Conheça três métodos cientificamente comprovados para estudar com eficiência

Entenda como aprimorar o processo de aprendizagem e garantir bons resultados na hora dos testes 

Entre resumos, releituras e horas dedicadas a exercícios, estudantes que se preparam para vestibulares ou provas finais buscam a melhor estratégia para absorver o conteúdo. Mas qual método realmente funciona? Existe uma fórmula infalível para o estudo eficaz?

A ciência oferece insights valiosos nesse dilema. Adotar técnicas comprovadas cientificamente pode potencializar a aprendizagem, tornando-a mais eficiente e menos exaustiva, mas é essencial reconhecer quais dessas técnicas se adequa melhor ao seu próprio cérebro, maximizando assim os resultados obtidos.

Em um estudo recentemente divulgado no Brasil, a renomada neurocientista PhD Barbara Oakley ressalta a capacidade de aproveitar os achados da neurociência em prol do aprendizado. No entanto, enfatiza que o esforço individual continua sendo crucial, e compreender o funcionamento do cérebro durante o processo de aprendizagem pode revolucionar a abordagem aos estudos.

Com base em pesquisas e indicadores-chave, destacamos três métodos de estudo que foram cientificamente comprovados como eficazes para aprimorar significativamente os resultados na hora de estudar para provas.

1- Testes práticos 

Amplamente utilizada em diversas instituições preparatórias para vestibulares e concursos, a prática de resolver provas anteriores elaboradas pelos examinadores tem se mostrado altamente eficaz no processo de estudo. 

Ao responder às questões, os estudantes não apenas testam seus conhecimentos, mas também adquirem novas informações, as quais são assimiladas e organizadas durante a análise dos testes.

2- Estudo intercalado

Segundo pesquisadores, concentrar-se exclusivamente em uma disciplina na qual se tem dificuldade pode não ser a estratégia mais eficaz, destacando o estudo intercalado como uma abordagem aliada para uma aprendizagem mais eficiente.

Essa abordagem envolve a rotação de matérias, alternando entre disciplinas de ciências exatas e humanas, misturando diferentes tipos de conteúdo de maneira mais aleatória.

A pesquisadora Oakley enfatiza a importância de não ficar preso a apenas um conteúdo, especialmente se for aquele que representa maior dificuldade para o estudante. Segundo ela, essa abordagem não permite que o cérebro assimile as informações de forma eficaz.

3- Autoexplicação ou elaboração interrogativa 

Resumir textos ou criar mapas mentais são técnicas valiosas para organizar ideias, mas a elaboração interrogativa emerge como uma estratégia que potencializa a capacidade cognitiva do estudante, permitindo que ele reinterprete os conteúdos estudados com suas próprias palavras.

Este método incita o estudante a responder perguntas do tipo “por quê?”, estimulando reflexões que contribuem para a compreensão e internalização de informações que, de outra forma, poderiam passar despercebidas.

A elaboração interrogativa se destaca para candidatos que se preparam para exames como o concurso TSE Unificado e o ENEM, que incluem questões dissertativas e redação. 

Como melhorar a qualidade da aprendizagem 

Certas estratégias têm se destacado como fundamentais para potencializar o desempenho acadêmico. Entre elas, destaca-se a importância de uma rotina de sono adequada, a prática regular de atividades físicas e a adoção de uma alimentação balanceada. 

Embora possam parecer simples, esses três pilares desempenham um papel crucial no funcionamento cerebral, exercendo influência direta sobre os resultados alcançados no processo de aprendizagem.

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