Quem pode usar remédio para emagrecer?

Nos últimos meses, um boom do uso de remédios para emagrecer cresceu entre as pessoas

O uso de medicamentos para emagrecer sofreu um boom nos últimos meses. Segundo uma pesquisa feita pelo CFF e a Datafolha, cerca de 24% dos brasileiros assumiram ter feito uso de medicamentos assim. Muitos deles, como a semaglutina e a liraglutida, mostraram efeitos reais. Porém, nem todas as pessoas podem fazer isso e todo uso demanda muita cautela.

O principal objetivo é tratar a obesidade, reconhecida como doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como doença crônica. No mais, esses remédios não devem ser atalhos isolados. Uma alimentação saudável, acompanhamento de médicos especializados e uma rotina de exercícios físicos devem seguir juntos.

Como esses remédios agem no organismo?

Para entender quem pode usar, primeiro é preciso compreender como esse tipo de remédio costuma agir no organismo da pessoa. Esses remédios, que podem ser ingeridos de forma oral ou como canetas que emagrecem, surgem como uma forma de aumentar a saciedade e diminuir o apetite, o que gera a perda de peso.

Além disso, eles ajudam a retardar o processo de esvaziamento gástrico, o que traz a sensação de estômago cheio. Na parte neurológica, esses remédios para emagrecer ajudam a modular os sinais cerebrais ligados à fome, além de absorver a gordura ingerida. Esse combo gera perdas grandes de peso.

Alguns componentes, como o GLP-1 presente na liraglutida, ajudam no aumento da saciedade, diminuição da fome e nesse esvaziamento gástrico citado anteriormente. Outros componentes, como inibidores da lipase, funcionam como uma forma de reduzir a absorção de gordura no intestino. 

A escolha do que será usado ou aplicado deve ser feito por um médico, nunca por conta própria da pessoa que busca emagrecer. Apenas um profissional entende a melhor forma de adaptação ao organismo.

Quem pode utilizar remédios para emagrecer

Como dito anteriormente, não são todas as pessoas que podem usar remédios emagrecedores. A decisão sempre feita por opção médica pode ter algumas influências. Por exemplo, pode ser recomendado para pessoas que sofrem de obesidade, pois esses remédios podem ser aliados do processo.

Pessoas com sobrepeso ou comorbidades, se o médico recomendar, pode ajustar para doses menores e aplicar de forma saudável. Ou seja, não seguir o uso apenas por moda é essencial para que danos maiores à saúde não sejam causados. Definir metas e sempre checar a evolução clínica após o uso é muito adequado.

O uso precisa estar integrado a um plano de estilo de vida, com alimentação orientada e atividade física adequada ao perfil. Além disso, uma avaliação contínua e feita com cuidado ajuda a elevar a segurança e garantir, acima de tudo, a efetividade que é desejada em tratamentos assim.

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