Cabelo bonito

Cabelo bonito é resultado de alimentação saudável

Cenoura, fígado, amendoim e laranja são alguns dos alimentos que podem auxiliar no desejo de ter um cabelo bonito e saudável

Provavelmente todo mundo já ouviu a frase “você é o que você come”, mas apesar disso,  poucos se atentam ao fato dessa expressão ser uma verdade também para a aparência. Segundo o Ministério da Saúde, existe uma relação direta entre a alimentação e a estética do corpo, incluindo os cabelos.

Quando o assunto é saúde capilar, é normal que as pessoas pensem em produtos como xampus, cremes e condicionadores. Esses itens podem ajudar a melhorar a aparência dos fios, mas, sem uma alimentação saudável, eles são apenas um detalhe. Conforme a Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas, o segredo de um cabelo bonito está nos nutrientes fitoquímicos, antioxidantes, fibras, vitaminas e sais minerais. 

Todos esses compostos podem ser encontrados de forma natural e abundante em alimentos como cenoura, couve, fígado, peixe, azeite de oliva e laranja. Ao incorporar esses itens na dieta, a combinação entre produtos capilares e medicamentos como minoxidil pode se tornar a receita ideal para ter o cabelo dos sonhos. 

Quais alimentos podem ajudar na beleza dos fios? 

Fios sedosos, brilhantes, fortes e macios são o desejo da maioria das pessoas. Mas para alcançar essa meta, é preciso introduzir o consumo de alimentos específicos na dieta. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), existem ingredientes para auxiliar no fortalecimento, nutrição, crescimento e lubrificação dos fios. 

Alimentos ricos em vitamina A, por exemplo, são aliados para quem busca por um cabelo mais forte. Conforme aponta a SBD, nessa lista estão vegetais e frutas amarelos e verde-escuros, como cenoura, manga, mamão, cajá, caju, abóbora, acelga, espinafre, couve, entre outros. 

A cenoura é, inclusive, citada pela União dos Funcionários do Estado do Rio de Janeiro (UFERJ – Saúde e Bem-Estar) como um dos alimentos indispensáveis para quem se preocupa com a saúde capilar. De acordo com o órgão, além de fornecer vitamina A, esse ingrediente também possui betacaroteno, um antioxidante que combate a ação de radicais livres, evita a queda e perda do pigmento dos fios. 

No campo da nutrição dos cabelos, a SBD recomenda também a ingestão de alimentos com vitaminas do complexo B, como carnes, peixes, leite e cereais integrais. Já para o crescimento dos fios, a dica da sociedade é investir em ingredientes ricos em ferro, tais como o fígado, gema de ovo e vegetais com folhas escuras. 

Outro componente importante para o crescimento é o zinco. Esse mineral é recomendado pela UFERJ como um agente importante para o desenvolvimento e a reparação do cabelo. Conforme a instituição, a falta de zinco no organismo pode resultar em um cabelo fino, quebradiço e sem brilho. Amêndoa, castanha-do-pará e amendoim são alguns dos alimentos ricos em zinco. 

Em relação à lubrificação dos fios, a SBD explica que os protagonistas são alimentos com gorduras insaturadas como azeite de oliva, sementes de linhaça e chia. Ingerir esses itens ajuda no funcionamento das glândulas sebáceas que garantem a lubrificação do cabelo. 

Segundo a UFERJ, a inclusão de frutas cítricas e ricas em vitamina C na alimentação também é importante. Frutos como laranja, kiwi, tangerina, abacaxi e morango são necessários para a produção de colágeno, uma proteína que forma parte significativa da estrutura capilar. Além disso, a vitamina C é antioxidante e auxilia o corpo na absorção de ferro. 

Atenção ao consumo de alguns alimentos

Além de incluir novos alimentos na dieta, quem busca por um cabelo mais bonito e saudável também precisa ficar atento ao consumo excessivo de outros nutrientes. Conforme aponta a Secretaria de Saúde de Alagoas, a ingestão de refrigerantes, açúcares, frituras, farinhas brancas, produtos industrializados, carnes processadas e embutidos pode ser prejudicial à vigor dos fios. O consumo exagerado desses alimentos acelera o envelhecimento do cabelo e ainda aumenta o risco de doenças metabólicas, cardiovasculares e circulatórias.

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