Confira receitas de sopas e caldos perfeitos para sair do básico

As estações mais frias do ano já chegaram, e não tarda para que os casacos e roupas mais quentes do armário sejam retirados. O mesmo vale para a cozinha: o frio é logo associado a comidas e bebidas mais quentes, perfeitas para aquecerem o corpo. E uma delas é a comida por excelência do frio. A sopa é aquela comida confortável e capaz de agradar diversos gostos pela diversidade de sabores.

Versatilidade é o ingrediente-chave

A sopa é um prato versátil. Pode ser muito requintada, utilizando ingredientes finos e mais sofisticados, como pode ser feita com o que se tem em casa, sem muitos preparativos. Legumes, carnes, macarrão e algumas leguminosas são os ingredientes que geralmente compõem o prato; contudo, ele permite que diferentes versões e combinações sejam criadas. 

Com criatividade, obtém-se um excelente prato

Outra vantagem da sopa é que pode ser feita com poucos utensílios. Por vezes, basta uma panela para que um excelente prato fique pronto. O segredo do sucesso, portanto, reside na boa escolha dos ingredientes e também na escolha inteligente das combinações. Por esta razão, é preciso conhecer os ingredientes que se tem à mão ou buscar receitas que fujam do básico. 

Cebola, alho e uma gordura são ingredientes basilares de sopas e caldos

O preparo básico de qualquer receita de sopa ou caldo começa por um bom refogado de cebola utilizando azeite ou manteiga. Ter uma panela de pressão pode ajudar no cozimento, principalmente dos ingredientes que precisam de mais tempo no fogo. No mais, alguns temperos auxiliam em torná-la mais saborosa: pimenta-do-reino, coentro, salsinha, cebolinha e alho-poró são boas escolhas. 

E, para sair um pouco da clássica canja de galinha e da sopa de legumes, algumas combinações são especialmente eficazes. Caldos mais encorpados geralmente levam batatas, couve-flor, abóbora ou mesmo mandioca, e saciam mais. Esses ingredientes, principalmente os mais ricos em amido, quando batidos e levados ao fogo, engrossam e recebem bem quaisquer temperos.

Creme de couve-flor ou brócolis é especialmente nutritivo

O creme de couve-flor, por exemplo, começa pelo refogado de cebola e alho, e logo adiciona-se a hortaliça na panela com um litro de água quente. Cozinhe por cerca de 30 minutos e depois bata no liquidificador, deixando antes esfriar um pouco. Em seguida, volte ao fogo até ferver, temperando a gosto. Está pronto para servir.

Adicione leguminosas para um prato mais proteico

Uma opção mais proteica pode ser a sopa de espinafre com grão-de-bico. Cozinhe o grão até ficar macio, o que leva cerca de 20 minutos na pressão. Escorra, mas reserve um pouco da água. Nesta água, adicione cenoura, abóbora descascada e cebola, cozinhando até ganhar a consistência de um purê. Junte então com o grão-de-bico e espinafre cortado e leve novamente ao fogo, temperando em seguida, e estará pronto.

A fusão da comida brasileira com a oriental

Um ingrediente pouco explorado na culinária brasileira em geral, ainda mais quando se trata de sopas e caldos, é o tofu. Fervendo cerca de dois litros de água, junte cebola, alho e ervilha em uma panela de pressão e tampe-a por 15 minutos. Tire a pressão e bata no liquidificador. Volte a mistura para a panela e adicione cerca de uma xícara de chá de tofu picado. Tempere com azeite e sal e deixe ferver mais um pouco. Em seguida, sirva quente.

Todos os pratos ficam mais gostosos se receberem um pouco de glutamato monossódico. O realçador de sabor auxilia no aumento da salivação e traz o gosto umami para a preparação. Agora que é sabido o que é glutamato monossódico, é só se beneficiar do sabor único do preparo. 

IPVA e licenciamento: diferenças, prazos, pagamentos e penalidades

Para quem possui um automóvel, saber do que se tratam essas obrigações é essencial para evitar dores de cabeça futuras

Os donos de automóveis precisam cumprir várias obrigações ao longo dos meses, mas o início do ano costuma ser uma data que preocupa muitos por conta do IPVA e do licenciamento. Apesar de serem impostos parecidos, e até mesmo com uma finalidade semelhante, eles são totalmente diferentes, e entendê-los pode evitar muitos problemas.

O que é o IPVA?

O IPVA é a abreviação de “Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor”, que é uma taxa obrigatória cobrada todos os anos. Esse imposto anual é estadual, e por conta disso, o valor pode variar entre regiões. O valor arrecadado fica a cargo do governo para onde será destinado. Geralmente, ele é destinado para demandas de saúde, educação e segurança.

A quantia a ser paga de IPVA é determinada com base na Tabela Fipe, por isso que geralmente essa demanda é atribuída ao termo “valor de tabela” ou “valor venal”. Neste caso, cada estado determina uma alíquota sobre quanto o carro vale. Além disso, também é o governo que decide como e quando essa quantia será paga. Hoje em dia, existem sites e ferramentas que podem ser usados para realizar este cálculo facilmente.

O que é o licenciamento?

Diferentemente do IPVA, o licenciamento é um procedimento necessário para conseguir o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) atualizado. Esse documento afirma que o veículo está de acordo com as normas de segurança do trânsito e meio ambiente do estado. O valor do licenciamento deve ser pago junto de possíveis débitos pendentes para regularização. Essa quantia é determinada por cada estado separadamente.

Quais são as diferenças?

Destino da arrecadação

Os valores arrecadados pelo IPVA são destinados ao estado, que decide como essa quantia será alocada, conforme dito anteriormente. Já a taxa de licenciamento é direcionada para os órgãos de trânsito que cuidam da fiscalização e manutenção das vias, como o Detran.

Período de pagamento

Mesmo que ambas se pareçam, elas possuem calendários diferentes, cujos prazos de pagamento são definidos pelos governos estaduais. O calendário do IPVA tem seu início em janeiro e vai até o final do ano. Esse prazo de vencimento é definido de acordo com o final da placa do veículo, portanto, cada automóvel possui um prazo específico para regularização.

O calendário de pagamento do licenciamento é divulgado sempre no início do ano, estipulando a data-limite para a arrecadação dessa taxa, antes de os juros começarem a incidir. Ele também estabelece o prazo para finalização do processo de renovação do CRLV. Não é raro as datas de ambos coincidirem, portanto, é essencial prestar atenção neste ponto.

Atualmente, a tecnologia favorece muito o dono de automóvel, já que é possível pagar licenciamento pela internet em poucos cliques. Além disso, existem algumas facilidades para pagamento do IPVA também.

E se não pagar?

Para quem não paga o IPVA, começam a incidir juros por atraso sobre o valor do imposto. Além disso, o não pagamento impede a realização do licenciamento e da transferência de propriedade. Em termos práticos, não é possível circular com o veículo nem mesmo vendê-lo.

Caso não ocorra o pagamento do licenciamento, não é possível finalizar o processo de regularização do CRLV, e o condutor fica sujeito a infração gravíssima. Em caso de parada pela Polícia Rodoviária, o motorista pode levar sete pontos na carteira, multa de R$ 293,43 e até mesmo a apreensão do veículo, dependendo do caso.

5 cuidados necessários para ter segurança com o gás de cozinha

Botijão de gás exige cuidados específicos; saiba como o posicionamento adequado previne vazamentos e riscos de explosão

O botijão de gás, apesar de ser um item familiar nas residências brasileiras, exige atenção especial para garantir a segurança de todos. Um vazamento, mesmo pequeno, pode ser perigoso para imóvel, moradores e até vizinhança. Existem alguns cuidados indispensáveis durante a instalação e manutenção que deixarão o uso ainda mais protegido. 

É necessário que o botijão de gás esteja em perfeito estado para evitar riscos de acidentes. No equipamento físico, por exemplo, não deve haver sinais de ferrugem ou amassados e o lacre de segurança precisa estar intacto. Outro ponto importante a ser reforçado é que os acidentes são de baixa probabilidade, desde que as recomendações sejam seguidas.

Botijão em local arejado: Não é aconselhado que o botijão de gás seja armazenado em espaços ou estruturas fechadas, como armários, por exemplo. Evite espaços sem ventilação natural e próximo de tomadas. O ideal é que o equipamento, incluindo registro e mangueira, fique em um ambiente externo, com um abrigo adequado para proteger da exposição a sol e chuva. 

Não faça extensões na mangueira do gás: As orientações técnicas é que a mangueira de ligação deve ser em plástico e transparente com uma faixa amarela, com a gravação da norma ABNT NBR 8613. Orienta-se que o botijão mantenha uma distância razoável do fogão, geralmente as mangueiras possuem 80 centímetros de comprimento. 

A mangueira do gás não deve ficar posicionada atrás do fogão, porque o calor durante a cocção pode danificar e causar vazamentos. É extremamente perigoso fazer qualquer alteração na mangueira, como extensões ou novas conexões; use sempre a original.

Certificação do INMETRO: Antes de comprar o botijão de gás ou qualquer outro item complementar, certifique-se que todos os produtos estão no prazo de validade e dentro do padrão de qualidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Ou seja, deve constar o selo de homologação, fixado junto da rosca de engate da mangueira, com informações sobre o fabricante também. 

Sobretudo, é fundamental estar atento ao uso do gás todos os dias, pois a chama do fogão laranja pode apontar que há algo errado, como combustão incompleta do gás, quantidade errada de ar na mistura ou gás de baixa qualidade. 

Posição do botijão de gás: Muitas pessoas têm o hábito de deixar o recipiente em posição horizontal, porém “deitar” o botijão não cumpre a finalidade de render mais e aproveitar o final do gás. O que acontece, é que pode prejudicar a integridade do equipamento e ocasionar o vazamento do gás, avariando o regulador de pressão. 

Dê atenção a ralos e interruptores: Indica-se que o botijão de gás fique a uma distância mínima de um metro e meio de tomadas, interruptores, instalações elétricas, ralos e grelhas de escoamento de água e esgoto. O fluido é mais pesado do que o ar, e, em caso de vazamento, caso se infiltre nesses locais e entre em contato com alguma faísca ou chama, pode causar explosões. 

Caso identifique algum vazamento, o primeiro passo é fechar o registro de gás e garantir que todos estejam em um local seguro, além de desligar o quadro geral de energia se ele estiver localizado em ambiente externo e distante do botijão de gás. Com as dicas, é possível assegurar maior vida útil ao botijão de gás, evitando riscos de acidentes. 

Conheça as vantagens do adestramento positivo para o seu cão

Treinamento pode ajudar pets a controlar distúrbios comportamentais e quadros de ansiedade, colaborando com a saúde mental dos cachorros

Conviver com um cachorro é uma experiência muito satisfatória que nos permite criar fortes laços de companheirismo. Os cães são animais muito leais e estão sempre felizes quando estão próximos de seus tutores — mas de início, nem sempre essa convivência pode ser fácil. Devido a traumas ou questões de personalidade, muitos pets podem apresentar um comportamento agitado e abalado por distúrbios psicológicos, principalmente no que diz respeito à ansiedade.

Cachorros muito ansiosos tendem a apresentar mais problemas comportamentais, consequentemente também apresentando uma certa dificuldade em seguir ordens. Para grande parte dos tutores, a melhor solução é investir em um adestramento positivo, um treinamento que visa ensinar o cão a se comportar ao recompensá-lo sempre que ele fizer uma coisa boa.

A medida costuma envolver o auxílio de profissionais especializados e colabora com a saúde mental do cão de diversas formas. Um cachorro adestrado se comporta melhor e segue ordens sem pestanejar; além disso, eles se sentem menos ameaçados no dia a dia e tendem a controlar melhor sentimentos como medo e ansiedade. Como resultado, é possível melhorar a convivência entre tutor e pet de uma forma totalmente segura e saudável.

Como funciona o adestramento positivo?

O adestramento positivo tem como principal objetivo educar um cão através de estímulos e recompensas. A tarefa de mudar o comportamento de um animal não é simples e exige bastante tempo e empenho; cada pet possui sua própria personalidade, então a forma como ele vai responder ao treinamento varia completamente.

A metodologia envolve presentear o animal com algo que ele goste, como uma forma de recompensa por ter obedecido um comando. Seja um petisco, um brinquedo ou somente carinho, os treinos tendem a repetir essas ordens continuamente, até que o cão finalmente entenda que agir daquela forma será benéfico para ele. A partir disso, ele passa a adotar esse comportamento de forma natural no dia a dia.

Da mesma forma que o cachorro é recompensado por acertar, ele também é punido quando comete erros. Diferente do que muitos podem pensar, isso não envolve nenhum tipo de maus-tratos ou agressões físicas, limitando-se a uma repreensão verbal em tom mais firme ou um esguicho de água no focinho, no caso dos cães mais agitados. Com isso, o pet entende quais ações lhe geram recompensas e quais resultam em punições.

Além do adestramento, também é importante manter acompanhamento regular com um profissional graduado na faculdade de veterinária, pois ele pode reforçar se a medida está gerando resultados e indicar complementos que ajudarão nesse processo. Com paciência e empenho, todo cão pode ter uma vida mais feliz e tranquila.

Carro inteligente: sistema combina tecnologia e sensores para auxiliar na direção 

Indústria automotiva avança com o sistema ADAS, que dispõe de sensores e softwares identificadores de riscos, prevenindo colisões e cansaço do motorista 

A indústria automotiva se beneficia cada vez mais dos avanços tecnológicos. Um dos exemplos mais notáveis ​​é o Sistema Avançado de Assistência ao Motorista (ADAS), que combina softwares e sensores para auxiliar e, em alguns casos, até mesmo intervir na direção, para prevenir acidentes.

O recurso, antes restrito a veículos premium, agora se torna mais acessível, presente inclusive em modelos básicos, que, além de airbags e freios ABS, podem se equipar com sistemas inteligentes. As fabricantes não medem esforços para contemplar carros com o que há de mais moderno em termos de segurança, reconhecendo a importância de proteger a vida de motoristas, passageiros e pedestres.

Por meio de uma rede complexa de sensores, o ADAS monitora o ambiente ao redor do veículo em tempo real, através de câmeras e radares. Por sua vez, os dispositivos captam os dados, os quais são processados ​​e interpretados, permitindo que o sistema identifique situações de risco e execute as ações adequadas. O sistema ADAS oferece diversas funcionalidades que auxiliam o condutor na direção, como:

  • Detecta a possibilidade de uma colisão com o veículo à frente e avisa o motorista, dando-lhe tempo para reagir.
  • Em caso de colisão iminente, o sistema freia o carro automaticamente, assim evita ou minimiza o impacto.
  • Informa ao motorista a presença de outros automóveis em seu ponto cego, ou seja, reduz o risco de acidentes em mudanças de faixa.
  • Mantém o veículo na faixa de rolamento, sem desvios involuntários.
  • Monitora o comportamento do motorista e identifica sinais de cansaço, alertando-o para fazer uma pausa.

Já se tornaram obrigatórios em diversos países alguns dos componentes que integram o sistema ADAS. Entre eles, destacam-se o limitador de velocidade inteligente, o sistema de manutenção de faixa e o detector de cansaço, aliados do condutor. Mas, além do essencial, leva a experiência de direção a um novo patamar. 

Câmeras estrategicamente posicionadas ao redor do veículo captam imagens em 360 graus, sendo responsáveis por proporcionar uma visão panorâmica do entorno. O controle de cruzeiro ativo, por sua vez, utiliza sensores de radar para ajustar automaticamente a velocidade do carro, e todas essas soluções podem ser testadas com carros por assinatura Chevrolet, entre outras marcas.

Em caso de acidente, o sistema de chamada eletrônica envia um alerta automático para os serviços de emergência, agilizando o socorro. O ADAS ainda reconhece sinais de alerta no trânsito, e identifica placas de velocidade e parada, ajustando o comportamento do veículo. Já os sistemas de assistência ao estacionamento facilitam as manobras em vagas apertadas, proporcionando maior comodidade ao motorista.

Motocross: velocidade e aventura em uma mesma modalidade de esporte

Descubra a história, os desafios e as dicas essenciais para iniciar na atividade que combina adrenalina e habilidade em circuitos off-road

Motocross é uma modalidade esportiva que combina velocidade, habilidade e adrenalina sobre duas rodas. Originado nos campos da Inglaterra, no início do século XX, o esporte rapidamente ganhou popularidade e se espalhou pelo mundo. As competições de motocross são realizadas em circuitos off-road, cheios de obstáculos naturais como rampas, curvas acentuadas e terrenos acidentados.

Sua história começa com o surgimento das primeiras motocicletas, no final do século XIX. Os primeiros eventos de motociclismo off-road surgiram como uma forma de demonstrar a robustez e a versatilidade das novas máquinas. Essas competições eram realizadas em terrenos rurais, onde os pilotos enfrentavam desafios naturais, como lama, pedras e colinas íngremes.

Com o passar do tempo, essas competições informais evoluíram para eventos organizados, e o termo “motocross” – uma combinação de “motorcycle” e “cross country” – começou a ser utilizado. Na década de 1930, o esporte já contava com regras estabelecidas e um número crescente de adeptos. Trata-se de uma modalidade vibrante e desafiadora que atrai pessoas em busca de emoção e aventura.

Como começar a praticar?

Para quem deseja iniciar no motocross, é essencial entender os fundamentos do esporte e seguir algumas orientações básicas. Primeiro, é necessário escolher uma moto adequada. As motos de motocross são diferentes das convencionais, pois são projetadas para suportar terrenos irregulares e altas velocidades – possuem suspensões reforçadas, pneus específicos e motores potentes.

Antes de adquirir a primeira moto, é recomendável que o iniciante faça um curso básico de pilotagem. Esses cursos geralmente são oferecidos por escolas especializadas em motocross e ensinam técnicas fundamentais, como postura correta, controle da moto e estratégias de segurança. 

Equipamento de proteção

Além disso, é importante familiarizar-se com o equipamento de proteção. Capacete, botas, luvas, colete de proteção e joelheiras são itens indispensáveis para garantir a segurança do piloto. A prática regular é crucial para o desenvolvimento das habilidades no motocross. 

As luvas de proteção, por exemplo, são essenciais para garantir uma boa aderência no guidão e proteger as mãos contra impactos. O colete de proteção, muitas vezes conhecido como “peitoral”, protege o torso de possíveis lesões causadas por pedras e outros detritos que podem ser projetados durante a corrida. 

Pista adequada

Após isso, procurar uma pista de treino adequada é o próximo passo. Existem muitas pistas em todo o Brasil, algumas inclusive oferecem aluguel de motos e equipamentos, facilitando a vida de quem está começando. Vale ressaltar que participar de treinos regulares ajuda a melhorar o condicionamento físico e a técnica de pilotagem.

Manutenção

Do ponto de vista daquilo que é essencial, investir em manutenção regular e em equipamentos de segurança influencia diretamente o desempenho e a segurança durante a prática do motocross. Realizar check-ups periódicos e substituir peças desgastadas garantem que a moto esteja sempre em perfeito estado de funcionamento.

Clubes de motocross

Uma opção para quem está começando também é participar de clubes e grupos de entusiastas, afinal, pode ser uma excelente maneira de trocar experiências, dicas e, claro, fazer novas amizades. O motocross, além de um esporte emocionante, é uma atividade que promove a socialização e o espírito de equipe.Outra opção interessante para iniciantes é participar de leilões de motos. Muitas vezes, é possível encontrar uma moto em leilão de excelente qualidade por um preço mais acessível do que no mercado convencional. Os leilões oferecem uma variedade de modelos e marcas, permitindo que o iniciante encontre a moto que melhor se adapta às suas necessidades e ao seu orçamento.

Saiba o que levar em conta quando se pensa em fazer uma graduação sendo mais velho

Embora a rotina não seja a mesma de quando mais jovem, pode ser uma ótima forma de entrar para uma área dos sonhos ou somente alavancar a renda

Conhecer e aprender são processos que devem ser levados para a vida toda. Enquanto a educação formal é limitada a uma certa idade, o processo de aprendizado segue indefinidamente. Contudo, o ensino superior é tido como o definidor do rumo da vida das pessoas, enquanto carreira profissional. Afinal, é quando, ao sair do ensino médio, a maioria dos jovens decide o que deseja ser profissionalmente.

Uma nova graduação pode mudar os rumos da carreira profissional

Porém, muitas vezes essa escolha se mostra equivocada no futuro, por diversas razões: insatisfação com a área, remuneração insuficiente, dificuldade em arrumar emprego, entre outras questões. Há também aqueles que passam a se interessar por outros ramos do conhecimento ou que sempre sonharam com um curso, mas não tiveram oportunidade, e tudo leva ao questionamento se vale a pena ou não fazer uma nova graduação estando mais velho.

Quem opta por estudar sendo mais velho não estará sozinho

Fazer uma segunda graduação sabidamente demanda esforço e disponibilidade de tempo e dinheiro, mas pode ser bem recompensadora. Dados do Censo da Educação Superior mostram que houve um crescimento expressivo de estudantes com mais de 40 anos nas universidades brasileiras. O salto de mais de 170% em 10 anos, de 2012 a 2021, representa que mais de 600 mil estudantes com mais de 40 anos estão matriculados no ensino superior.

O impacto na renda é muito positivo

Embora muitos enxerguem em uma nova graduação a chance de realizar um sonho, um dos principais objetivos é também a mudança de vida. Uma graduação pode mais que dobrar a renda de uma pessoa, diz a OCDE. Além disso, as portas do mercado de trabalho se abrem para novas possibilidades e a chance de conseguir um novo emprego aumenta bastante também.

É importante levar algumas questões em conta

Contudo, na prática, aumentam também as responsabilidades. Fazer uma faculdade exige tempo e também dinheiro. Portanto, é preciso saber encaixar bem o curso na rotina diária e também ter a certeza de que não atrapalhará o orçamento doméstico. Se for presencial, deve-se pensar nos deslocamentos e no tempo que passará estudando. Se for à distância, deve-se pensar como separar um tempo para os estudos em casa.

De qualquer forma, não existe uma regra de qual é a idade limite para se fazer uma segunda graduação. Embora alguns casos de etarismo tenham ficado famosos, de maneira geral os alunos mais velhos são bem recebidos em suas turmas. Sua experiência de vida e desejo de aprender são grandes incentivadores e certamente as pessoas ao redor se espelharão nesta atitude.

Com persistência, organização e dedicação aos estudos, o sucesso na empreitada está praticamente certo. É importante também se cercar de pessoas que incentivem a jornada, pois alguns momentos podem ser mais exigentes que outros, sejam elas colegas de turma, familiares ou amigos. Mas, no geral, o tempo passa bastante rápido e quando se vê, já está na hora de estar formado ou formada.

Interesse de brasileiros por home office em empresas internacionais aumenta, aponta estudo

A comodidade de atuar em casa e a possibilidade de fazer isso para empresas estrangeiras, sem sair do território brasileiro, tem sido uma tendência marcante no mercado de trabalho contemporâneo

Um recente estudo, intitulado “Futuro do trabalho: onde estamos e para onde vamos”, conduzido pela plataforma de inteligência Futuros Possíveis, em colaboração com o Grupo Boticário, revelou um aumento notável no interesse dos brasileiros em trabalhar remotamente para empresas internacionais. 

Os dados apontam que 78% dos entrevistados expressaram o desejo em oportunidades de home office oferecidas por empregadores estrangeiros, representando um crescimento significativo, em comparação ao ano anterior, com uma diferença de 8 pontos percentuais.

As áreas mais procuradas pelos profissionais são a de tecnologia, marketing, design, comunicação, desenvolvimento de aplicativos e softwares. Segundo a pesquisa, a remuneração de brasileiros que atuam em empresas estrangeiras representa uma média de US$ 2.600, o que corresponde a R$ 13.200 na cotação atual do dólar. Mas isso pode variar conforme a área, o cargo e o nível de experiência.

Essa possibilidade de profissionais trabalharem em organizações multinacionais estrangeiras é chamada de “fuga de cérebros do Brasil”.

O panorama do home office no mercado de trabalho atual

De acordo com uma pesquisa feita pela Bare International, 38% dos entrevistados atuam no regime home office. Entre eles, 70% ressaltaram que não gostariam de retornar ao modelo presencial.

Aos que se questionam sobre a efetividade do home office, o relatório “Pulse of the Profession 2024”, desenvolvido pelo Project Management Institute (PMI), demonstrou que a modalidade remota não prejudica a eficiência no trabalho. O estudo comprovou que 73,2% dos trabalhadores são mais habilidosos no modelo remoto, já o regime híbrido apresentou um índice de 73,4%.

Outro levantamento, desta vez realizado pela FGV, avaliou a produtividade dos profissionais entre 2021 e 2022. No primeiro ano, 21,6% das empresas que adotaram a atuação remota constataram um aumento na produtividade dos colaboradores. Já em 2022 esse número ampliou para 30%, o que corresponde a uma alta de 8 pontos percentuais.

As vantagens do home office

O interesse crescente pelo home office não é surpreendente, dado os diversos benefícios que essa modalidade de trabalho oferece. 

Para os trabalhadores, a possibilidade de trabalhar de casa proporciona maior autonomia, flexibilidade de horários e redução do tempo gasto em deslocamentos. Além disso, permite um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional. 

Como foi demonstrado, trabalhar em casa pode aumentar a produtividade, pois oferece um ambiente mais tranquilo e menos interrupções – basta investir em uma infraestrutura adequada, como uma cadeira ergonômica, equipamentos avançados, uma escrivaninha para o escritório, entre outros itens.

Já para as empresas o home office pode resultar em redução de custos operacionais, aumento da satisfação dos funcionários e acesso a um número mais amplo de talentos.

Conheça três métodos cientificamente comprovados para estudar com eficiência

Entenda como aprimorar o processo de aprendizagem e garantir bons resultados na hora dos testes 

Entre resumos, releituras e horas dedicadas a exercícios, estudantes que se preparam para vestibulares ou provas finais buscam a melhor estratégia para absorver o conteúdo. Mas qual método realmente funciona? Existe uma fórmula infalível para o estudo eficaz?

A ciência oferece insights valiosos nesse dilema. Adotar técnicas comprovadas cientificamente pode potencializar a aprendizagem, tornando-a mais eficiente e menos exaustiva, mas é essencial reconhecer quais dessas técnicas se adequa melhor ao seu próprio cérebro, maximizando assim os resultados obtidos.

Em um estudo recentemente divulgado no Brasil, a renomada neurocientista PhD Barbara Oakley ressalta a capacidade de aproveitar os achados da neurociência em prol do aprendizado. No entanto, enfatiza que o esforço individual continua sendo crucial, e compreender o funcionamento do cérebro durante o processo de aprendizagem pode revolucionar a abordagem aos estudos.

Com base em pesquisas e indicadores-chave, destacamos três métodos de estudo que foram cientificamente comprovados como eficazes para aprimorar significativamente os resultados na hora de estudar para provas.

1- Testes práticos 

Amplamente utilizada em diversas instituições preparatórias para vestibulares e concursos, a prática de resolver provas anteriores elaboradas pelos examinadores tem se mostrado altamente eficaz no processo de estudo. 

Ao responder às questões, os estudantes não apenas testam seus conhecimentos, mas também adquirem novas informações, as quais são assimiladas e organizadas durante a análise dos testes.

2- Estudo intercalado

Segundo pesquisadores, concentrar-se exclusivamente em uma disciplina na qual se tem dificuldade pode não ser a estratégia mais eficaz, destacando o estudo intercalado como uma abordagem aliada para uma aprendizagem mais eficiente.

Essa abordagem envolve a rotação de matérias, alternando entre disciplinas de ciências exatas e humanas, misturando diferentes tipos de conteúdo de maneira mais aleatória.

A pesquisadora Oakley enfatiza a importância de não ficar preso a apenas um conteúdo, especialmente se for aquele que representa maior dificuldade para o estudante. Segundo ela, essa abordagem não permite que o cérebro assimile as informações de forma eficaz.

3- Autoexplicação ou elaboração interrogativa 

Resumir textos ou criar mapas mentais são técnicas valiosas para organizar ideias, mas a elaboração interrogativa emerge como uma estratégia que potencializa a capacidade cognitiva do estudante, permitindo que ele reinterprete os conteúdos estudados com suas próprias palavras.

Este método incita o estudante a responder perguntas do tipo “por quê?”, estimulando reflexões que contribuem para a compreensão e internalização de informações que, de outra forma, poderiam passar despercebidas.

A elaboração interrogativa se destaca para candidatos que se preparam para exames como o concurso TSE Unificado e o ENEM, que incluem questões dissertativas e redação. 

Como melhorar a qualidade da aprendizagem 

Certas estratégias têm se destacado como fundamentais para potencializar o desempenho acadêmico. Entre elas, destaca-se a importância de uma rotina de sono adequada, a prática regular de atividades físicas e a adoção de uma alimentação balanceada. 

Embora possam parecer simples, esses três pilares desempenham um papel crucial no funcionamento cerebral, exercendo influência direta sobre os resultados alcançados no processo de aprendizagem.

Cozinha de fusão: o que é essa tendência e onde experimentar?

A fusion cuisine une culturas, ingredientes e receitas para criar novos sabores

A gastronomia é parte essencial de uma cultura. Os métodos de preparo dos alimentos e a mistura de ingredientes são características de cada tradição culinária e costumam seguir as práticas de seu povo, as formas de cultivo, a criação de animais, entre outros. 

Com as migrações ocorridas durante as Grandes Navegações e a troca de experiências possibilitada pela globalização, fragmentos culturais de todo o mundo atravessaram as fronteiras e se integraram em diferentes costumes. Um dos grandes exemplos deste processo na gastronomia é a diversificação da culinária japonesa.

Com a onda de migrações de japoneses para o Brasil entre as décadas de 1940 e 1950, os costumes culinários também foram trazidos ao país, porém, ao encontrar uma diferente cultura, gosto e produção de alimentos, a gastronomia japonesa adaptou-se aos hábitos brasileiros. Neste processo, elementos como cream cheese e frutas, por exemplo, foram integrados em pratos tradicionais do Japão e se popularizaram no país.

Atualmente, as cozinhas de fusão vão muito além da culinária japonesa e se dedicam em criar novos pratos e explorar sabores ao mesclar culturas e técnicas de preparo. A seguir estão alguns dos melhores restaurantes brasileiros, segundo o guia “100 Melhores Restaurantes do Brasil 2024”, realizado pela revista Exame, que trabalham com a fusion cuisine. Confira!

Nelita, São Paulo

O restaurante Nelita, comandado pela chef Tássia Magalhães, foi colocado pela revista Exame como o sexto melhor restaurante do Brasil. A proposta do restaurante é criada por pratos tipicamente italianos, com toques e ingredientes brasileiros preparados por uma cozinha inteiramente feminina. No cardápio, a cozinha de fusão fica clara no risoto de aspargos com radicchio, feito com arroz de altitude de Guaratinguetá, cultivado aos pés da Serra da Mantiqueira.

No menu de sobremesas, destaca-se o minitartalete de chocolate branco e limão, que conta também com acerolas vindas diretamente do sítio da mãe de Tássia, unindo a tradição italiana à brasileira. 

Manga, Bahia

Já no sétimo lugar da lista está Manga, um restaurante que tem como objetivo unir a Bahia e a Alemanha. Os chefs fundadores, Kafe e Dante Bassi – ela alemã e ele baiano –, unem suas experiências e culturas em um menu considerado inovador e ousado por críticos. O foco do restaurante é criar essa experiência única priorizando ingredientes frescos e técnicas de preparo caseiras realizadas em sua própria cozinha.

Ping Yang, São Paulo

O restaurante comandado por Maurício Santi é um ótimo exemplo de cozinha de fusão que celebra e respeita o tradicional, mas, ainda assim, o torna mais moderno e palatável ao público. Aberto em 2023, Ping Yang já foi considerado o 11º melhor restaurante do Brasil pelos críticos da Exame, por seu menu de inspiração tailandesa com sabores explosivos e bastante inovadores. Segundo a revista, este não é o restaurante ideal para quem busca uma culinária tailandesa tradicional. 


São diversos os estabelecimentos que apostam em inspirações de outras culturas para enriquecer e inovar os ingredientes tipicamente brasileiros, e há muitos restaurantes a serem explorados no país. Para visitá-los, vale a pena pesquisar aqueles que aceitam vale-alimentação, como uma facilidade no método de pagamento, e quais necessitam de reserva, afinal, experiências gastronômicas como essas podem ser concorridas.

Financiamentos ainda movimentam bilhões: veja as diferenças de cada um

Ao todo, o Brasil possui quatro modalidades, com regras específicas

Apesar de ser uma modalidade de pagamento antiga, o financiamento ainda segue movimentando uma alta quantia na economia brasileira. Só no ano passado, o crédito imobiliário finalizou com R$ 251 bilhões em concessões. Isso representa uma alta de 4%, em comparação com 2022.

Os resultados traduzem o que a população pensa e utiliza: o financiamento segue como uma das melhores opções para conseguir comprar um imóvel. Mas o que muitos podem não saber é que existem quatro modalidades disponíveis aos consumidores, e cada uma tem sua distinção. Ou seja, existem algumas diferenças que as pessoas precisam saber, principalmente se estão pensando em adquirir um bem.

SFH (Sistema Financeiro de Habitação)

Talvez, essa seja a mais popular entre os quatro tipos de financiamento. Uma grande vantagem, nesse caso, é que as pessoas podem utilizar recursos que estejam no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Um detalhe é que normalmente as instituições estabelecem taxas máximas de juros que vão ser cobradas ao longo de cada parcela. Ou seja, o comprador terá um teto máximo referente ao valor do imóvel para que ele não comprometa a renda por completo.

Além disso, parte do imóvel deve ser paga na entrada. Isto é, no mínimo 20%. Então, se uma pessoa vai comprar um apartamento de R$ 200 mil, precisa pagar obrigatoriamente R$ 40 mil de entrada. Mas isso pode aumentar, dependendo da análise de crédito de cada um.

Financiamento com a construtora

Financiar direto com a construtora é uma ótima opção para quem não tem quantia para dar de entrada. Então, o banco financia 80% do imóvel e a construtora financia os outros 20%.

Um detalhe importante envolve a correção pelo Índice de Custo da Construção (INCC). Isso significa que, durante as obras, o comprador precisa pagar taxas adicionais.

Programas habitacionais

Aqui entra também um grande facilitador, principalmente para as pessoas que recebem menos. Atualmente, o programa que está em vigor é o Minha Casa, Minha Vida.

Existem algumas regras, mas basicamente o comprador pode adquirir qualquer imóvel financiado que tenha valor de até R$ 350 mil. Mas a renda não pode ultrapassar R$ 8 mil ao mês. Neste caso, o programa dá descontos em taxas e em documentos.

Consórcio

O consórcio tem um funcionamento um pouco diferente das outras modalidades. Enquanto muitos compram um apartamento à venda e já pegam as chaves do imóvel, o consórcio tem outra forma de aquisição.

Ao longo dos meses, parcelas são pagas pelo interessado. A cada mês, acontece uma espécie de leilão, e cada pessoa dá um lance de valor específico. Quem der o maior lance leva a carta de consórcio, que pode ser usada para adquirir o imóvel.

Neste caso, o processo gera menos juros, mas os valores dos lances são confidenciais. Ou seja, o comprador só saberá o resultado depois que fizer a proposta.

Aposentadoria rural: saiba o que é e quais são os requisitos para solicitar

INSS garante aposentadoria híbrida por idade e tempo de contribuição a trabalhadores rurais, pescadores e garimpeiros, com requisitos específicos em cada modalidade 

Um dos modelos de aposentadoria que desperta dúvidas é o rural. Esse benefício, como o próprio nome diz, é destinado a trabalhadores rurais, pescadores, artesãos e garimpeiros. Diferentemente do trabalho urbano, as atividades no campo enfrentam jornadas com condições climáticas rigorosas de frio e calor, contato direto com agrotóxicos e estão mais propensas a acidentes. Por isso, as características da aposentadoria são mais específicas.

É verdade que a reforma da previdência de 2019 trouxe mudanças nas regras gerais da aposentadoria, mas os direitos do trabalhador rural estão garantidos com o acesso a diferentes modalidades do benefício pelo INSS. Por exemplo, aposentadoria rural por idade, por tempo de contribuição e aposentadoria híbrida. 

A legislação previdenciária divide estes trabalhadores em 4 grupos: segurado empregado, ou seja, aquele que exerce a função com vínculo empregatício. O trabalhador avulso é a prestação de serviços para diversos produtores rurais em atividades específicas, por intermediação de um gestor de mão de obra ou sindicato.

O contribuinte individual é aquele trabalhador que exerce a sua atividade rural por conta própria, de forma autônoma, sem qualquer vínculo de pessoa jurídica ou física. No último grupo, segurado especial, são pessoas físicas residentes em um imóvel rural que exercem seringa ou extrativismo vegetal, pesca artesanal ou assemelhada. 

Tipos de aposentadoria

A aposentadoria mais comum entre os trabalhadores rurais é por idade. Nessa modalidade, o trabalhador rural aposenta-se mais cedo que o urbano, e precisa cumprir o requisito mínimo de idade e mais o tempo de carência. A idade mínima para homens é de 60 anos; para mulheres, é de 55 anos. O tempo de carência é o mesmo para os dois sexos: 180 meses, e também é necessário estar trabalhando no campo quando solicitar o benefício. 

No caso do trabalhador que passou uma parte da vida em atividades urbanas e depois no campo, ou vice-versa, é a aposentadoria híbrida que se encaixa. A idade mínima para esse tipo de aposentadoria é a mesma designada aos trabalhadores urbanos, ou seja, 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com 15 anos de contribuição para os dois. 

O tempo de contribuição também pode ser utilizado para se aposentar. Em decorrência da reforma, essa modalidade está extinta para quem começou a contribuir após 13 de novembro de 2019. Para os demais, ainda existem regras que permitem a aposentadoria por tempo de contribuição. É necessário ter 35 anos de contribuição para homens, e mulheres precisam ter 30 anos de contribuição. 

É importante ressaltar que, mesmo sem contribuição ao INSS antes de 31 de outubro de 1991, o trabalhador que comprovar o exercício das atividades rurais antes dessa data terá o tempo de trabalho validado pela contribuição. 

Sair da versão mobile