nº, proprietário do veículo placa, cor, marca/modelo, licenciado na cidade de…, Categoria, Estado. 

Informo aos Srs. que devido ao complicado fluxo de transito no devido local descrito e principalmente neste horário, infelizmente o trânsito parou de repente e eu sem nada poder fazer, olhei para trás e dei ré e como havia outro veículo atrás de mim, fui forçado a parar sobre a faixa de pedestres.

Só que neste ínterim o semáforo ficou vermelho, mas eu já estava saindo.

Sinto a necessidade de informar – lhes que se eu ficasse parado no meio do cruzamento seria pior ainda, porque além de complicar ainda mais o trânsito, eu estaria também infringindo o Código de Trânsito Brasileiro por fechar o cruzamento.

Devido a este detalhe; em meu ponto de vista; acho a penalidade injusta,

uma vez que fiz o possível para evitar um transtorno maior, com objetivo claro de não atrapalhar e assim tentar liberar o trânsito local.

Não estou querendo dizer com isso que sou um Santo e não cometo erros, mas neste caso fiz o possível para evitar este incidente.

Não foi por minha culpa que isto ocorreu e sim decorrência  de  uma situação imprevisível e inevitável. Com certeza o Sistema de Fiscalização Semafórica não tem como utilizar um pouco de bom senso em situações inevitáveis como foi este caso.

Diante do exposto peço aos Srs. o deferimento e cancelamento  da pontuação! Meu muitíssimo obrigado

Atenciosamente

Recurso para multa por parar na Faixa de Pedestre – Modelo 4

Eu                        venho respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, com fundamento na Lei nº 9.503/97, interpor o presente recurso contra a aplicação de penalidade por suposta infração de trânsito, conforme notificação anexa, o que faz da seguinte forma.

De acordo com mencionada notificação, o veículo que eu conduzia um VW FOX 1.6, com placa

                    , com a infração “Deixar de dar preferência a pedestres/veículo não motorizado na faixa a ele destinado”.

Assim, apontou-se violação ao Artigo 214 I do Código de Trânsito Brasileiro. Entretanto, venho alegar em minha defesa que eu realmente e inevitavelmente me vi forçada a parar sobre a faixa de pedestres, porque que quando o Agente Fiscalizador acenou para “parar”, eu já havia adentrado a Faixa de Pedestres. E com isso me vi forçada a ficar aguardando para poder atravessar e com isso, involuntariamente, posso ter atrapalhado a travessia de pedestres.

Não foi porque eu quis que isto aconteceu e sim um ato involuntário e inerente à minha vontade.  Acredito  que  não  posso  ser  penalizada,  por  este  acontecimento.  E  ademais, por esse motivo acredito que a infração imposta foi muito radical, porque poderia ser aplicado outro tipo de infração, como “Parar sobre a faixa de Pedestres”, que aí sim extinguiria

qualquer contradição a respeito, pois seria uma infração mais adequada com o ocorrido, embora eu argumentasse com o Agente, explicando-lhe o acontecimento, ele continuou intransigente e inflexível e implacavelmente lavrou a infração.

Dessa forma, a decisão imposta pela autoridade de trânsito deve  ser  cancelada  por  esta JARI, eis que desprovida de fundamentos sólidos.

Ante o exposto, requer o cancelamento da penalidade imposta com a consequente revogação dos pontos de meu prontuário, protestando  ainda  pela  produção  de  provas por todos os meios admitidos em direito e cabíveis à espécie, em especial a pericial e testemunhal.

Termos em que, Pede deferimento.

Recurso para multa por parar na Faixa de Pedestre – Modelo 3

Ilmo Srs. dessa comissão julgadora peço a compreensão e a analise dos Srs. no caso em questão.

(Informações do recorrente) Nome completo do recorrente, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nºe do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, Registro de CNH nº, proprietário do veículo placa, cor, marca/modelo, licenciado na cidade de…, Categoria, Estado. 

Informo aos Srs. que devido ao complicado fluxo de transito no devido local descrito e principalmente neste horário, infelizmente o trânsito parou de repente e eu sem nada poder fazer, olhei para trás e dei ré e como havia outro veículo atrás de mim, fui forçada a parar sobre a faixa de pedestres.

Só que neste ínterim o semáforo ficou vermelho, mas eu já estava saindo.

Sinto a necessidade de informar – lhes que se eu ficasse parado no meio do cruzamento seria pior ainda, porque além de complicar ainda mais o trânsito, eu estaria também infringindo o Código de Trânsito Brasileiro por fechar o cruzamento.

Devido a este detalhe; em  meu  ponto  de  vista;  acho  a  penalidade  injusta, uma vez que fiz o possível para evitar um transtorno maior, com objetivo claro de não atrapalhar e assim tentar liberar o trânsito local.

Não estou querendo dizer com isso que sou um Santo e não cometo erros, mas neste caso fiz o possível para evitar este incidente.

Não foi por minha  culpa  que  isto  ocorreu  e  sim  decorrência  de  uma situação imprevisível e inevitável. Com certeza o Agente de Trânsito poderia ter utilizado um pouco de bom senso em situações inevitáveis como foi este caso.

Diante do exposto peço aos Srs. o deferimento e cancelamento  da pontuação! Meu muitíssimo obrigado a todos!

Atenciosamente

Recurso para multa por parar na Faixa de Pedestre – Modelo 2

Eu                                        venho respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, com fundamento na Lei nº 9.503/97, interpor o presente recurso contra a aplicação de penalidade por suposta infração de trânsito, conforme notificação anexa, o que faz da seguinte forma.

De acordo com mencionada notificação, o veículo que eu conduzia, uma             ,

com  placa                  parou o mesmo sobre a faixa de pedestres na mudança do sinal luminoso.

Assim, apontou-se violação ao Artigo 183 do Código  de  Trânsito  Brasileiro.  Entretanto, venho alegar em minha defesa que as faixas no citado local estão apagadas, ou melhor, dizendo não estão possíveis de se visualizar, devendo esta respeitável Prefeitura repintar o local para que este tipo de multa não seja mais  aplicado  indevidamente,  cometendo injustiças com os condutores que por lá transitam

Dessa forma, a decisão imposta pela autoridade de trânsito deve  ser  cancelada  por  esta JARI, eis que desprovida de fundamentos sólidos.

Ante o exposto, requer o cancelamento da penalidade imposta com a conseqüente revogação dos pontos de meu prontuário, protestando  ainda  pela  produção  de  provas por todos os meios admitidos em direito e cabíveis à espécie, em especial a pericial e testemunhal.

Termos em que, Pede deferimento

Recurso para multa por parar na Faixa de Pedestre – Modelo 1

Muito respeitosamente venho até a esta Digníssima Comissão de  Julgamentos para  fazer- lhes o pedido de cancelamento desta multa imposta, pelo motivo de considerar que fui injustiçado no que diz respeito e que a mesma não condiz com a realidade dos fatos. OBS: (Se for defesa prévia, essa parte deverá ser assim: Ilustríssimo Sr Diretor do Departamento Estadual de Trânsito de (Nome da sua Cidade). (Apagar a parte que não for utilizada)

(Informações do recorrente) Nome completo do recorrente, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nºe do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, Registro de CNH nº, proprietário do veículo placa, cor, marca/modelo, licenciado na cidade de…, Categoria, Estado. 

Que  em  data de                     ,  às                horas, na                  , meu veículo foi

autuado por ter infringido o que dispõe o Artigo 181VII Ido CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. (Estacionar sobre a faixa de pedestres)

Que, entretanto tenho a alegar em minha defesa que não posso concordar com a aplicação da penalidade acima, tendo em vista o seguinte:

Que naquela data estava com duas pessoas idosas no interior do  veículo  e  como  não havia lugar para desembarcar as passageiras  e  encontrando-se  efetuando  policiamento no local, o Agente de Trânsito com nome             .

Necessitando parar por alguns minutos e como não havia outro local, foi solicitado ao referido Agente, autorização para estacionar por alguns instantes e após o seu consentimento, desci do veículo e desembarquei as duas senhoras e acompanhei-as até a porta do elevador e voltei alguns instantes após.

Quando regressei, o Agente que havia dado a autorização não mais se encontrava ocasião que tomei conhecimento que havia sido autuado por um Policial Militar.

Autuação esta que julgo ser injusta, pois estava autorizado e sabe-se que o Agente o fez, tendo em vista ter reconhecido a minha necessidade momentânea e segundo a própria Lei de Trânsito, o policial ou agente tem prevalência sobre qualquer sinalização,

conforme art. 89 INCISO I do CTB.

Artigo 80. A sinalização terá a seguinte prevalência:

I- as ordens do Agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; II ………………………………………

III………………………………………

Para COMPROVAR minhas alegações, solicito seja diligenciado junto ao Agente Guimarães, do efetivo da CET local, que poderá confirmar sobre a autorização que foi concedida a este motorista.

Diante das considerações descritas, peço aos Nobres Julgadores, o Deferimento desta multa imposta e a exclusão dos pontos em minha CNH.

Desde já, agradeço a atenção! Atenciosamente

———————

Recurso para multa por não indicação do condutor infrator – Modelo 3

ILMO. SR. SUPERINTENDENTE DA SET (SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO) DA CIDADE DE …..

AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO Nº …..

….., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de……. , portador (a) do CIRG n.º

….. e do CPF n.º ….., residente e domiciliado (a) na Rua ….., n.º ….., Bairro……. , Cidade

….., Estado…. , vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência interpor

DEFESA PRÉVIA

em face de

auto de infração nº ……….., referente ao veiculo …………, placa……. , licenciado no

município de………. , pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

PRELIMINARMENTE

Preliminarmente vem informar que o condutor no momento da suposta infração não era o proprietário do veículo e sim a Sra………………………………………………. , brasileira, solteira,

administradora de empresas, PORTADORA DA CNH Nº……… , cópia anexa, doc. nº

01, residente e domiciliada à………………. , nesta capital, donde vemos condutor

devidamente informado conforme preceitua o CTB. NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO

EM PRELIMINAR PROCESSUAL ARGÜI A NULIDADE NO AUTO DE INFRAÇÃO, PELOS SEGUINTES FUNDAMENTOS LEGAIS:

1º FUNDAMENTO – A autuação é nula, posto que, violou o Art. 37 – CAPUT da CONSTITUIÇÃO FEDERAL, que insculpiu, também, como princípio, A PUBLICIDADE dos atos administrativos e o Art. 5º- INCISO LV, também, da CONSTITUIÇÃO FEDERAL, que, por sua vez, insculpiu como princípios, em processo administrativo, o da AMPLA DEFESA e DO CONTRADITÓRIO.

Ora, a FUNÇÃO ADMINISTRATIVA, tem como objeto principal a regulação da conduta relacional com o Estado. Por este motivo a norma reguladora, quer seja expressa, literalmente, ou por via de signos, deverá ser, obrigatoriamente, tornada pública.

Ocorre, que IN CASU, INEXISTE NA NOTIFICAÇÃO DE AUTUAÇÃO DE INFRAÇÃO

(NAI) A DATA DE EXPEDIÇÃO o que prejudica a defesa do administrado haja vista a impossibilidade de saber se a mesma foi expedida fora do prazo legal de 30 (trinta) dias o que torna o auto de infração nulo, conforme determina o Art. 281, Parágrafo único, Inciso II, do CTB.

Ademais a RESOLUÇÃO 149 DO CONTRAN prevê no § 2º do Art. 3º:

“Art. 3º. À exceção do disposto no § 5º do artigo anterior, após a verificação da regularidade do Auto de Infração, a autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação dirigida ao proprietário do veículo, na qual, deverão constar, no mínimo, os dados definidos no art. 280 do CTB e em regulamentação específica.

………….

§2º. Da Notificação da Autuação constará a data do término do prazo para apresentação da Defesa da Autuação pelo proprietário do veículo ou pelo condutor infrator devidamente identificado, que não será inferior a 15 (quinze) dias, contados a

partir da data da notificação da autuação.” (sic. grifos nossos)

Não obsta mencionar que o Art. 284 do CTB determina, por sua vez, que conste na NAI a data expressa do vencimento para que se possa pagar a multa com desconto de 20% sobre o seu valor o que não acontece caracterizando, mais uma vez, a insubsistência do Auto de Infração, já que, o suposto infrator, fica impossibilitado de ser beneficiado pelo desconto legal por não constar na NAI a data limite para que se possa proceder o pagamento da infração.

É mister evidenciar que a lei determina que haja a DATA EXPRESSAMENTE e a falta desta não é suprida por qualquer outra maneira de delimitação temporal como acontece na NAI emitida pela SET.

Assim, a falta da data de expedição viola os princípios constitucionais da AMPLA- DEFESA e DO CONTRADITÓRIO, ALÉM DE HAVER EXPRESSA VIOLAÇÃO AO

PRINCIPIO ADMINISTRATIVO DA PUBLICIDADE o que torna o AIT nulo de pleno direito haja vista que a lei fala em

2º FUNDAMENTO – A Autuação é nula haja vista que, também, violou o Parágrafo único, do art. 281 do CTB que determina:

“Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código e dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de infração e aplicará a penalidade cabível. Parágrafo único. O Auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente: I- se considerado inconsistente e irregular; II- se no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação de autuação” (sic. grifos nossos)

Inúmeras são as irregularidades que ensejam a insubsistências do AIT em questão haja vista que houve INOBSERVÂNCIA ÀS FORMALIDADES EXIGIDAS PARA SUA LAVRATURA.

O Art. 280 do CTB determina quais sejam as informações necessárias que devem constar para formalidade da lavratura da autuação que são as seguintes:

“I- tipificação da infração;

  1. local, data e hora do cometimento da infração;
  2. caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros elementos julgados necessários à sua identificação;
  3. o prontuário do condutor, sempre que possível;
  4. identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento que comprovar a infração;
  5. assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do cometimento da infração.”

Esse Artigo foi regulamentado pela RESOLUÇÃO Nº 01 de 23/01/1998 DO CONTRAN, à qual estabelece que no Auto de Infração devem constar o mínimo de informações requeridas para sua lavratura, em seu ANEXO I, determina a referida Resolução que o Padrão de Informações Mínimas a ser utilizado para confecção de modelo de Auto é o seguinte:

Bloco 1- IDENTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO:

Código do Órgão Autuador e Identificação do Auto de Infração.

Bloco 2- IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO:

UF (Unidade da Federação); Placa e Município.

Bloco 3- IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR:

Nome; nº do Registro da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou da permissão para Dirigir; UF e CPF.

Bloco 4- IDENTIFICAÇÃO DO INFRATOR:

Nome; CPF ou CGC.

Bloco5- IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL E COMETIMENTO DE INFRAÇÕES:

Local da Infração; Data; Hora e Código do Município.

Bloco 6- TIPIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO:

Código da Infração; Equipamento ou Instrumento de Aferição Utilizado; Medição Realizada e Limite Permitido

Logo, da análise do AIT em questão conclui-se que a lavratura do Auto de Infração não obedeceu as formalidades exigidas pela Resolução nº 01 do CONTRAN, conforme faz prova cópia do AIT anexa, doc. nº 02 , pois que:

  1. Não houve a descrição correta e inequívoca da tipificação, conforme prevê o Bloco 6, ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN;
  • A descrição do local do cometimento da infração não obedeceu ao que determina o Bloco 5, ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN, uma vez que FALTA NO AIT O CÓDIGO DO MUNICÍPIO,;
  • Não há a identificação do Infrator nem do condutor do veículo, conforme prevêem os Blocos 3 e 4, ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN;
  • A identificação do veiculo, também, é insuficiente haja vista o que determina o Bloco 2, ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN; e
  • tampouco houve a correta identificação da autuação haja vista a desobediência aos padrões formais previstos no Bloco 1, ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN.

Ora, resta evidenciado que o AIT em questão É NULO DE PLENO DIREITO e não está apto à gerar efeitos como ato administrativo perfeito e acabado haja vista a não observância às formalidades exigida para sua lavratura, neste sentido leciona EDUARDO ANTONIO MAGGIO o que, MÁXIMA VÊNIA, se transcreve:

“Portanto, a tipificação da infração e o preenchimento do respectivo Auto, devidamente correto, tudo em conformidade com as normas e exigências legais acima mencionadas e que estão em plena vigência e que revogaram as anteriores ( vide art. 6º da Res. Nº 01/98- ONTRAN), devem ser rigorosamente umpridas e obedecidas, pois o não atendimento àquelas determinações legais será também motivo que justifica a interposição de recurso contra a autuação que estiver em desacordo, tendo em vista o que estabelece o artigo 281, parágrafo único, inciso I, do Código de Trânsito Brasileiro.”

MAGGIO, EDUARDO ANTONIO in Manual de Infrações e Multas de Trânsito e seus Recursos, 2ª ed. , Ed. Jurista, pp 122 e 123, 2002/SP

Assim, requer e espera o acolhimento das preliminares para que se arquive o AIT julgando-o insubsistente, conforme determina o parágrafo único, inciso I , Art. 281 do CTB, já referido.

DO MÉRITO

Por cautela, se diverso for o entendimento de Vs. Sas. quanto às preliminares no mérito vem dizer que a autuação, também, é nula de pleno direito pelos seguintes motivos:

1º ) – O Art. 208 do CTB correspondente à suposta infração, AVANÇAR O SINAL VERMELHO NO SEMÁFORO OU DE PARADA OBRIGATÓRIA , prevê como PENALIDADE MULTA.

Ora, a legislação não deixa margem para dúbias interpretações tipificando como

Neste sentido, faz-se mister informar que NUNCA HOUVE INFRAÇÃO, haja vista NUNCA TER HAVIDO O AVANÇO DE SINAL VERMELHO sendo que, o que ocorreu, na verdade, foi a passagem na MUDANÇA DO SINAL LUMINOSO, ou seja, NO SINAL AMARELO E NÃO NO VERMELHO havendo flagrante equívoco do agente atuador no momento da lavratura do auto de infração.

A LEI É CLARA E FALA EM AVANÇO DE SINAL VERMELHO E NÃO AMARELO PELO QUE A DISCRICIONARIEDADE DO AGENTE AUTUADOR NÃO CHEGA AO PONTO DESTE ESCOLHER QUAL A PENALIDADE DEVE SER IMPOSTA, ademais,

a legislação não prevê como infração passar na mudança do sinal luminoso, ou seja, NO SINAL AMARELO, o que verdadeiramente ocorreu.

Logo, resta evidenciado, mais uma vez, que o AIT está irregular e seu registro deve ser arquivado uma vez que, caso fosse de infração, deveria ter sido o veículo multado por ter passado na mudança do sinal luminoso, SINAL AMARELO, e não no vermelho.

2 º ) – Na constatação da infração verifica-se que não houve a autuação pessoal do condutor pela autoridade de trânsito haja vista a falta de assinatura no AIT pelo que, EVIDENTES SÃO AS FALHAS NA SUA LAVRATURA.

Ora, levando-se em consideração o aspecto subjetivo do ser humano falhas, erros e injustiças são constantes na lavratura do auto de infração, pelo que a presunção de veracidade e fé-pública, pertencentes à autoridade de trânsito na qualidade de agente da administração pública, não devem ser levados às últimas conseqüências,

Prova disso é que, in casu, NÃO HOUVE O AVANÇO DE SINAL VERMELHO , tendo passado o veículo na mudança do sinal luminoso, SINAL AMARELO, gerando multa por equivoco e falha do agente autuador, faltando qualquer prova, material ou testemunhal, em favor da Administração Pública em razão da falta de assinatura do condutor no auto de infração o que enseja a sua irregularidade.

Neste sentido milita EDUARDO ANTONIO MAGGIO:

” as formas e meios de constatação da infração, a qual uma vez constatada, será

autuada pelo agente fiscalizador da autoridade de transito que deverá fazê-la através de comprovação legal e correta, sem deixar dúvida quanto à sua lavratura, pois a não ser dessa forma, será objeto de contestação através de recursos administrativos e até mesmo, se for o caso, o de se socorrer ao Poder Judiciário Entretanto esse

embasamento legal para a autuação não quer dizer que feita essa, já estará absolutamente comprovada, correta e consumada para fins de aplicação da penalidade de multa pelo respectivo órgão de trânsito nos termos da lei. Neste aspecto, deve-se ressaltar, conforme já mencionamos também no tema 3, que a comprovação pelo agente da autoridade pode ter erros, falhas e até mesmo injustiças, pois o ser humano é passível desses comportamentos.”

MAGGIO, EDUARDO ANTONIO in Manual de Infrações e Multas de Trânsito e seus Recursos, 2ª ed. , Ed. Jurista, pp 119 e 120, 2002/SP

Logo, a autuação é INCONSISTENTE ante os preceitos legais de ORDENS CONSTITUCIONAL E INFRACONSTITUCIONAL, supra argüidos.

DOS PEDIDOS

Deste modo, argui para todos os efeitos legais quer na ORDEM ADMINISTRATIVA OU JUDICIAL, a nulidade do auto de infração, pelo que requer que seja julgado o auto INSUBSISTENTE sendo, por via de conseqüência, a multa anulada e anulados também os pontos no prontuário do suposto condutor infrator.

Pede Deferimento. Atenciosamente,

Local e data

Recurso para multa por não indicação do condutor infrator – Modelo 2

Prefeitura da Cidade de São Paulo Secretaria de Transportes

Departamento de Operação do Sistema Viário Recurso Administrativo de Multa de Trânsito Junta Administrativa de Recursos de Infrações

Local, data.

Eu,                                          ,   brasileiro,   portador  do  RG                                  CPF

                         ;  CNH- REGISTRO N.º                   ,  residente  e  domiciliado  na Rua

                         ,    CEP                  ,     na    cidade    de                            , vem mui respeitosamente, perante V. Ex.a., REQUERER, o DEFERIMENTO desta Multa lançada   irregularmente,   relativa   as   autuação   por   infração   de   Trânsito:   N.º

                           , Código de Enquadramento 50020, Art 257, Inciso 8, “Multa por não identificação de condutor infrator imposta à pessoa jurídica”.

DOS FATOS

Há mais ou menos 02 (dois) anos, adquiri este veículo da Loja de Automóveis

                                   , sendo que somente seria feito a transferência após o pagamento total do veículo financiado.

Acontece, entretanto, que a referida Loja não se encontra mais no local, sendo que, conforme informações no local, a loja já não existe mais naquele local, já há um bom tempo e também não deixou quaisquer informações sobre o seu paradeiro.

Porém, como o veículo estava financiado por Financeira, o pagamento foi sendo efetuado através de carnê                                                               .

Recentemente, consegui entrar em contato com a referida Loja, estabelecida em outro local e tive a insatisfação de saber que referido veículo foi autuado por infração de trânsito nesta cidade e não fui comunicado por isso e, portanto não foi me dado a chance de indicar o condutor.

PRELIMINARMENTE

Conforme se pode verificar, a referida autuação é de responsabilidade do proprietário, conforme especifica o Art. 257 § 2º do CTB e como à revelia deste requerente não transferiu a pontuação para meu nome. Acredito que não posso pagar por um erro que não foi por minha culpa e principalmente por não ter tido ciência em tempo hábil para a devida indicação.

Diante do exposto venho requerer providências no sentido de que esta multa, por favor, seja cancelada, por não estarem atrelados a este requerente.

Mesmo porque, luto com muita dificuldade para poder honrar com meus compromissos financeiros, pois estou pagando as prestações e ainda ajudo em minha casa, porque não tenho pai e minha mãe precisa de cuidados médicos.

Desde já, fico-lhes muito agradecido pela atenção. Atenciosamente,

Local e data

Recurso para multa por não indicação do condutor infrator – Modelo 1

Muito respeitosamente venho até a esta Digníssima Comissão de  Julgamentos para  fazer- lhes o pedido de cancelamento desta multa imposta, pelo motivo de considerar que fui injustiçado no que diz respeito e que a mesma não condiz com a realidade dos fatos. OBS: (Se for defesa prévia, essa parte deverá ser assim: Ilustríssimo Sr Diretor do Departamento Estadual de Trânsito de (Nome da sua Cidade). (Apagar a parte que não for utilizada)

(Informações do recorrente) Nome completo do recorrente, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nºe do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, Registro de CNH nº, proprietário do veículo placa, cor, marca/modelo, licenciado na cidade de…, Categoria, Estado. 

O requerente, acima qualificado como CONDUTOR e ATUAL PROPRIETÁRIO abaixo assinado, tem a alegar que:

Em sua defesa apela pela IRREGULARIDADE E NULIDADE DA MULTA onde consta a referida autuação, pelo seguinte motivo:

Ao procurar o DETRAN local para regularizar a documentação do referido veículo recebeu a informação da existência de débito referente a infrações de trânsito.

Após o levantamento da PESQUISA verificou-se que o débito referia-se às multas ora em recurso e tantas outras em recursos separados, pelo motivo:

“Multa por não identificar condutor infrator imposta à pessoa Jurídica”

Ocorre que quando o veículo foi autuado em data de                 , NÃO era de minha propriedade   e   estava  em   nome   de  terceiro  com a  Empresa                                      , que provavelmente conduzia o veículo e foi autuado pelo motivo exposto, conforme se COMPROVA através da Cópia da Pesquisa de Débitos em anexo, portanto, ao proprietário anterior deve ser imputada a responsabilidade pelas autuações ou penalidades impostas e as devidas conseqüências, daquela data para trás.

Como já visto, a infração de trânsito foi cometida em data muito anterior                                                  e o veículo somente passou a ser minha propriedade recentemente, ocasião em que busquei os meios legais para proceder à regularização de seus documentos e transferi-lo para o meu nome. Sendo que esta transferência se deu na data de

Como pode ser verificada, esta multa aconteceu antes da data em que houve a transferência, porém as multas “por não indicação de condutor”, apareceram, após ter efetuado a transferência do veículo em meu nome, na data de                                                                                                                 .

Dessa forma, deseja esclarecer o Recorrente, que não pode ser responsabilizado PELA MULTA OU PELA PONTUAÇÃO DECORRENTE, visto que comprovadamente, toda responsabilidade deve ser imputada ao legítimo infrator ou ao proprietário anterior do veículo.

Finalmente, considerando que a Administração, segundo a Carta Magna de 1988, deve orientar seus atos pela legalidade e moralidade e os atos que contiverem erros de responsabilidade da Administração devem ser corrigidos até “ex-officio”; vem requerer de V Sª que encaminhe ao órgão julgador, para apreciação, solicitando: Deferimento.

Atenciosamente

Local e data.

Recurso para multa por não dar a seta – Modelo 4

Muito respeitosamente venho até a esta Digníssima Comissão de  Julgamentos para  fazer- lhes o pedido de cancelamento desta multa imposta, pelo motivo de considerar que fui injustiçado no que diz respeito e que a mesma não condiz com a realidade dos fatos. OBS: (Se for defesa prévia, essa parte deverá ser assim: Ilustríssimo Sr Diretor do Departamento Estadual de Trânsito de (Nome da sua Cidade). (Apagar a parte que não for utilizada)

(Informações do recorrente) Nome completo do recorrente, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nºe do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, Registro de CNH nº, proprietário do veículo placa, cor, marca/modelo, licenciado na cidade de…, Categoria, Estado. 

multa imposta pelo motivo de que nas proximidades da referida multa, encontrava –

me no local quando fui autuada por não dar seta.

Acontece que o local é bastante movimentado e existe também uma  poluição visual

devido a inúmeras placas de sinalizações e de propagandas e que atrapalham a visualização

correta da sinalização de trânsito.

Cumpre – me informar aos Ilmos Srs., que devido ao montante de placas existentes,

dificultou – me visualizar a placa de sinalização que proíbe a referida manobra sem sinalização.

Quero lembrar que com toda certeza, esta manobra que realizei foi por motivos

totalmente alheio a minha vontade e conseqüentemente injustiçado por isto. Digo -lhes que

não fiz propositadamente esta manobra.

Diante do que foi exposto e baseado no Art. 89 § I e 90 do CTB, é que solicito aos Ilmos

Srs. o cancelamento da penalidade imposta e a exclusão da pontuação que a mesma gerou e

de antemão fico – lhes imensamente agradecida pela compreensão.

No aguardo do deferimento, Atenciosamente

Recurso para multa por não dar a seta – Modelo 3

Muito respeitosamente venho até a esta Digníssima Comissão de  Julgamentos para  fazer- lhes o pedido de cancelamento desta multa imposta, pelo motivo de considerar que fui injustiçado no que diz respeito e que a mesma não condiz com a realidade dos fatos. OBS: (Se for defesa prévia, essa parte deverá ser assim: Ilustríssimo Sr Diretor do Departamento Estadual de Trânsito de (Nome da sua Cidade). (Apagar a parte que não for utilizada)

(Informações do recorrente) Nome completo do recorrente, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nºe do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, Registro de CNH nº, proprietário do veículo placa, cor, marca/modelo, licenciado na cidade de…, Categoria, Estado. 

que só efetuei esta manobra no citado local devido a autorização do policial  de trânsito

que estava no local. Não poderia deixar de obedecer ao agente porque senão eu estaria

infringindo o Art. 195 do Código Nacional de Trânsito (Desobedecer às ordens e manadas da

autoridade de trânsito presente).

Cumpre – me mencionar que a existência desta multa deve ter se originado em erro de

comunicação entre os agentes de trânsito que estavam no local, pois um dos agentes havia

autorizado a manobra descrita, devido ao intenso trafego que havia a frente por

motivos de várias obras nesta citada via, e tudo indica e acredito  que  o  outro policial

inadvertidamente autuou-me e principalmente pelo motivo, do local estar muito congestionado neste horário.

Podem pesquisar sobre este dia que poderão constatar a veracidade das minhas

palavras e mesmo porque não está em meus hábitos cometer este tipo de infração.

Diante de todo este exposto, que retrata com fidelidade os reais  acontecimentos peço,

por favor, o deferimento desta multa! Muitíssimo  obrigado  a  todos!  Peço-lhes este

voto de confiança. Atenciosamente

Recurso para multa por não dar a seta – Modelo 2

Muito respeitosamente venho até a esta Digníssima Comissão de  Julgamentos para  fazer- lhes o pedido de cancelamento desta multa imposta, pelo motivo de considerar que fui injustiçado no que diz respeito e que a mesma não condiz com a realidade dos fatos. OBS: (Se for defesa prévia, essa parte deverá ser assim: Ilustríssimo Sr Diretor do Departamento Estadual de Trânsito de (Nome da sua Cidade). (Apagar a parte que não for utilizada)

(Informações do recorrente) Nome completo do recorrente, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nºe do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, Registro de CNH nº, proprietário do veículo placa, cor, marca/modelo, licenciado na cidade de…, Categoria, Estado. 

Por conseguinte, resta o Auto de Infração insubsistente e inconsistente, pois como

determina o Art.24,III do Código de Trânsito Brasileiro, cabe sim ao Poder Público a instalação

correta da sinalização não podendo o condutor responder por infrações quando a mesma se

encontra equivocada ou inexistente.

É de se admirar que  um  agente  fiscalizador  ou  agente  de  trânsito  não  conheça as

sinalizações.

Por esse motivo relatado peço deferimento e cancelamento desta multa.

Muitíssimo obrigado ! Atenciosamente

Sair da versão mobile